Junto com os dois esqueletos — que podem ter sido parentes em vez de amantes, ou ambos, indicam os arqueólogos — foram encontradas peças em ouro e bronze. Um deles usava, também, dois braceletes em cada braço, pingentes que representavam o sol e anéis de ouro.
Os cientistas acreditam que os dois eram parte da nobreza da sociedade em que viviam, pertencente à cultura de Alakul, que se desenvolveu na região na Idade do Bronze. Próximo deles foi encontrada, também, a cova de uma mulher que acredita-se ter sido uma sacerdotisa.
Na tumba, os arqueólogos encontraram sete jarros, um crânio e cinzas. As outras covas ao seu redor foram saqueadas por membros de sociedades posteriores. A da sacerdotisa estava intacta, o que leva a crer que havia alguma superstição sobre ela, além do número incomum de jarros.
A região onde todos os restos foram encontrados é uma das mais remotas do país, tanto que era usada pelos soviéticos (o Cazaquistão era uma das repúblicas pertencentes à URSS) como exílio. Foi apelidada, inclusive, de Meio do Nada pelos socialistas.
Entretanto, o sítio arqueológico presente ali já se provou um tesouro para os cientistas, que encontraram, anteriormente, um casal enterrado, além de indícios do mausoléu em formato de pirâmide e uma tumba com uma carruagem primitiva e dois cavalos, provavelmente sacrificados no ritual de sepultamento dos dois.
Fonte: Aventuras Na História