Holanda ajudará Áustria a comprar seus Embraer C-390 Millennium

Os governos da Áustria e da Holandaassinaram um Memorando de Entendimento (MoU em inglês) nesta semana para cooperação na aquisição do cargueiro militar C-390 Millennium, da Embraer, afirmou o Ministério da Defesa austríaco.

O acordo de 39 páginas prevê que a Holanda irá adquirir nove aeronaves junto à Embraer e repassará quatro delas para a Áustria

Segundo o Ministério da Defesa da Áustria, o primeiro C-390 Millennium do país europeu deverá ser entregue até 2027.

A Áustria opera três C-130K adquiridos do Reino Unido há 20 anos
A Áustria opera três C-130K adquiridos do Reino Unido há 20 anos (Adrian Pingstone)

Frota ampliada

A Áustria havia anunciado a escolha do jato multimissão brasileiro em setembro de 2023, mas não foi clara sobre as condições da aquisição. A mídia local, no entanto, já antecipava o envolvimento na Holanda no acordo.

A Real Força Aérea da Holanda também selecionou o C-390 mas em junho de 2022. Desde então, espera-se pela assinatura do contrato, que vinha sendo postergada.

Piloto da Força Aérea Portuguesa a bordo do KC-390 da FAB

Agora, com o acerto entre Holanda e Áustria, o acordo de aquisição deverá ocorrer ainda em 2024 com um prazo de fabricação das aeronaves entre 24 e 36 meses.

As Forças Armadas Austríacas substituirão três C-130 por quatro C-390. A frota ampliada é um requerimento para que o país consiga manter aeronaves suficientes em disponibilidade.

A Embraer obteve até aqui 40 pedidos do C-390, 19 deles da Força Aérea Brasileira. Há encomendas de Portugal (5) e Hungria (2), além de contratos a serem assinados com Holanda (5), Austria (4), República Tcheca (2) e Coreia do Sul (3).

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.