Japão oferece bolsas para professores e universitários

Brasília, 20 de janeiro de 2020    Japão oferece bolsas para professores e universitários

 Estudantes e profissionais da educação brasileiros interessados em estudar no Japão têm uma oportunidade de realizar esse sonho de graça. Até 21 de fevereiro, estão abertas as inscrições para as bolsas do Ministério da Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia do Japão (MEXT).

Os programas de auxílio, oferecidos pelo governo japonês desde 1954, já beneficiaram mais de 100 mil estudantes de todo o mundo.Os benefícios proporcionados para os bolsistas incluem os custos integrais de passagem aérea para o Japão, além de isenção de taxas acadêmicas e uma ajuda de custos mensal suficiente para se manter no país durante o período do programa.

Neste início de ano, o MEXT abre a seleção para três tipos de oportunidades: um programa de treinamento voltado para professores e outros profissionais de escolas de Ensino Fundamental e Médio; e dois cursos de imersão em cultura e língua japonesa, abertos a universitários com descendência japonesa e a estudantes do curso superior de Letras Japonês.

O programa de Treinamento de Professores tem como objetivo promover pesquisas na área de educação escolar. Durante o período de um ano e meio, o bolsista é convidado a conduzir estudos em conceituadas universidades japonesas, a fim de buscar aprimoramento profissional e, posteriormente, aplicar os conhecimentos adquiridos em seu trabalho nas escolas brasileiras.Podem se inscrever professores e outros profissionais do Ensino Fundamental ou Médio, de instituições públicas e particulares, com experiência mínima de cinco anos. Os candidatos também devem ter ensino superior completo e até 35 anos incompletos.
O processo seletivo inclui uma prova de língua japonesa e outra de língua inglesa, além de uma entrevista. Aqueles que não comprovarem conhecimento suficiente do Japonês poderão fazer aulas no início do programa, no Japão, a fim de frequentar aulas nesse idioma. 

Cultura e Língua Japonesa

O MEXT oferece, ainda, dois programas voltados para universitários que desejam se aprofundar nos estudos da língua, literatura e cultura japonesas. São duas categorias de bolsas: uma para estudantes do curso de Letras com habilitação em Língua Japonesa, e outra para descendentes de japoneses que estejam cursando qualquer graduação universitária.O programa de Cultura e Língua Japonesa tem duração de um ano, período no qual o aluno terá a oportunidade de frequentar aulas em uma universidade japonesa.

O bolsista pode optar entre pesquisar o desenvolvimento da língua japonesa ou a vida e a cultura japonesas, sempre com o outro tema estudado de forma suplementar.A seleção desses programas também inclui uma prova de língua japonesa e uma entrevista. Mas o candidato deve apresentar, ainda, alguma prova de conhecimento do idioma japonês, como testes de proficiência ou certificados de conclusão de estudos em instituições de língua japonesa. A idade máxima para a inscrição é de 29 anos. 

Inscrições

As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas diretamente junto à representação diplomática responsável pela região de residência do candidato.

A Embaixada do Japão no Brasil recebe apenas a documentação de moradores do Distrito Federal, Goiás e Tocantins. Os candidatos de outras regiões devem procurar o consulado local para obter informações sobre o procedimento. 

Para mais informações sobre os programas de bolsas de estudos, acesse: https://www.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/bolsas_programas.html 

Para informações de contatos das representações diplomáticas do Japão no Brasil, acesse:https://www.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/enderecos_uteis.html
Embaixada do Japão

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.