Turquia comemorou no dia 29 de outubro o dia da Independência, Confira o discurso do Presidente Tayip Erdogan e a recepção na Embaixada

FOTOS: Fabiana Ceyhan e Daniel Patriota

 

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A história de 29 de outubro:

Mustafa Kemal Atatürk (Salônica1881 — Istambul10 de novembro de 1938) foi um oficial do exércitoestadistarevolucionário e fundador da República da Turquia, assim como o seu primeiro presidente.

Mustafa Kemal se estabeleceu como um líder militar extremamente capaz e inteligente enquanto servia como comandante de divisão na Batalha de Galípoli. Posteriormente lutou com bravura nas frentes de batalha da Anatólia e Palestina, conquistando algum renome para si durante a Primeira Guerra Mundial.Com a derrota sofrida pelo Império Otomano nas mãos dos Aliados, e os planos subsequentes para a partilha de seu território, Mustafa Kemal liderou o Movimento Nacional Turco naquela que se se tornaria conhecida posteriormente como a Guerra de Independência Turca; após estabelecer um governo provisório em Ancara, derrotou as forças enviadas pela Tríplice Entente. Suas campanhas militares bem-sucedidas asseguraram a liberação do país e a proclamação da república no lugar do antigo governo imperial otomano.

Como primeiro presidente da Turquia, Atatürk embarcou num ambicioso programa de reformas políticas, econômicas e culturais. Um admirador do iluminismo, Atatürk procurou transformar as ruínas do Império Otomano numa nação-Estadodemocrática e secular. Os princípios das reformas de Atatürk costumam ser chamados de “kemalismo“, e continuam a formar a fundação política do Estado turco moderno.

 

Turcos no Brasil , O Consulado em São Paulo e a Embaixada em Brasília também comemoraram o evento em uma recepção a sede da Embaixada, organizada pelo Embaixador Ali Kaya  e Diplomatas.A festa em Brasília foi organizada no dia 25 de outubro, já os Turcos celebraram ontem a  intervenção de Ataturk na História que mudou inclusive o Alfabeto da língua Turca que á epoca era o alfabeto árabe e hoje é o alfabeto latino .

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, dirigiu suas palavras aos convidados da recepção realizada ontem à noite na ocasião do Dia da República, 29 de outubro, no Complexo Presidencial.

“Bem-vindos à casa do povo, o Complexo Presidencial”, foram as primeiras palavras da mensagem do Presidente Erdogan, que descreveu a República da Turquia como “o nascimento da última árvore da nossa tradição do estado milenar enraizado na terra em 1923”.

“Depois de 94 anos, a República da Turquia continuou a progredir e crescer e foi caracterizada pela confiança, paz e esperança em uma ampla área”, afirmou.

Erdogan acredita que “a Turquia será a determinante do próximo quarto de século, até o meio século”.

O presidente deixou claro que “o desenvolvimento da Turquia em cada campo está incomodando certas esferas”.

“Estamos fazendo fracassar todos os ataques e armadilhas ininterruptas que estão à frente com a ajuda de Allah e o apoio de nosso povo.Graças a Deus, nenhum dos projetos e scripts que foram bem-sucedidos a nível global e regional se reuniram em nosso país “.

Erdogan disse que “aqueles que ficam atrás da Turquia não conseguiram entender a herança, a experiência e a força de milhares de anos”.

“A Turquia é um estado que serviu de modelo para os estados do mundo com sua experiência de séculos. Aqueles que pensavam que o povo turco era simplesmente 80 milhões de compatriotas, não conseguiam perceber centenas de milhões de nossos irmãos que rezam com a gente e que dirigiram seus olhares emotivos para nosso país “.

Em relação aos dados econômicos, o presidente estava convencido de que a taxa de crescimento chegará a 7% no final de 2017, uma vez que o índice se traduziu em 5,1% no primeiro trimestre.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.