Prêmio Zayed de Fraternidade Humana abre inscrição

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Zayed de Fraternidade Humana, promovido para reconhecer pessoas e entidades que trabalham para promover a solidariedade e a fraternidade no mundo. Podem concorrer pessoas de todas as origens e de qualquer lugar do globo, segundo informações divulgadas pela organização, que fica nos Emirados Árabes Unidos.

Desde 2019, o prêmio já reconheceu indivíduos e instituições de 11 países que atuam em áreas como saúde, educação, desenvolvimento comunitário, refúgio, empoderamento de jovens e mulheres, entre outras. Podem participar acadêmicos, chefes de organizações não governamentais (ONGs), líderes espirituais, membros de governos, entre outras personalidades influentes. O prêmio será de US$ 1 milhão.

As inscrições abriram nesta segunda-feira (3) e vão até 1 de outubro deste ano. A premiação será entregue no dia 04 de fevereiro de 2025, Dia Internacional da Fraternidade Humana, em cerimônia em Abu Dhabi, no Memorial do Fundador.  O prêmio celebra o legado, liderança e esforços humanitários do fundador dos Emirados, o falecido xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, ao qual o nome da premiação se refere.

Fraternidade: papa e imã

O Prêmio Zayed para a Fraternidade Humana é concedido pelo Comitê Superior da Fraternidade Humana e foi estabelecido após o encontro histórico em Abu Dhabi entre o Papa Francisco, chefe da Igreja Católica, e Ahmed Al-Tayeb, Grande Imã da Mesquita de Al-Azhar, durante o qual eles assinaram o Documento sobre a Fraternidade Humana.  O documento é uma declaração histórica que convida todos os povos do mundo a participar no avanço dos valores universais do diálogo, da coexistência e da paz.

Fonte: Anba

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.