Forças Armadas egípcias comemoram 50 anos da vitória do 06 de outubro

No dia 06 de outubro, o Adido de Defesa do Egito em Brasília, Coronel Sherif Elsobky, celebrou o aniversário da vitória de seu país. O Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, Almirante Renato Rodrigues de Aguiar Freire, foi o convidado de honra.

A banda de música do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, tocou os hinos nacionais egípcio e brasileiro, vídeos foram exibidos mostrando o poder militar do Egito e construção da nova capital administrativa localizada no meio do deserto, a 60 quilômetros do Cairo que foi erguida para receber seis milhões e meio de residentes.

No dia 06 de outubro de 1973, o exército do Egito decidiu atravessar o Canal de Suez e destruir a supostamente impenetrável linha Bar-Lev para libertar a terra do Sinai, a fim de permitir a realização da paz baseada na justiça. O Egito venceu a batalha e todos os anos esta data é lembrada como sinal de orgulho da nação. Durante seu discurso, Elsobky afirmou que as Forças Armadas reconhecem e apresentam sua gratidão aos mártires da batalha de outubro de 1973. “Eles sacrificaram suas vidas em nome do orgulho e da dignidade do nosso amado Egito”, enfatizou. As Forças Armadas do Egito são a mais numerosa da África e do Oriente Médio e está entre as maiores do mundo. Seu poder ficou claro principalmente nos últimos anos, em que o Egito testemunhou duas revoluções. O país vive hoje, segundo o adido, em todos os campos, industrial, agrícola, comercial, econômico, educacional e de saúde, pleno desenvolvimento e progresso, contando também com novas infraestruturas de habitação e estradas. Durante o evento foi servido um jantar árabe para cerca de 300 convidados.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.