Aprovado pela CREDN o texto do Acordo de Cooperação Técnica Brasil – Paquistão

Nesta quarta-feira, 29, a CREDN aprovou o texto do Acordo de Cooperação Técnica assinado por Brasil e Paquistão, em 6 de agosto de 2018, ao acolher o parecer do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), favorável ao instrumento. Pelo acordo, os dois países pretendem firmar novas iniciativas de cooperação técnica em diversas áreas, tais como agropecuária, saúde, educação, e formação profissional, entre outras.

Chinaglia assinalou que, de acordo com o Itamaraty, os programas e projetos serão implementados por meio de Ajustes Complementares, em que serão definidas quais instituições serão executoras dos programas, projetos e atividades a serem desenvolvidos, assim como os órgãos coordenadores e os componentes necessários à devida implementação dos mesmos, podendo deles participar instituições, tanto do setor público, quanto privado, bem como organismos internacionais e organizações não-governamentais de ambos os países.

“Brasil e Paquistão mantêm reuniões regulares de consultas políticas, nas quais dialogam sobre iniciativas bilaterais e trocam impressões sobre temas de interesse global. Além disso, os dois países mantêm tradicionalmente diálogo fluido em foros multilaterais econômicos, especialmente no que diz respeito à agricultura”, explicou o deputado.

Segundo dados do governo brasileiro, o intercâmbio comercial entre os dois países, em 2018, foi de US$ 538,76 milhões, com exportações brasileiras no valor de US$ 471,71 milhões e importações de US$ 32,05 milhões. Do lado brasileiro, os principais produtos exportados foram soja, algodão e óleo de soja, estando as importações brasileiras do Paquistão lideradas por instrumentos e aparelhos médicos, odontológicos e veterinários, assim como por tecidos de algodão.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.