Arquivo de troika - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/troika/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Thu, 20 Feb 2025 10:20:24 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de troika - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/troika/ 32 32 Mauro Vieira participará da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20 em Joanesburgo https://brasiliainfoco.com/mauro-vieira-participara-da-reuniao-de-ministros-das-relacoes-exteriores-do-g20-em-joanesburgo/ Thu, 20 Feb 2025 10:20:24 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50840 O Ministro Mauro Vieira participará, nos dias 20 e 21 de fevereiro, da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20, a ser realizada em Joanesburgo, África do Sul. Trata-se da primeira reunião de alto nível da presidência sul-africana do G20, que teve início em 1º de dezembro de 2024 e será concluída em 30 […]

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O Ministro Mauro Vieira participará, nos dias 20 e 21 de fevereiro, da Reunião de Ministros das Relações Exteriores do G20, a ser realizada em Joanesburgo, África do Sul. Trata-se da primeira reunião de alto nível da presidência sul-africana do G20, que teve início em 1º de dezembro de 2024 e será concluída em 30 de novembro deste ano.

O evento terá três sessões: sessão de abertura, com participação prevista do Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; debate sobre o cenário geopolítico global; e reflexão sobre as futuras entregas da presidência sul-africana e os métodos de trabalho do G20.

A presidência sul-africana trabalha sob o lema “Solidariedade, Igualdade, Sustentabilidade”, tendo elegido as seguintes prioridades para seu mandato: 1) fortalecimento da resiliência e capacidade de resposta a desastres; 2) sustentabilidade da dívida pública em países de baixa renda; 3) mobilização de recursos para uma transição energética justa; e 4) aproveitamento dos minerais críticos como motores de desenvolvimento e crescimento inclusivo.

A África do Sul sucede o Brasil à frente do G20, concluindo período em que quatro países em desenvolvimento terão exercido a presidência de turno do agrupamento: Indonésia (2022), Índia (2023) e Brasil (2024). Como membro-fundador do G20 e atual integrante da “troika”, o Brasil tem colaborado com as iniciativas e os debates promovidos pela presidência sul-africana do G20.

Fonte: Ministério das Relações Exteriores.

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Financiamento climático deve pautar COP29 no Azerbaijão https://brasiliainfoco.com/financiamento-climatico-deve-pautar-cop29-no-azerbaijao/ Sat, 19 Oct 2024 03:28:24 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48505 A menos de um mês, a cidade de Baku, no Azerbaijão, reunirá representantes de 198 países e territórios durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que ocorrerá entre os dias 11 e 22 de novembro. Durante o encontro, líderes mundiais debaterão a crise climática e dezenas de acordos e negociações acerca do […]

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A menos de um mês, a cidade de Baku, no Azerbaijão, reunirá representantes de 198 países e territórios durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que ocorrerá entre os dias 11 e 22 de novembro. Durante o encontro, líderes mundiais debaterão a crise climática e dezenas de acordos e negociações acerca do tema, mas este ano, uma discussão prevalecerá: o desenho de um financiamento climático global.

Uma nova geração de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) alinhadas à missão de manter o planeta 1,5 grau Celsius acima do período pré-industrial é o principal dever das partes que assinam o Acordo Paris. Nelas, os países apresentarão as ambições que pretendem transformar em ação para contornar a crise climática, mas para que tudo funcione é necessário saber quanto tudo isso custará e quem pagará a conta.

Segundo a secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni, há cinco temas que dominam esses impasses que são transparência, valor para atualização do financiamento global, quem deve pagar, o tempo de atualização da nova obrigação e como os recursos devem financiar proporcionalmente mais ações de mitigação, de adaptação ou de forma equivalente.

Nos últimos cinco anos, o valor que deveria ser financiado por países ricos aos países em desenvolvimento era de US$100 bilhões, valor que já se mostrou insuficiente, mas, segundo Ana Toni, ainda é necessário mais clareza na metodologia adotada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o repasse desses valores, para confirmar se os países pagadores estão cumprindo o compromisso firmado.

“Independentemente do número, precisamos de transparência para saber e monitorar como é que esse recurso está chegando para os países em desenvolvimento”, diz.

De acordo com o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Corrêa do Lago, a manutenção de países ricos como financiadores dos países em desenvolvimento é o que o Brasil defenderá durante a conferência ao lado dos outros 134 países que integram o Grupo dos 77 + China (G77/China), em oposição à proposta dos países desenvolvidos de que financiamentos voluntários de países emergentes passem a ser obrigatórios.

Mercado de Carbono

De acordo com os secretários, na pré-COP realizada no início de outubro em Baku também ficou claro que a regulação de um mercado de carbono global é um segundo tema, que terá força durante a conferência em novembro. Singapura e Nova Zelândia comandarão as negociações acerca do assunto e um acordo internacional é esperado ao final do encontro.

Para Ana Toni, o entendimento é que esses dois temas precisam avançar este ano e que o Brasil tem condições de contribuir de forma efetiva com o debate global a exemplo do avanço alcançado nacionalmente. “A NCQG [Nova meta Coletiva Qualificada] e o mercado de carbono são debates que precisam acontecer na COP29, se não acontecerem vai para a COP30. Então, para o sucesso da nossa própria COP, a gente quer muito que isso seja resolvido”, reforça.  A COP-30 será realizada em 2025 em Belém (PA).

Os secretários também consideraram efetiva a iniciativa que reuniu as presidências das COPs 28, 29 e 30, lideradas respectivamente pelos Emirados Árabes Unidos, Azerbaijão e Brasil, para reuniões de avaliação e negociações com outros países em momentos que antecedem as conferências.

“A Troika tem trabalhado bastante nisso, da gente falar com todos os países em colocar as metas na missão 1.5, alinhadas com as próximas NDCs e que tenham planos de implementação nacional fortes também, a exemplo do Plano Clima que está sendo construído no Brasil”, conclui Ana Toni.

Fonte: Agência Brasil

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Financiamento de meta climática é desafio da COP29 https://brasiliainfoco.com/financiamento-de-meta-climatica-e-desafio-da-cop29/ Mon, 07 Oct 2024 16:46:19 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48248 Conferência precisará solucionar desafio de pagar pelas medidas necessárias para conter o aquecimento global. Indústria brasileira defende regras no mercado de carbono e financiamento concreto e perene de projetos. O financiamento das medidas necessárias para atingir as metas climáticas deverá se intensificar na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP29), que será realizada […]

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Conferência precisará solucionar desafio de pagar pelas medidas necessárias para conter o aquecimento global. Indústria brasileira defende regras no mercado de carbono e financiamento concreto e perene de projetos.

O financiamento das medidas necessárias para atingir as metas climáticas deverá se intensificar na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP29), que será realizada entre 11 e 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão. No seminário “Pré-COP29: o papel da indústria na agenda do clima”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira (3), em São Paulo, a instituição apresentou sua agenda para o evento e o papel da indústria na busca pelas emissões zero de gases causadores do efeito estufa. O evento teve apoio institucional da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, defendeu o financiamento climático de forma concreta e sustentável; a criação de indicadores para medir os resultados dos programas de transição energética; e a implantação de regras claras no mercado de carbono. Afirmou que os resultados a serem obtidos na COP29 são fundamentais para que a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em 2025, entregue ao planeta resultados em favor do clima. “Precisamos ter consciência de que desiguais precisam ser tratados de formas desiguais”, disse, em referência ao fato de que países desenvolvidos e em desenvolvimento precisam ser vistos e financiados de acordo com a sua realidade.

Enviado especial do governo dos Estados Unidos para o clima, Rick Duke, participou do evento a partir dos Estados Unidos e disse que a COP29 oferece a oportunidade de avançar sobre as resoluções da COP28, que foi realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 2023, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050.

Tanto Duke como Alban afirmaram que há dinheiro disponível no mundo para financiar a transição energética, hoje estimada em quase US$ 6 trilhões. Duke, porém, afirmou que fundos de investimentos que detêm o capital para esses investimentos precisam que os governos comprovem comprometimento com suas metas, que os projetos sejam colocados em prática, que existam infraestrutura e regulamentações que garantam a transição energética.

O financiamento da transição energética é fundamental para que cada país alcance sua NDC (sigla em inglês para Contribuição Nacional Determinada). A meta atual do Brasil é zerar as emissões líquidas até 2050. Uma atualização da meta brasileira deverá ser apresentada antes da COP29.

Depois da COP29, a vez da COP30 em Belém, no Pará

Embaixador do Brasil no Azerbaijão, Manuel Montenegro afirmou que a COP29 será o maior evento já realizado no Azerbaijão, um país que depende da exploração de petróleo e que tem na Itália seu maior parceiro comercial, com exportações de petróleo e gás que somaram US$ 15 bilhões em 2023. Os derivados de petróleo, disse, ainda correspondem a 44% da pauta comercial do Azerbaijão, que, por sua vez, busca diversificar suas matrizes econômicas e está investindo em projetos sustentáveis.

No ano passado, disse Montenegro, o Azerbaijão importou US$ 200 milhões em produtos do Brasil, em um exemplo de que a relação comercial entre os dois países pode se intensificar nos próximos anos. “A troca comercial poderia crescer com o conhecimento mútuo”, disse, lembrando que os dois países, ao lado dos Emirados Árabes Unidos, integram a Troika. Este grupo foi formado no ano passado pelos três países para fortalecer a cooperação internacional para limitar o aquecimento global a 1,5ºC.

Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho afirmou que a COP é uma “oportunidade de se repensar o modelo de desenvolvimento” e comentou que muito do que se consome hoje no Brasil não é de origem local. São produtos importados que, muitas vezes, têm origem em locais que não são comprometidos com a preservação e chegam ao País em condições mais competitivas do que os produtos brasileiros ou do Pará, exemplificou.

Diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz apresentou os resultados da pesquisa “Opinião pública & sustentabilidade”, que mostra, entre outros dados, que 92% dos brasileiros se preocupam em economizar água, sete em cada dez brasileiros separam os resíduos recicláveis e 49% substituem o automóvel por meios de transportes não poluentes. Outros 24% estão dispostos a pagar um pouco mais caro por produtos sustentáveis.

Do evento, participaram também o chefe interino do Escritório de Representação do Itamaraty em São Paulo, Alfredo José Cavalcanti Jordão de Camargo, a gerente adjunta da Unidade de Inovação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Anne Tonet, o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Rodrigo Rollemberg, e o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O evento teve, no decorrer do dia, painéis sobre economia verde e transição energética na indústria.

Fonte: Anba

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Encontro apontou caminhos para cuidar do clima https://brasiliainfoco.com/encontro-apontou-caminhos-para-cuidar-do-clima/ Thu, 19 Sep 2024 03:47:32 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47952 Em ciclo de palestras, embaixador do Azerbaijão e o cineasta David Schurmann  alertam para aquecimento global, poluição e para os temas em discussão na COP29, que será em Baku, capital do país. O embaixador do Azerbaijão no Brasil, Rashad Novruz, e o cineasta David Schurmann colocaram a agenda do clima e a preservação do meio […]

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Em ciclo de palestras, embaixador do Azerbaijão e o cineasta David Schurmann  alertam para aquecimento global, poluição e para os temas em discussão na COP29, que será em Baku, capital do país.

O embaixador do Azerbaijão no Brasil, Rashad Novruz, e o cineasta David Schurmann colocaram a agenda do clima e a preservação do meio ambiente como urgentes e fundamentais para se definir como será a vida no planeta Terra nos próximos anos. Os dois apresentaram palestras em mais uma série do ciclo de encontros CCAB Conecta nesta quarta-feira (18), na Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo.

Entre 11 e 22 de novembro deste ano, a atenção do mundo estará em Baku, a capital do Azerbaijão, um grande produtor de petróleo com 10 milhões de habitantes. O país será sede da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP29.

“Será uma grande oportunidade de nos transformar. Temos estratégia de diversificação [das fontes de energia] para além do petróleo. Estamos investindo em infraestrutura, educação, turismo. Mas a agenda do mundo nos coloca desafios”, disse Novruz sobre os desafios do meio ambiente.

Nos últimos dias da COP28, realizada entre novembro e dezembro de 2023 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Azerbaijão foi anunciado como sede da COP29. A COP 30, em 2025, já tinha sede escolhida: Belém, capital do Pará, no Brasil, mas a COP29 ainda não tinha um lar. O Azerbaijão, além de concorrentes europeus, se candidatou e venceu a disputa para ser o palco das discussões climáticas.

A pauta desta COP29, disse Novruz, deverá se concentrar sobre os consensos e as formas de financiamento para ajudar países em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas. Ele lembrou, contudo, que há um caminho longo a percorrer para preservar o meio ambiente. Novruz disse também que Azerbaijão, Emirados e Brasil compõem a troika, grupo criado pelos três países para incentivar a cooperação internacional a buscar a meta de conter o aquecimento global a 1,5ºC. Discussões que começaram em Dubai deverão prosseguir em Baku e em Belém, disse o diplomata, para que se solucionem desafios em busca de um clima menos severo para as próximas gerações.

Cinema – O cineasta Schurmann, em sua apresentação, tratou de temas relacionados ao meio ambiente, à liderança e ao trabalho em equipe no painel “Pós-olimpíadas – esporte, sustentabilidade e negócios”. David é cineasta, diretor dos filmes “Pequeno segredo” (2016) e “Meu amigo pinguim” (2024), entre outras produções. Passou grande parte da vida em alto-mar, navegando com os pais, irmãos e tripulantes e dividiu suas experiências a bordo de um veleiro e os desafios climáticos que a humanidade precisa resolver para que continue a existir planeta Terra.

“Quero morar aqui, este planeta é maravilhoso e estamos todos juntos”, disse, em referência aos problemas já colocados pelas mudanças climáticas. Há cerca de três anos, a família criou a iniciativa Voz dos oceanos, que promove a conscientização para a preservação ambiental, sobretudo dos oceanos, além de desenvolver pesquisas em parcerias com universidades. Combater o desperdício incorreto de lixo é fundamental para preservar a “Amazônia Azul”, ou seja, os oceanos. A Voz dos Oceanos trabalha com um foco maiorno lixo plástico que contamina os oceanos e a vida marinha.

“Existe um ponto no planeta Terra, chamado de ponto Nemo [também chamado de polo da inacessibilidade do Pacífico], que é local mais distante da presença humana no nosso planeta. A última vez que passamos por ali [velejando] foi desesperadora. Vimos sacos de lixo, lixo procedente da ação humana. Decidimos, então, que deveríamos dar algo de volta ao oceano”, diz sobre a localização no sul do Oceano Pacífico. Os pais de David, Vilfredo e Heloísa Schurmann, começaram velejar com os filhos em abril de 1984. Desde então realizaram diversas voltas ao redor do mundo, produziram conteúdo cinematográfico e foram tema de séries na televisão.

Schurmann também compartilhou algumas experiências e exemplos de liderança que a vida isolada a bordo de um barco proporciona. Entre os aprendizados que valem tanto para alto-mar como para terra firme, citou, estão criar e seguir processos; liderança e tripulação unidas para que se solucionem problemas do dia a dia; confiar na liderança, ao mesmo tempo que a liderança também precisa dividir suas informações com os subordinados; ter atitudes diante das oportunidades e ter comprometimento e resiliência diante de dificuldades.

Fonte: ANBA

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