Setur e Abear investem na imagem dos 60 anos de Brasília

Parceria entre a Secretaria de Turismo e a Associação Brasileira das Empresas Áreas quer estimular o movimento na cidade em 2020

A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça (C), e a equipe da Setur-DF recebem Eduardo Sanovicz, presidente da Abear |Foto: Luís Tajes/Setur-DF

A preparação para os 60 anos de Brasília já começa a movimentar os mercados, inclusive o da aviação. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur), vai lançar um calendário de eventos sobre o cenário econômico e a conjuntura cultural para celebrar o aniversário da capital federal e incentivar o turismo na cidade.

Para tratar do assunto, a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, se reuniu com o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Para a Abear, Brasília não é apenas o coração geográfico ou político-institucional do país. Desde 2014, com a renovação do aeroporto e a implantação da política de redução do ICMS sobre o querosene de aviação, adotamos Brasília como um hub para o país. Naquele primeiro ano, ampliamos o número de voos em 230 frequências semanais e, desde então, esse volume só aumenta. Brasília tem um grande peso estratégico na viabilização da conectividade do Brasil e reconhecemos isso com essa iniciativa de celebrar os 60 anos. Queremos estar junto com o governo e com a população da capital nessa comemoração”, afirmou Sanovicz.

Com a iniciativa, a Abear vai desenvolver atividades corporativas para tratar do tema que envolve conectividade. O Aeroporto Juscelino Kubitschek é o terceiro maior do Brasil em movimentação internacional de passageiros e o maior hub (ponto central de operações de voos comerciais) doméstico do país. “Sem dúvida, ter o apoio da Abear, que contempla todas as companhias aéreas do Brasil, é uma grande conquista para nossa cidade. Teremos uma comemoração de alto nível e que vai ficar marcada na história, da forma como a capital merece”, reforçou Vanessa.

Em 2019, o Aeroporto de Brasília foi premiado como o melhor do Brasil. O título foi dado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), após pesquisa realizada com mais de 80 mil passageiros ao longo de 2018, que levou em conta fatores como eficiência durante o check-in, conforto e restituição de bagagem, entre outros. De acordo com a pesquisa, entre os destaques positivos feitos pelos passageiros estão a cordialidade e prestatividade dos funcionários, além do tempo de fila na emigração. Brasília também tem o terminal com a melhor Sala VIP da América Latina,  segundo ranking da Priority Pass.

Desde que foi reduzida a alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação, atualmente entre 7% e 12%, Brasília elevou em 66% a oferta de conexões internacionais, passando de seis para dez voos. Até maio, a capital operava viagens diretas para Miami, Orlando, Punta Cana, Lisboa, Panamá e Buenos Aires. Já em junho, teve início a ligação com destino a Cancún (México), em outubro foi a vez de Santiago (Chile), em novembro Lima (Peru) ganhou um voo e, em dezembro, Assunção (Paraguai).

Turismo em Brasília

Com uma diversificada rede hoteleira que oferece quase 40 mil leitos, Brasília tem variedade de opções de lazer, gastronomia, compras, atividades culturais, exposições, parques, vida noturna e criatividade.

Considerada o terceiro  polo gastronômico do Brasil, Brasília foi a primeira colocada em uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo do Brasil sobre a aprovação dos turistas estrangeiros. Os restaurantes da capital federal tiveram 97,7% de aprovação. O prêmio Travellers’ Choice 2018, organizado pelo Trip Advisor, concedeu à cidade a segunda colocação na categoria “destinos em alta” na América do Sul.

  • Com informações da Setur

Fonte: Agencia Brasilia

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.