Confira os votos nas Embaixadas do Brasil ao redor do Mundo

Os resultados abaixo não são oficiais, pois os votos dos brasileiros residentes no exterior serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somente após o encerramento da votação no Brasil. 

Na Nova Zelandia lula venceu e o presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar com 15,57% dos votos válidos, ou seja, apenas 17 eleitores que vivem na Nova Zelândia querem a reeleição do atual mandatário. A terceira colocação ficou com Ciro Gomes (PDT), com 5,1%, enquanto Felipe D’Ávila (Novo) teve 2,4%, à frente de Simone Tebet (MDB), com 1,8%. Padre Kelmon (PTB) foi a opção de três eleitores.

Na Austrália, Lula teve 54,8% dos votos válidos dados por 3.672 eleitores. Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 1.917 (28%) dos votos. Foram 247 votos brancos ou nulos, de acordo com informações do site SBS.com.

Dos 15.390 eleitores aptos a votar no primeiro turno na Austrália, 44% (6.785) compareceram às urnas. Os eleitores brasileiros na Austrália foram às seções eleitorais em Sydney, Brisbane, Melbourne, Perth e Camberra.

Na Coreia do Sul, o petista conquistou 130 votos (62,8%) dos brasileiros residentes no país asiático e que foram às urnas para participar da disputa presidencial. Jair Bolsonaro recebeu 53 (25,6%). Ao todo, 207 pessoas saíram de casa para votar. Ciro teve 4,3% dos votos válidos, Tebet, 4,3%; Felipe D’Ávila, 1,9%. 

Em Bangkok, na Tailândia, Lula levou 46 votos, enquanto Bolsonaro teve 42. Também foram votados Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) — ambos com cinco votos — e Felipe D’Ávila (Novo), com seis votos.

Em Shanghai, na China, Lula obteve 52% , enquanto Bolsonaro (27%), Ciro 19, Simone 14, D’Ávila 3, Pd Kelmon e Sofia Manzana registraram 1, cada.

Em Beijing, também na China, Lula teve 48 votos válidos (63%), Bolsonaro 19, um percentual de 25%. Ciro obteve  4 votos, Simone Tebet 2 votos e D’Ávila, 3.

Em Singapura, Lula teve 182 votos válidos e Bolsonaro 97.

Na Palestina, Lula ganhou disparado com 84,8% dos votos válidos ; Bolsonaro obteve apenas 7,4%.

Em Copenhagen, capital da Dinamarca, dos 504 eleitores aptos a votar, Lula recebeu 209 votos; seguido de Bolsoanro com 38, Ciro Gomes, 12, Simone Tebet 10, Felipe D’Avila 7, Sofia Manzano 2 e Constituinte Emayel 1 voto.

Em Roma, Itália, Lula obteve a maioria da preferência dos eleitores com 2.294 votos ,ou 53,1% dos votos válidos. Ele foi seguido por Bolsonaro com 1.351, com 31,2%.

Em Frankfurt, Alemanha, a eleição terminou com Lula à frente com 1766 votos, o que representa 59% dos válidos; Bolsonaro teve 795 , 27% dos votos válidos, seguido por Simone Tebet  171 (6%), Ciro Gomes 158 (5%), Felipe D’Avila  2%. Os demais candidatos não pontuaram.

Em Munique, também na Alemanha, em uma das sessões apuradas, Lula ficou à frente com 245 votos, seguido por Bolsonaro 62; Ciro Gomes 18; Tebet 14 e D’Avila sete votos.

Na Rússia, chama atenção o fato da eleição ter sido feito com votos impressos. Por causa do embargo da guerra com a Ucrânia, as urnas eletrônicas não chegaram. Essa situação agradaria o atual presidente que defende a volta das cédulas, mas ainda assim, a maioria dos votos foi para Lula com 45; Bolsonaro ficou em segundo com 28, Ciro levou seis e Tebet, dois votos. 

Os dados foram obtidos por meio de boletins fixados na parte externa da embaixada brasileira no país.

Cerca de 4,4 milhões de brasileiros moram no exterior, de acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores. Deste total, 697.084 estão aptos para votar para escolher o próximo presidente do Brasil.

O voto no exterior só é possível para o cargo de presidente. A votação acontece em embaixadas, consulados e repartições diplomáticas espalhadas por 159 cidades de 97 países.

O Presidente Jair Bolsonaro venceu em

  • Japão – 79,33%
  • Israel – 52,44%
  • Timor Leste – 67,27%
  • Moçambique – 56,18%
  • Emirados Árabes Unidos – 62,70%
  • Grécia – 55,56%

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.