Embaixada da Noruega promove a Noite do Bacalhau em Brasília

 

 

 

A embaixada da Noruega em Brasília promoveu ontem, 20 de setembro, a “Noite do Bacalhau”, evento gastronômico elaborado para a promoção do bacalhau norueguês no país, e fomento de importações brasileiras. Os pratos servidos estavam muito bem elaborados e os convidados puderam apreciar diferentes formas de cozimento do peixe. O corpo diplomático estrangeiro estava presente, além de vários membros da imprensa e da sociedade  que vive na capital federal.

O embaixador Noruegues no Brasil, Nils Martin Gunneng, e a esposa Andrea Gunneng, receberam os convidados e falaram com a imprensa presente sobre a festa e o fomento de exportações.(Foto: BSB Flash)

Importação de bacalhau une Brasil e Noruega
A Noruega tem atraído a atenção dos brasileiros não só pelo petróleo, mas também pelo bacalhau que pesca e industrializa. A pesca é a segunda principal atividade econômica do país, depois do petróleo. O país dos vikings é o maior exportador de bacalhau do mundo e o Brasil é o segundo maior importador do produto, à frente de Portugal.

O legítimo bacalhau norueguês é pescado nas águas geladas e profundas do Mar do Norte e salgado e industrializado na cidade de Alesund, no oeste do país, numa região conhecida pelos fiordes (entradas do mar área continental, formando ilhas e enseadas). Em 2007, a Noruega exportou 86 mil toneladas do peixe, 30 mil para o Brasil. volume, as importações brasileiras superam as de Portugal, mas em valor, não. A explicação, segundo os exportadores de Alesund, é que a maior parte do bacalhau vendido para os estabelecimentos brasileiros não é o “legítimo”, da espécie Cod, mas um primo menos nobre, o Saithe, de carne um pouco mais escura e gosto um pouco mais forte.
Além de comprar bacalhau salgado, o Brasil tem importado da Noruega muito bacalhau em filé congelado – chamado bacalhau fresco. Mas o salário na Noruega é tão alto que o maior exportador do país, a West Norway, alugou uma fábrica na China para limpar o peixe antes de enviá-lo ao Brasil. A diferença de custo é tão grande que a folha salarial dos 60 funcionários que Arne Rost tem na Noruega equivale à dos 5 mil chineses que emprega em Qingdao. Além disso, os chineses trabalham 12 horas por dia e são mais produtivos que as máquinas usadas na Noruega para tirar a espinha. A mão dos chineses consegue um aproveitamento de 75% da carne, enquanto as máquinas, apenas de 45%.( Fonte : site conexão marítima)

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.