Embaixada do Irã celebra o Dia das Forças Armadas com mensagem de paz

A Embaixada do da República do Irã em Brasília, através do Adido Militar Coronel Mahdi Moghaddam, recepcionou convidados no Clube da Aeronáutica em Brasília para a comemoração anual do Dia das Forças Armadas, participaram do vários adidos militares estrangeiros, embaixadores e jornalistas ‘.

Em seu discurso de abertura, o Coronel Mahdi Moghaddam enfatizou que o Irã trabalha para sua proteção e para manter a paz . “O Exército da República Islâmica do Irã sempre demonstrou a máxima abnegação e dedicação na defesa da nação e do país histórico iraniano, conforme a palavra de Deus em versículo do Alcorão quando diz “Se eles se inclinam à paz, inclina-te tu também a ela, e encomenda-te a Deus, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo”. Mencionou também que o Irã se baseia na defesa de seu povo e território.

“A estratégia usada pelas Forças Armadas do Irã se baseia na dissuasão e na defesa. A autoconfiança, autossuficiência, e uma abordagem inovadora baseada em tecnologia para atender às necessidades militares, são conceitos chave para alcançar os objetivos mencionados”, concluiu o militar.

“Estas áreas de cooperação nos permitem o uso desse potencial ao serviço e a favor da segurança e da paz, sendo a realização deste evento uma boa marca e contribuição para atingir essas virtudes importantes. Espero que as relações na área da defesa entre Irã e o Brasil se tornam cada vez mais abrangentes”, acrescentou.

“Na última década, a Marinha da República Islâmica do Irã promoveu uma presença ativa e corajosa nas rotas marítimas internacionais, assegurando e apoiando movimentação segura de embarcações comerciais no Golfo Persico e no Mar de Omã até os Oceanos”, informou o Adido.

 Em seguida, o Embaixador do Irã no Brasil, Abdollah Nekounam Ghadirli, proferiu o seu discurso, no qual disse aos convidados que “as forças armadas da República Islâmica do Irã, embora tenham inerentemente deveres semelhantes aos das forças armadas de outros países, também servem como um dos mais proeminentes provedores de serviços sociais e ajuda em situações adversas e desafiadoras”. Além disso, tornaram-se naturalmente uma parte fundamental do nosso país. As forças armadas iranianas não apenas estabelecem e protegem a paz e a tranquilidade, mas também se esforçam incansavelmente para mantê-las.

Como sublinhado pelo diplomata, os esforços das forças armadas iranianas para salvaguardar a paz e a tranquilidade se estendem para além de nossas fronteiras, atingindo vias navegáveis vitais em todo o mundo, confrontando todos os elementos de insegurança. “Depois da implementação de embargos unilaterais de armas e do término das exportações de armas para o Irã após a Revolução Islâmica em 1979, as forças armadas do Irã mudaram seu foco para a produção interna e a autossuficiência. Apesar dos bilhões de dólares gastos em compras de equipamentos militares que nunca foram entregues, o Irã se tornou um produtor significativo no campo de equipamentos militares, contribuindo para a paz e a estabilidade global”, acrescentou o diplomata.

Nekounam reforçou também que o Irã não iniciou nenhuma guerra nem deseja criar e exacerbar tensões em qualquer lugar do mundo, especialmente na região da Ásia Ocidental, e como um Estado-membro ativo e construtivo da ONU, não tomou ações contrária à manutenção da paz e a estabilidade regional e internacional. “As forças armadas da República Islâmica do Irã adotaram ações estratégicas nos últimos 11 anos, combatendo a expansão dos terroristas do Daesh no Iraque e na Síria. Também gostaria de acrescentar que os conselheiros militares do Irã estão na Síria e no Iraque a convite oficial dos governos de Damasco e Bagdá”, disse.

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.