Noite de jazz Esloveno com Katja Sulc e Gypsy Jazz Club

Eslovênia e Brasil se juntam em parceria inédita, para apresentação única da renomada artista Katja Sulc com o jazz e choro dos brasilienses do Gypsy Jazz Club.  No dia 8 de dezembro, às 19h30, a música e cantora Katja Šulc se apresenta com o Gypsy Jazz Club, combinando o jazz e folk esloveno, no Teatro do CCBB Brasília. A entrada é gratuita, com retirada de ingresso e a classificação indicativa é Livre.

Conheça mais sobre Katja Šulc

Katja Šulc estudou música na Eslovênia e nos Estados Unidos. Ela lançou quatro álbuns de estúdio aclamados. O seu disco de estreia Mila (Sanje, 2008) apresenta a poesia de Mila Kačič, renomada atriz e poetisa eslovena, envolta em jazz melódico, pop e chanson. Twisted Delight (Celinka, 2013) é baseado nas letras originais de Katja escritas em workshops de poesia em Nova York. Alcançando desde dub hipnótico e soul até raízes de r’n’b e reggae, o álbum fez barulho e levou à indicação ao MTV European Music Awards. O terceiro álbum de Katja intitutlado Kamlisajlan (Casete México, 2016) apresenta poesia Romani dos Balcãs e da Europa Oriental.

Os poemas são escritos por Stahiro, Papusza, Rajko Djurić, Ali Krasnići, Luminiţa Mihai Cioabă e alguns poetas desconhecidos, executados em Romani e musicados em uma mistura de melodias folclóricas, mudanças simples de acordes e padrões repetitivos de ritmo de world music. Complexo e marcante, o álbum chegou a várias rádios internacionais (BBC, IMER, WFMU, RNE) e foi apresentado regionalmente e além, na Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, República Tcheca, Áustria, Itália, França, Marrocos, Portugal, Espanha, Turquia, Nepal, China, Estados Unidos, México, Guatemala.

A versão eletrônica do álbum Kamlisajlan remixed (Casete México, 2017) foi produzida um ano depois em colaboração com produtores estrangeiros e eslovenos estabelecidos. O último álbum de Katja Caricias (Casete México, 2021) é inspirado no México e em sua poesia. Tendo passado grande parte da última década no país, Katja homenageia a terra que a influenciou em tantos níveis, transformando em canções a experiência desta incrível jornada.

Conheça mais sobre Gypsy Jazz Club

O grupo é formado pelos músicos brasilienses Victor Angeleas (violão tenor e bandolim de 10 cordas), Pedro Vasconcellos (cavaquinho), Igor Diniz (contrabaixo acústico) e Eduardo Souza (violão manouche). Surgido em 2013, se caracteriza por mesclar o jazz manouche com a música brasileira, de onde vêm as influências e vivência musical dos integrantes. Em 2016 lançou um disco com o violinista norte-americano Ted Falcon, mesclando músicas autorais e clássicos mundiais. O bandolim e o cavaquinho representam uma novidade no gênero, pois são instrumentos não tradicionalmente utilizados no estilo, de forma a ampliar as possibilidades de variação de timbres e estética musical. A vivência dos integrantes do grupo com a linguagem do choro moderno de Brasília reflete-se diretamente em suas composições e arranjos. Em 2019, o álbum Menestrel venceu o prêmio na categoria Melhor Álbum Instrumental, do The Independent Music Awards 2019, com cerimônia realizada em Nova Iorque.

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