China apresenta representações à embaixada do Canadá por camisas com “Morcego de Wuhan”

A China apresentou representações solenes à embaixada canadense em Beijing por um funcionário mandar estampar uma camisa de orientação cultural maliciosa, declarou nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin.

O gerente de uma loja chinesa de customização de camisas recentemente fez uma denúncia de nome real na rede social WeChat, dizendo que um membro da embaixada canadense na China mandou fazer camisas com a estampa “Wuhan Bat” (“Morcego de Wuhan”) em julho do ano passado.

“A parte chinesa está chocada por isso e apresentou representações solenes ante a embaixada canadense na China, exigindo que a parte canadense investigue imediatamente o assunto de maneira detalhada e dê à China uma explicação clara”, disse Wang em uma entrevista coletiva.

Depois de descrever o novo coronavírus como o inimigo comum da humanidade, Wang acrescentou que a Organização Mundial da Saúde e a comunidade internacional se opõem claramente à prática de associar o vírus com qualquer país ou região em específico e se opõem à estigmatização.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e a ministra de Saúde do país norte-americano, Patty Hajdu, também têm feito declarações similares em numerosas ocasiões, acrescentou Wang.

Funcionários diplomáticos e consulares de qualquer país lotados no estrangeiro devem atuar estritamente de acordo com a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, a Convenção de Viena sobre as Relações Consulares e as leis e regulações do país em que estão lotados.

“Como diplomata da embaixada canadense na China, a pessoa envolvida atuou que maneira inconsistente com seu status e se desviou da posição consistente do governo canadense”, concluiu Wang.

Fonte: Xinhua

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Fabiana Ceyhan

Jornalista por formação, Professora de Inglês (TEFL, Teaching English as a Foreigner Language). Estudou Media Studies na Goldsmiths University Of London e tem vasta experiência como Jornalista da área internacional, tradutora e professora de Inglês. Poliglota, já acompanhou a visita de vários presidentes estrangeiros ao Brasil. Morou e trabalhou 15 anos fora do país.