Retrospectiva: ano de 2021 foi marco na chamada nova corrida espacial

2021 foi um marco na chamada nova corrida espacial. A disputa entre bilionários deu origem a um novo modelo de exploração do espaço.

No dia 11 de julho, uma nave da empresa Virgin Galactic, de Richard Branson, fez um voo até um pouco antes da chamada borda do espaço – a marca de 100 quilômetros da superfície da terra. Seis tripulantes, entre eles o próprio Richard Branson, estavam no voo. Branson inaugurou as viagens turísticas ao espaço.

Nove dias depois, em 20 de julho, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, viajou por dez minutos a bordo de uma nave construída pela empresa dele, a Blue Origin. Bezos, o irmão, uma aviadora de 82 anos e um estudante de 18 anos fizeram o primeiro voo para fora da órbita da terra sem um piloto e com todos os tripulantes sendo civis.

Já em setembro, a SpaceX, de Elon Musk, decolou para um voo só com civis no espaço. Foram três dias dando voltas ao redor da terra. Depois do programa Apollo, essa foi a viagem com humanos que chegou mais longe. A missão teve quatro tripulantes, entre eles o bilionário Jared Isaacman. Elon Musk não viajou com eles.

Em outubro, outra corrida chamou atenção: a do primeiro filme gravado no espaço. A Rússia venceu Hollywood e enviou, no dia 5 de outubro, a atriz Yulia Peresild e o diretor Klim Shipenko, junto com um cosmonauta, a bordo de um foguete Soyuz. Eles passaram 12 dias na Estação Espacial Internacional para gravar o primeiro filme de ficção no espaço.

Alguns dias depois foi a vez de William Shatner, o eterno Capitão Kirk, de Jornada nas Estrelas, ir ao espaço. Ele e mais três pessoas voaram numa cápsula da Blue Origin, sem piloto. Aos 90 anos, Shatner se tornou a pessoa mais velha a ir ao espaço. A viagem dele virou um documentário.

Fonte: Agencia Brasil

Compartilhe

Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.