Lula e premiê japonês fazem conferência telefônica

Presidência do Brasil no G20 foi um dos temas do telefonema

Nesta quarta-feira (10), às 20:00, o Primeiro-Ministro Kishida Fumio realizou uma ligação telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por cerca de 30 minutos.

Durante a conversa, o Primeiro-Ministro Kishida afirmou que o Japão e o Brasil são “Parceiros Estratégicos e Globais” que compartilham valores fundamentais e expressou sua vontade de trabalhar em estreita colaboração para manter e fortalecer uma ordem internacional livre e aberta baseada no Estado de Direito e garantir um mundo onde a dignidade humana seja protegida. Ele também expressou agradecimento pela solidariedade do Brasil em relação aos danos causados pelo terremoto na Península de Noto neste ano.

Além disso, o premiê comentou que, em relação à Cúpula do G20 que o Brasil vai sediar este ano, o Japão fortalecerá a cooperação com o Brasil com base nos resultados da Presidência japonesa do G7 no ano passado e cooperará para o sucesso da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. O presidente Lula explicou as prioridades para o ano da presidência do G20 no Brasil e expressou suas expectativas em relação à cooperação do Japão.

Os dois líderes concordaram em cooperar nas áreas de meio ambiente, mudanças climáticas e combate à fome e à pobreza. Eles também confirmaram que considerarão várias formas de fortalecer as relações econômicas, incluindo uma maior promoção do comércio e do investimento.

Por fim, ambos trocaram opiniões sobre a cooperação na arena internacional. Além disso, concordaram em trabalhar em estreita colaboração como membros do G4 na reforma do Conselho de Segurança da ONU.

As informações são da embaixada do Japão.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.