Arquivo de Setor privado - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/setor-privado/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Tue, 01 Apr 2025 10:31:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de Setor privado - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/setor-privado/ 32 32 Presidente da COP 30 defende novas formas de financiamento climático https://brasiliainfoco.com/presidente-da-cop-30-defende-novas-formas-de-financiamento-climatico/ Tue, 01 Apr 2025 10:31:53 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51477 O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro deste ano em Belém, defendeu nesta segunda-feira (31) que é preciso pensar em novas formas para se financiar a agenda ambiental. “O Brasil está dando uma ajuda imensa para encontrar caminhos para outras formas de […]

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O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro deste ano em Belém, defendeu nesta segunda-feira (31) que é preciso pensar em novas formas para se financiar a agenda ambiental.

“O Brasil está dando uma ajuda imensa para encontrar caminhos para outras formas de financiar. Existem discussões sobre taxação para transporte marítimo, petróleo, classe executiva de avião. A gente vai olhar para tudo para chegar a US$ 1,3 trilhão em 2035. Precisamos ampliar a discussão sobre financiamento climático e pensar além dos mecanismos tradicionais”, disse ele durante o evento Soluções Baseadas na Natureza: Oportunidades de Escala e Perspectivas de Financiamento, promovido pelo Nature Investment Lab (NIL).

O encontro, realizado hoje, na capital paulista, reuniu líderes do setor financeiro, de instituições públicas e multilaterais e organizações do ecossistema de impacto para discutir os avanços do Nature Investment Lab, iniciativa liderada pelo setor privado e que foi lançada em setembro do ano passado para superar desafios legais e financeiros, desenvolver modelos de negócios replicáveis e criar estruturas financeiras inovadoras para projetos sustentáveis no Brasil.

De acordo com o embaixador, o financiamento da “agenda de ação” é uma das prioridades do governo brasileiro, além do fortalecimento do multilateralismo e da criação de oportunidades de negócio, buscando tornar viáveis os projetos voltados ao combate à mudança climática.

“Não podemos achar que apenas a negociação de mudança climática e o Acordo de Paris vão resolver a questão climática. O Acordo e a Convenção do Clima são ambientes bons para negociar soluções, mas a implementação depende mais de bancos de desenvolvimento, do FMI [Fundo Monetário Internacional], para que o que está sendo discutido se torne uma realidade no campo. O financiamento depende de outros órgãos”, comentou o embaixador.

“A COP tem uma dimensão muito formal, das negociações, e delas só podem participar os 196 países do Acordo de Paris. Quem vai levar isso adiante são instituições desses países, mas também governos subnacionais, setor privado, academia, que não participam das negociações. O que vocês estão fazendo pode servir como base para outros países, onde é muito mais difícil. O mundo em desenvolvimento tem grande esperança de que venham do Brasil ideias como as que vocês estão desenvolvendo”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

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Países do BRICS discutem o papel dos dados como um ativo estratégico na economia digital https://brasiliainfoco.com/paises-do-brics-discutem-o-papel-dos-dados-como-um-ativo-estrategico-na-economia-digital/ Fri, 21 Mar 2025 10:28:52 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51311 Os países do BRICS iniciaram um debate sobre a importância dos dados como um ativo digital estratégico para suas economias, na terça-feira, durante um webinar organizado pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pelo Itamaraty. Sob o título “Impulsionando a Economia de Dados na Comunidade de Economia Digital do BRICS”, o […]

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Os países do BRICS iniciaram um debate sobre a importância dos dados como um ativo digital estratégico para suas economias, na terça-feira, durante um webinar organizado pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e pelo Itamaraty.

Sob o título “Impulsionando a Economia de Dados na Comunidade de Economia Digital do BRICS”, o evento permitiu a troca de experiências em formulação de políticas e práticas relacionadas à governança de dados, bem como uma discussão sobre os desafios que precisam ser superados.

O seminário contou com a presença de pesquisadores, formuladores de políticas públicas, representantes de organizações internacionais e do setor privado, que analisaram o impacto da economia de dados no desenvolvimento dos países-membros do bloco. Esta iniciativa foi realizada no contexto da presidência brasileira do BRICS.

Durante a sessão de abertura, Luís Felipe Giesteira, secretário adjunto de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio Exterior e Serviços do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC), destacou os esforços do governo brasileiro para desenvolver uma política nacional para a economia de dados. “Nosso objetivo é apoiar o crescimento da nossa economia digital de forma soberana e independente”, afirmou.

Giesteira também observou que, apesar da crescente importância dos dados como fator-chave na economia digital, muitos países emergentes e de renda média continuam excluídos do processo de apropriação do valor gerado. “Muitos países se tornaram meros exportadores de dados, ao mesmo tempo que importam soluções e serviços digitais desenvolvidos a partir desses mesmos dados”, explicou.

Entre os principais desafios, ele mencionou a necessidade de estabelecer regras claras que garantam o acesso equitativo aos dados, bem como a implementação de políticas nacionais que permitam a negociação de acordos bilaterais sobre compartilhamento de dados.

“O debate sobre a economia de dados deve ser integrado às negociações internacionais sobre governança digital. Iniciar essa discussão dentro do BRICS é um passo importante para expandir a questão para outros órgãos globais de tomada de decisão”, acrescentou.

Por sua vez, o diretor do Departamento de Política Financeira e Investimentos do Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Philip Fox-Drummond Gough, abordou os desafios impostos pela diversidade de regulamentações nacionais no setor de dados. “Há 116 acordos de livre comércio que incluem compromissos sobre fluxos de dados transfronteiriços. Essa fragmentação representa um obstáculo à integração de países em desenvolvimento na economia digital global”, ele observou.

Ele também destacou que os BRICS oferecem uma oportunidade para redefinir o debate internacional nessa área. “No último ano, tanto globalmente quanto dentro do BRICS, o reconhecimento da importância dessa questão aumentou. Portanto, incluímos a lacuna de dados como uma das prioridades na agenda comercial do BRICS”, explicou.

O seminário também abordou o papel da economia de dados como catalisadora da transformação industrial, incluindo suas aplicações em inteligência artificial. Esta discussão se insere nas prioridades da presidência brasileira do Grupo de Contato sobre Assuntos Econômicos, Comerciais e de Investimentos (CGETI).

Fonte:  Portuguese News

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Turismo e investimento fortalecem Catar https://brasiliainfoco.com/turismo-e-investimento-fortalecem-catar/ Fri, 14 Feb 2025 10:30:54 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50700 Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira (11) traz projeção de avanço para a economia do país árabe, baseada principalmente nos investimentos públicos, no forte turismo e no aumento da produção de gás natural. O Catar alcançou crescimento de 1,7% no ano passado e deve crescer 2,4% neste ano, apoiado principalmente no investimento público, […]

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Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira (11) traz projeção de avanço para a economia do país árabe, baseada principalmente nos investimentos públicos, no forte turismo e no aumento da produção de gás natural.

O Catar alcançou crescimento de 1,7% no ano passado e deve crescer 2,4% neste ano, apoiado principalmente no investimento público, nos efeitos do projeto de expansão da produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) e no forte turismo. As projeções estão em relatório desta terça-feira (11) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se referem ao Produto Interno Bruto (PIB) real, ou seja, descontado o efeito da inflação.

“A normalização do crescimento após a Copa do Mundo da Fifa 2022 seguiu, com sinais, mais recentemente, de fortalecimento das atividades”, informou o Conselho Executivo do FMI. O país árabe sediou a competição mundial da Federação Internacional de Futebol (Fifa) há cerca de dois anos e meio, trazendo bons reflexos para a economia e dando visibilidade ao país mundo afora, o que gerou incentivo também ao turismo ao Catar.

O FMI espera que o crescimento de médio prazo do Catar seja ainda melhor, acima dos 4%, impulsionado pela expansão significativa da produção de GNL e ganhos iniciais da implementação de reformas orientadas pela Terceira Estratégia Nacional de Desenvolvimento (NDS3, na sigla em inglês). A NDS3 é uma nova fase da estratégia de desenvolvimento levada adiante pelo governo do país árabe.

O fundo afirma que a estratégia é orientada para uma economia diversificada, baseada no conhecimento e impulsionada pelo setor privado, com atração de trabalhadores estrangeiros altamente qualificados, fomento à inovação, promoção de parcerias público-privadas e ainda maior melhoria da eficiência empresarial. “O Catar está bem-posicionado para alavancar a digitalização e a Inteligência Artificial para ganhos de produtividade, e a agenda climática do país está avançando”, diz o relatório.

As projeções para a inflação para este ano são boas, de 1,4%. No ano passado, os preços cresceram 1% no país árabe, mas em anos anteriores, a inflação foi maior: 2,3% em 2021, 5% em 2022 e 3% em 2023, de acordo com o FMI.  O fundo afirma que, depois da queda de 2024, a inflação deve convergir para a casa dos 2% no médio prazo no país.

Os preços mais baixos dos hidrocarbonetos influenciaram nas contas do país em 2023, com queda no superávit fiscal e no superávit em conta corrente, mas isso melhorou em 2024. O fundo afirma que, no médio prazo, com a produção de GNL do Catar se expandindo muito, tanto a conta corrente quanto a fiscal terão superávits, embora declinando em percentual do PIB, já que os preços dos hidrocarbonetos devem cair.

Resiliência

Os diretores executivos do FMI saudaram a resiliência contínua do Catar a choques externos e sua perspectiva favorável de médio prazo, impulsionada por aumentos significativos na produção de GNL e pelas reformas sob a Terceira Estratégia Nacional de Desenvolvimento. Os diretores elogiaram o compromisso das autoridades com a prudência fiscal contínua e pediram a aceleração das reformas fiscais.

Fonte: Anba

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Nigéria recebe missão brasileira para cooperação e comércio https://brasiliainfoco.com/nigeria-recebe-missao-brasileira-para-cooperacao-e-comercio/ Thu, 30 Jan 2025 11:21:11 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50411 Maior economia da África foi primeiro destino de viagem de equipe brasileira A Nigéria, maior economia e país mais populoso da África, foi o primeiro destino da Missão África Ocidental, iniciativa organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e do Ministério […]

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Maior economia da África foi primeiro destino de viagem de equipe brasileira

A Nigéria, maior economia e país mais populoso da África, foi o primeiro destino da Missão África Ocidental, iniciativa organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A missão, que levou mais de 40 empresas brasileiras ao continente, busca fortalecer os laços comerciais e de cooperação entre o Brasil e a África Ocidental, com foco em setores estratégicos como segurança alimentar, energia e tecnologia.

Seminário Nigéria-Brasil abre caminho para parcerias estratégicas

No último dia 27 de janeiro, Abuja, capital da Nigéria, sediou o Seminário Nigéria-Brasil, evento que marcou o início da Missão África Ocidental. O encontro reuniu autoridades governamentais e empresários dos dois países, destacando o potencial para parcerias bilaterais e ganhos mútuos.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, enfatizou que a missão vai além da promoção comercial tradicional. “A reaproximação com a África é uma determinação do presidente Lula, que entende ser fundamental retomar a presença do Brasil em todos os países. Esta não é apenas uma missão comercial, mas de cooperação. O continente africano, com seus 1,4 bilhão de habitantes e projeção de chegar a 4 bilhões até o final do século, oferece oportunidades significativas para o Brasil. Temos muito a cooperar, especialmente em áreas como segurança alimentar e energia”, afirmou Viana.

Oportunidades comerciais

A corrente de comércio entre Brasil e Nigéria, que em 2014, foi de US$ 10 bilhões, está atualmente no patamar dos US$ 2,1 bilhões. Segundo o estudo Perfil de Comércio e Investimentos Nigéria, da ApexBrasil, há 183 oportunidades para exportações brasileiras no país, com destaque para os setores de combustíveis minerais, máquinas e equipamentos, e produtos alimentícios.

No entanto, as exportações brasileiras para a Nigéria ainda são concentradas em açúcar e melaços, que representaram 73,5% do total em 2023. A diversificação dessas exportações é um dos principais desafios para ampliar a presença do Brasil no mercado nigeriano.

Cooperação em segurança alimentar e energia

A Nigéria, que recentemente ingressou no grupo dos BRICS, é vista como um parceiro estratégico para o Brasil em desafios globais, como segurança alimentar e transição energética. O embaixador brasileiro na Nigéria, Carlos Garcete, destacou a importância da parceria bilateral. “A presença de representantes do setor privado dos dois países demonstra o enorme potencial da nossa relação. A Nigéria é um parceiro fundamental para o Brasil, especialmente no contexto dos BRICS”, afirmou.

Idi Mukhtar Maiha, Ministro do Desenvolvimento da Pecuária da Nigéria, reforçou os laços históricos e culturais entre os dois países. “Brasil e Nigéria compartilham história, cultura e objetivos econômicos comuns. Temos solos, climas e topografias semelhantes, o que facilita a cooperação em áreas como agricultura e pecuária”, disse Maiha.

Empresas brasileiras em ação

A Missão África Ocidental promoveu mesas setoriais entre empresários brasileiros e nigerianos, gerando oportunidades concretas de negócios. A Deltronix, empresa brasileira de equipamentos técnicos, apresentou um projeto de prevenção ao câncer de útero que despertou grande interesse local. “Aqui na Nigéria, mais de 8 mil mulheres morrem anualmente de câncer de colo de útero. Nosso projeto inclui a instalação de clínicas ginecológicas e treinamento de médicos locais, gerando capacitação e demanda por nossos equipamentos”, explicou Luciano Grilo, diretor internacional da empresa.

Já a Baldan Implementos Agrícolas, que já exportou para mais de 80 países, incluindo várias nações africanas, destacou a importância da cooperação técnica. “Não basta vender máquinas; é essencial oferecer peças de reposição e treinamento para manutenção local. Essa missão é crucial para recuperarmos nosso espaço no mercado nigeriano”, afirmou Fábio Fávaro, representante da empresa.

A Missão África Ocidental representa um passo importante na reaproximação do Brasil com a África, continente que oferece oportunidades significativas em setores como agricultura, energia e tecnologia. Com laços históricos, culturais e econômicos, Brasil e Nigéria têm tudo para se tornarem parceiros estratégicos em um mundo cada vez mais interconectado.

Fonte: Agroemcampo

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Ministro aponta parceria com a ONU Turismo, ampliação da conectividade aérea e alta na chegada de estrangeiros como conquistas do ano https://brasiliainfoco.com/ministro-aponta-parceria-com-a-onu-turismo-ampliacao-da-conectividade-aerea-e-alta-na-chegada-de-estrangeiros-como-conquistas-do-ano/ Sun, 05 Jan 2025 04:24:29 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50046 Incentivo a viagens, apoio à estruturação de destinos e atrativos também são indicados por Celso Sabino como pilares de bons resultados. Nova Lei Geral do Turismo e PNT preparam o futuro do setor, acrescenta o chefe da Pasta Os números de desempenho do turismo nacional em 2024 não deixam dúvidas: o Brasil está em ascensão […]

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Incentivo a viagens, apoio à estruturação de destinos e atrativos também são indicados por Celso Sabino como pilares de bons resultados. Nova Lei Geral do Turismo e PNT preparam o futuro do setor, acrescenta o chefe da Pasta

Os números de desempenho do turismo nacional em 2024 não deixam dúvidas: o Brasil está em ascensão no cenário global. A avaliação é do ministro do Turismo, Celso Sabino, que, após um ano de vários recordes na área, ressalta que os resultados refletem avanços de diversas ações do governo federal no sentido de consolidar o Brasil entre os líderes mundiais do segmento, com visíveis reflexos na economia nacional e na geração de emprego e renda.

Um dos exemplos vem da parceria junto à ONU Turismo, que, além de já ter no Brasil a primeira representação da entidade nas Américas e no Caribe, elegeu neste ano o país para presidir o seu Conselho Executivo em 2025, posto mais alto do ramo quanto à tomada de decisões e que vai assegurar protagonismo nas estratégias de atração de investimentos, sustentabilidade e mudanças climáticas, entre outras.

Outra conquista do turismo no período foi a ampliação da conectividade aérea, campo no qual o Brasil registra sucessivos avanços na ligação com outras nações mundo afora e, também, entre os seus próprios destinos. Os esforços do Ministério do Turismo resultaram na crescente chegada de estrangeiros e em uma movimentação cada vez maior de brasileiros no país, impactando positivamente as economias locais.

O ano teve ainda como marcas o incentivo e a facilitação de viagens no país e o forte apoio do MTur ao aprimoramento de destinos e empreendimentos privados. O trabalho englobou ações como a continuidade do Programa “Conheça o Brasil: Voando”, o repasse de verbas para obras de infraestrutura turística em todo o país e a disponibilidade de crédito a empreendedores privados com condições especiais de pagamento por meio do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur).

Em 2024, o MTur também promoveu eventos que reforçam a visibilidade dos atrativos nacionais, como o 8º Salão do Turismo e o 1º Feirão do Turismo, além de proporcionar suporte à realização da COP 30 de 2025, na cidade de Belém (PA). Houve, ainda, a sanção da nova Lei Geral do Turismo, que adequa o setor a dinâmicas atuais; e o lançamento do Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que busca consolidar o ramo como vetor do desenvolvimento sustentável.

Ao longo do ano, as agendas internacionais do ministro Celso Sabino miraram a atração de investimentos estrangeiros ao turismo brasileiro. A programação abarcou várias reuniões bilaterais e com potenciais interessados em desenvolver atividades turísticas no país, incluindo passagens por eventos do setor na Alemanha, em Cuba, na Espanha, em Omã, no Paraguai, em Portugal, na Rússia e em Singapura, entre outras localidades.

Na entrevista a seguir, Celso Sabino aborda as principais realizações do turismo nacional em 2024 e as perspectivas do setor para o futuro. Confira!

1) Ministro Celso Sabino, como o senhor avalia o posicionamento do turismo brasileiro alcançado no cenário internacional?

O turismo brasileiro colhe os resultados da nova imagem do Brasil no exterior, de um país agora devidamente compromissado com a sustentabilidade, a diversidade, a inclusão e a democracia. Prova desse reconhecimento é a própria instalação do Escritório da ONU Turismo no Rio de Janeiro (RJ) e a presidência inédita do Conselho Executivo da entidade, que ampliam a nossa visibilidade internacional e o trabalho de promoção externa do nosso país.

Outro indicativo da nossa força turística é a crescente atração de recursos estrangeiros. De janeiro a setembro, segundo o Banco Central, o Brasil recebeu mais de R$ 1,28 bilhão de investimentos em atividades ligadas ao turismo, uma alta de mais de 230% na comparação com 2023. Esse quadro evidencia o fortalecimento do Brasil como um hub turístico global, com o país se consolidando como um destino estratégico também para investimentos.

2) Quanto à conectividade aérea, de que forma o Brasil avançou na oferta de mais voos para viagens internas e também as provenientes do exterior?

Em parceria com as companhias aéreas, o MTur desenvolve o Programa “Conheça o Brasil: Voando”, cooperação essa iniciada em 2023 e que acaba de ser renovada. Isso vai proporcionar, de dezembro a fevereiro, 10,7% a mais de voos disponíveis no país em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 184,5 mil operações, assim como uma oferta de assentos em aeronaves 12% maior, de 29,8 milhões de lugares.

Além disso, em junho, o 1° edital do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos e a Embratur, resultou em mais de 70 mil assentos em voos estrangeiros ao Brasil até o final de março de 2025. E já lançamos a nova estratégia do programa para o ano que vem, que será regional. O primeiro edital vai ser para o Nordeste, com investimentos previstos de R$ 24 milhões.

3) Em 2024, o MTur proporcionou um investimento importante para a estruturação de destinos e atrativos no país. Como foi promovido esse trabalho?

Uma das ações foi o apoio financeiro à realização de obras de infraestrutura turística, como a reforma de orlas, a pavimentação de acessos a atrativos turísticos e a construção de centros de eventos. Nós concluímos mais de 500 projetos do tipo, com recursos empenhados que superam R$ 680 milhões.

Outra importante ação se deu por meio do acesso de empreendedores a financiamentos do Fungetur, que teve disponibilizado mais de R$ 1 bilhão neste ano, com 1,9 mil operações já contratadas. O fundo proporcionou, inclusive, apoio a empresários afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul em maio, com a oferta de R$ 200 milhões. E para a preparação da COP 30 foram disponibilizados mais de R$ 320 milhões do Fungetur para empreendedores do Pará incrementarem seus negócios.

4) Falando de economia, quais os principais reflexos das ações adotadas pelo MTur para impulsionar o desenvolvimento do ramo?

De janeiro a setembro deste ano, por exemplo, conforme dados da FecomercioSP, o turismo nacional faturou R$ 148,3 bilhões, o maior valor em 13 anos. E alguns números de desempenho do setor ajudam a explicar o resultado. Até novembro, o Brasil já ultrapassou o total de turistas estrangeiros recebidos em todo o ano de 2023: 5,967 milhões, superando os 5,908 milhões do acumulado de 12 meses do ano anterior. O número dos primeiros 11 meses de 2024 é o maior da série histórica para o período.

Além disso, de janeiro a novembro, segundo dados do Banco Central, turistas internacionais movimentaram US$ 6,62 bilhões na economia brasileiras, a maior cifra dos 11 primeiros meses do ano desde 1995. O número é 5,3% superior ao verificado no mesmo período de 2023 (US$ 6,29 bilhões) e ultrapassa, inclusive, o valor de igual época em 2014 (US$ 6,30 bilhões), quando o país sediou a Copa do Mundo de Futebol.

5) Olhando para o futuro, de que forma o senhor enxerga as perspectivas de avanços do turismo brasileiro?

O horizonte é muito promissor. Até porque, com a equipe técnica altamente qualificada do MTur – à qual agradeço pelo empenho – e juntamente com o trade turístico, com quem dialogamos constantemente, adotamos ações que pavimentam o crescimento sustentável do turismo nacional. Isso inclui a nova Lei Geral do Turismo, que fortalece a atuação do ramo; e o PNT 2024-2027, com metas e programas para tornar o Brasil líder sul-americano na recepção de visitantes.

E em 2025 sediaremos grandes eventos globais: a Cúpula do BRICS e a COP 30, em Belém (PA), que, após a liderança do G20 pelo Brasil, que aconteceu neste ano, vão novamente atrair atenções mundiais. Aliás, 2025 já se inicia com o Brasil sendo o país homenageado da Feira Internacional de Turismo de Madri, em janeiro, o 1° grande evento internacional do setor, que abre o calendário do ano no ramo. O Brasil está mais forte do que nunca no turismo, e em 2025 vamos continuar trabalhando forte e juntos para posicionar o nosso país onde ele merece estar no cenário turístico mundial.

Fonte: Ministério do Turismo

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Egito investe em terminal de Aeroporto do Cairo https://brasiliainfoco.com/egito-investe-em-terminal-de-aeroporto-do-cairo/ Wed, 25 Dec 2024 15:02:27 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49914 País árabe leva adiante projeto de desenvolvimento do Terminal 4 do Aeroporto Internacional do Cairo, com aplicação de tecnologias avançadas e objetivo de melhorar experiência do viajante e receber 30 milhões de passageiros por ano. O Egito avança no setor de aviação com o desenvolvimento do Terminal 4, no Aeroporto Internacional do Cairo, que tem […]

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País árabe leva adiante projeto de desenvolvimento do Terminal 4 do Aeroporto Internacional do Cairo, com aplicação de tecnologias avançadas e objetivo de melhorar experiência do viajante e receber 30 milhões de passageiros por ano.

O Egito avança no setor de aviação com o desenvolvimento do Terminal 4, no Aeroporto Internacional do Cairo, que tem como meta acomodar 30 milhões de passageiros por ano. A notícia foi publicada nesta segunda-feira (23) no site do jornal saudita Arab News.

O projeto “New Republic Air Gateway”, que inclui o terminal, deve reforçar as metas de turismo do país, melhorar a experiência dos viajantes e posicionar o Egito como um centro de aviação internacional. Neste ano, governo anunciou planos de envolver o setor privado na gestão do aeroporto. O Egito avançou 36 posições, para a 27ª colocação, na edição de 2024 do Índice de Infraestrutura de Transporte Aéreo.

O primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, fez uma análise dos avanços do projeto em reunião com o ministro da Aviação Civil, Sameh El-Hefny. No encontro, Madbouly enfatizou a importância de criar instalações de classe mundial no aeroporto para acomodar o crescente número de viajantes.

As obras no Terminal 4 estão previstas para terminar em quatro a cinco anos, segundo o ministro da Aviação Civil. Ele também disse que há negociações com empresas internacionais especializadas em construção e gestão de aeroportos. El-Hefny citou o objetivo de que o terminal possa receber 30 milhões de passageiros por ano, mas disse que há potencial para uma expansão para 40 milhões de pessoas.

Em setembro do ano passado, a Cairo Airport Co. fez parceria com a Pangiam, uma empresa de tecnologia de comércio e viagens, e assinou dois acordos para desenvolver o novo terminal. Nos acordos está previsto o uso de tecnologia avançada. O terminal contará com uma pista de última geração.

Fonte: Anba

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G20 destaca o impacto transformador do turismo https://brasiliainfoco.com/g20-destaca-o-impacto-transformador-do-turismo/ Mon, 23 Sep 2024 04:41:30 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48003 A relevância das discussões para o desenvolvimento do setor e sua contribuição para a economia global foram reforçadas, destacando o impacto que o turismo pode ter em regiões como a Amazônia. Belém está no centro das atenções ao sediar o G20 Turismo, evento que reúne ministros do Turismo de diversas nações entre os dias 19 […]

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A relevância das discussões para o desenvolvimento do setor e sua contribuição para a economia global foram reforçadas, destacando o impacto que o turismo pode ter em regiões como a Amazônia.

Belém está no centro das atenções ao sediar o G20 Turismo, evento que reúne ministros do Turismo de diversas nações entre os dias 19 e 21 de setembro. Na abertura do segundo dia do G20, que ocorreu na manhã de ontem (20), a relevância das discussões para o desenvolvimento do setor e sua contribuição para a economia global foram reforçadas, destacando o impacto transformador que o turismo pode ter em regiões como a Amazônia.

Para a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, o evento representa um marco para o estado e projeta o Pará no contexto dos principais destinos turísticos do país. Visando isso, de acordo com ela, o governo paraense tem implementado políticas de fortalecimento do turismo religioso, ambiental e cultural.

“O Estado do Pará entende que é um grande gerador de emprego e renda; o turismo quer inserir o estado do Pará como um dos destinos mais procurados do Brasil, e isso já está acontecendo. Nós temos informações de que, cada vez mais, essas políticas públicas visam não apenas a realização da COP 30 no próximo ano, mas sim um legado para o Estado”, disse.

O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou o papel de Belém e, sobretudo, do Pará no cenário global, através do reflexo positivo tanto do G20 quanto da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30. Ele afirma que a COP representa uma oportunidade única para que se possa demonstrar o compromisso com os desafios, especialmente aqueles relacionados à sustentabilidade e o desenvolvimento urbano.

LEGADO

“Sabemos que o impacto do G20 e, em breve, da COP 30 vão além da economia local. Estamos falando de um legado de transformação para a população de Belém e de toda a Amazônia. Por isso, estamos investindo em diferentes frentes como mobilidade urbana, saneamento básico e urbanização de áreas vulneráveis”, pontuou.

Ele mencionou as obras em andamento, como o Parque da Cidade, o Porto Futuro 2, saneamento do Ver-o-Peso e a recomposição da orla de Icoaraci, que fazem parte do legado deixado para os moradores de Belém, fomentando o turismo de lazer e gastronomia, por exemplo.

“Não se trata apenas de um evento global, mas de deixar um legado duradouro para os moradores”. Ele também elogiou a riqueza cultural e ambiental da região, acrescentando que “aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer Belém sairão daqui impressionados com a nossa gigantesca riqueza cultural, ambiental e histórica”.

Já Zurab Pololikashvili, secretário-geral da ONU Turismo, enfatizou o papel crucial do setor privado no desenvolvimento do turismo, afirmando que é impossível avançar sem essa colaboração.

ECONOMIA

Ele reforçou que o turismo não se limita apenas ao G20, mas envolve mais de 40 delegações globais – que, de acordo com ele, representam o “G40” – e 75% da economia da indústria do turismo no mundo, sendo uma ferramenta poderosa para empoderar mulheres, que representam 44% da força de trabalho no setor, o crescimento do ecoturismo e combate a pobreza em áreas rurais.

“O turismo é uma força profunda para o progresso social, criando oportunidades e crescendo duas vezes mais rápido que o PIB de muitos países”, frisou Julia Simpson, presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

Ela também apontou que o crescimento no setor é acelerado, mas cabe a reuniões como esta a importância da conectividade de classe mundial para o desenvolvimento do turismo, salientando os desafios colaborativos, processo de vistos e infraestrutura e o impacto social colocados pelas novas tecnologias. Para formar o futuro coletivo, segundo ela, há uma palavra apenas: parceria.

AMAZÔNIA

O G20 Turismo não só coloca Belém como um importante destino de discussões globais sobre o futuro do setor, mas também reforça o papel estratégico da Amazônia no turismo sustentável. O ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, avalia o encontro como um momento oportuno para Belém. Ele enfatizou que o turismo sustentável é a chave para gerar oportunidades para as populações que vivem nas florestas, e que o ecoturismo pode ser um meio democrático de distribuir renda e preservar o meio ambiente.

Sabino diz que o turismo movimenta trilhões de dólares no mundo e é uma indústria limpa, que gera empregos nos lugares mais distantes e tem atraído visitantes; e o Brasil tem se destacado, superando, em 2023, todas as marcas do turismo interno e bateu o recorde de valores despendidos por estrangeiros.

“Valor superior a 34 bilhões de reais gastos por estrangeiros que visitaram nosso país no ano passado. Até julho deste ano, já passamos de mais de 4 milhões de estrangeiros, e estamos caminhando para dezembro para superar o recorde de 6,8 milhões de 2018”.

Sobre a infraestrutura para o turismo, Sabino destacou os esforços para captar recursos e investidores. “O nosso foco está em melhorar a infraestrutura do Brasil, desde os projetos hoteleiros até o transporte aéreo e rodoviário, sempre com um olhar voltado à sustentabilidade”, explicou, destacando a importância do turismo resiliente, que visa preparar os governos para lidar com catástrofes climáticas e outras adversidades.

Fonte: Dol

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Mauro Vieira vê nova etapa na relação com Golfo https://brasiliainfoco.com/mauro-vieira-ve-nova-etapa-na-relacao-com-golfo/ Mon, 16 Sep 2024 03:02:42 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47886 Após reuniões com ministros e assinatura de memorando com o Conselho de Cooperação do Golfo, chanceler brasileiro afirma que foi aberta etapa de estreitamento do diálogo político de alto nível com a região. Em entrevista exclusiva à ANBA, Mauro Vieira disse que Brasil tem uma posição política invejável no Golfo. O ministro das Relações Exteriores […]

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Após reuniões com ministros e assinatura de memorando com o Conselho de Cooperação do Golfo, chanceler brasileiro afirma que foi aberta etapa de estreitamento do diálogo político de alto nível com a região. Em entrevista exclusiva à ANBA, Mauro Vieira disse que Brasil tem uma posição política invejável no Golfo.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, teve uma série de encontros com autoridades de países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, na sigla em inglês) nesta semana e enxerga a abertura de caminho para uma nova e mais promissora etapa nas relações econômicas do Brasil com a região. O GCC é formado por Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados, Kuwait e Omã.

Desde o último domingo (8), o chanceler esteve em Omã e na Arábia Saudita e cumpre agenda nesta quarta-feira (11) nos Emirados Árabes Unidos. Na capital saudita, Riad, Mauro Vieira representou o Brasil como convidado especial de reunião do GCC e teve encontros paralelos com ministros do Bahrein, Kuwait e Arábia Saudita.

“Assinamos, em nome do Brasil, um memorando de entendimento com o Conselho de Cooperação do Golfo que abre caminho para uma nova e ainda mais promissora etapa nas relações econômicas com a região. E o Conselho, pela natureza da sua atuação como articulador, é o canal ideal para dinamizar esse esforço”, disse Mauro Vieira em entrevista exclusiva, por escrito, à reportagem da ANBA.

O chanceler afirma que a partir da reunião foi aberta etapa de estreitamento do diálogo político de alto nível com o conselho e seus seis países-membros. “Ainda que o Brasil tenha relações tradicionais com todos eles, este novo momento coincide com uma realidade econômica e social totalmente nova, e certamente muito mais promissora”, afirma.

Mauro Vieira diz que as visitas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à região e o poder de mobilização da diplomacia presidencial permitiram identificar, no ano passado, amplas oportunidades de negócios em distintos setores. “Minha vinda à região teve o objetivo de dar seguimento aos contatos em andamento entre os governos, além de reiterar nosso interesse na conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos”, informa.

O ministro vê uma posição política invejável do Brasil na região. “O mundo inteiro está disputando espaços, parcerias e oportunidades no Golfo, e o Brasil tem uma posição política invejável que precisa ser revertida em relações econômicas cada vez mais densas”, afirma.

Ele lembra que o presidente Lula se engaja diretamente no esforço de aproximação com os países do Golfo, com visitas bilaterais aos Emirados, ao Catar e à Arábia Saudita desde a posse, além de ter participado da COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, nos Emirados.

Vieira afirma que ouviu, de forma unânime, também, nas visitas que fez à região este ano, o reconhecimento dos interlocutores quanto à firme posição do Brasil desde o início da crise humanitária e de reféns em Gaza, em outubro passado.

Setor privado

O chanceler se espelha em fala do ministro de Investimentos da Arábia Saudita, Khalid Al-Fahli, com que esteve após a reunião do GCC, para falar do relacionamento dos países da região com o Brasil. “Ele definiu como “fenomenal” o ritmo da recente aproximação com o Brasil, e estou plenamente de acordo com ele, que esteve recentemente em nosso país”, afirma.

Segundo Mauro, no relato que fez da visita, o ministro Al-Fahli transmitiu entusiasmo quanto a negociações em curso com o Brasil em várias áreas, que vão da segurança alimentar à logística, à aviação comercial e à defesa. “E isso tem muito a ver com o engajamento do setor privado brasileiro, que tem sido muito importante”, afirma.

Para o chanceler, o estreitamento do diálogo político com a região, conduzida como uma das prioridades da política externa do Presidente Lula, abre caminho também para que o setor privado explore oportunidades que esses mercados oferecem.

Mauro Vieira disse que o que mais o impressionou nos contatos de alto nível em Riad foi o conhecimento dos seus interlocutores sobre a economia brasileira e as principais empresas e bancos do País com atuação internacional. “Esse conhecimento é o alicerce para o que virá em matéria de dinamização do comércio e de atração de investimentos recíprocos”, afirmou.

Após ter visitado Omã, o ministro destaca a presença de empresas brasileiras com investimentos relevantes no país, nos setores alimentício e de mineração. “É um dado bastante encorajador”, diz. O chanceler relata que discutiu com o Ministério de Agricultura de Omã novas possíveis vertentes de parcerias, com o caráter complementar das economias abrindo novos espaços para o agronegócio brasileiro.

Emirados Árabes

Nos Emirados Árabes Unidos, Mauro Vieira teve encontros com o ministro das Relações Exteriores, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, e com o ministro do Comércio Exterior, Thani bin Ahmed Al Zeyoudi. Segundo divulgou o Itamaraty, o chanceler brasileiro tratou com Al Nahyan de temas de interesse mútuo com foco na preparação de visita ao Brasil do presidente dos Emirados, Mohammed Bin Zayed Al Nahyan.

O encontro com Al Zeyoudi teve como assunto o comércio Brasil-Emirados e a negociação do país árabe com o Mercosul, que tem nova rodada negociadora prevista para outubro. Os Emirados Árabes Unidos negociam com o bloco um acordo de livre comércio.

Fonte: Anba

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