Árabes compram menos carne de frango brasileira em janeiro

O bloco dos países árabes comprou 97,952 mil toneladas de carne de frango brasileira em janeiro. O número é 3,5% menor do que as compras no mesmo mês de 2019. Os dados se referem a todos os produtos de carne de frango, entre in natura e processados, e foram divulgados nesta quinta-feira (06) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Entre os principais compradores árabes, a Arábia Saudita teve queda de 9% nas compras de janeiro frente ao mesmo período do ano passado, totalizando 35,15 mil toneladas do produto. Os Emirados Árabes Unidos, segundo maior comprador do bloco em volume, apresentaram um recuo maior, de 18% na mesma comparação. O volume embarcado ao país foi de 21,10 mil toneladas.

No total, o Brasil exportou um total de 323,8 mil toneladas em janeiro, 15% a mais do que no mesmo mês de 2019. As receitas também cresceram no mesmo comparativo, desta vez em 16,5%. O saldo dos embarques deste janeiro foi de US$ 529,1 milhões.

“O mercado internacional segue pressionado, o que se reflete em preços maiores em relação ao registrado em 2019. O mix de produtos enviado para mercados com maior valor agregado como Japão, China e União Europeia também favoreceram o desempenho mensal”, relatou em nota Francisco Turra, presidente da ABPA.

A China, principal destino das exportações brasileiras, respondendo por 19,8% do total, importou 62,7 mil toneladas apenas no primeiro mês do ano. O volume cresceu 87% em relação ao mesmo período de 2019.

Outro importante mercado, o Japão, que tem participação de 10% nas exportações, comprou 31,9 mil toneladas. O volume é 17% maior na comparação com janeiro de 2019. Já os embarques à União Europeia cresceram 22% segundo o mesmo comparativo, atingindo 18,1 mil toneladas no primeiro mês deste ano.

Fonte: Anba

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.