EUA estão preparados para dialogar com Irã “sem condições prévias”

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse hoje (2) que a Casa Branca esta preparada para dialogar com o Irã “sem condições prévias”, sempre que o governo de Teerã “queira se comportar como uma nação normal”.

“Estamos preparados para nos envolvermos em conversações sem condições prévias, mas sem interromper nossos esforços para terminar com as atividades malignas dessa república islâmica”, destacou Pompeo, numa entrevista coletiva ao lado de seu homólogo suíço, Ignazio Cassis, depois de uma reunião bilateral no sul do país europeu.

U.S. Secretary of State, Mike Pompeo Mike Pompeo REUTERS/Joshua
Secretário de Estado norte-americano visitou Suíça, que atua como representante dos EUA no Irá – REUTERS/Joshua Roberts/Direitos Reservados

No encontro, que ocorreu no castelo medieval de São Miguel, na cidade de Bellinzona, Pompeo assegurou que o presidente norte-americano, Donald Trump, não mudou sua postura em relação ao Irã, mas “apenas expressou sua intenção de dialogar há muito tempo, não somente nos últimos dias”.

Pompeo lembrou que os Estados Unidos e a Suíça mantêm um acordo para que o país europeu represente o governo norte-americano no Irã, ante a ausência de laços diplomáticos entre Washington e Teerã, e agradeceu os esforços do governo suíço para visitar e dar assistência consular a norte-americanos presos no país asiático.

O ministro de Relações Exteriores suíço ofereceu-se para continuar com esse trabalho mediador, também ante possíveis negociações, mas, ao mesmo tempo, destacou os danos que as sanções norte-americanas causam à população iraniana.

* Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina

Fonte: Agencia Brasil

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.