A nossa estratégia para lançar o programar Invest in Brazil – Sustainable infrastructure é atuar com parceiros que tenham um portfolio de projetos a serem apresentados a CEOs globais de empresas, fundos de investimentos e empresas da cadeia produtiva deste segmento. Tivemos várias reuniões de alto nível, uma delas com o banco BBVA que planeja o seu retorno ao Brasil com a reabertura de um escritório em São Paulo. A nossa avaliação é que esse evento, pelo fato de o Brasil ter um grande portfolio nessa área, representa uma nova frente que estamos abrindo no mercado norte-americano para podermos realizar conexões estratégicas para o desenvolvimento desses projetos.

Carlos Padilla, coordenador de Investimentos da ApexBrasil

O coordenador de Investimentos da ApexBrasil, Carlos Padilla, explicou que a participação no GreenBiz faz parte da estratégia para lançar o programa “Invest in Brazil – Sustainable Infrastructure”, que busca atrair investimentos para projetos sustentáveis.

Gostaria de expressar minha sincera gratidão à ApexBrasil pela excelente coordenação e articulação dos parceiros brasileiros durante o GreenBiz 2025.A forte presença do Brasil no evento demonstrou nosso compromisso com investimentos sustentáveis e inovação, e foi inspirador ver como todos os parceiros trabalharam em sintonia para promover suas iniciativas. Representando a InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE), tive a oportunidade de destacar o papel estratégico do estado como um dos principais polos de economia verde e tecnologia no Brasil. Essa colaboração eficiente não apenas fortaleceu nossa presença internacional, mas também abriu novas oportunidades para atrair investimentos sustentáveis que impulsionarão, ainda mais, o crescimento econômico e ambiental do Brasil.

Foi inspirador integrar uma delegação tão bem preparada e focada nas iniciativas a que se propôs. Destaco que, durante todo o evento, independente de qual esfera de Governo, entidade ou Estado, ali o Brasil foi representado sem qualquer sorte de barreira ou limitação. Falamos uma só língua: o interesse em projetos sustentáveis aptos a impactar o Brasil. Nessa seara, representando o Estado do Amazonas, ressalto a inestimável oportunidade de participar de painéis, conversas, rodadas de negócios e de informações para divulgar projetos estratégicos do Amazonas com relevante impacto socioambiental e de potencial desenvolvimento econômico. Por se tratar de um Estado de superlativos, apresentar nossas particularidades para um público tão seleto transcendeu nossas expectativas, e tudo isso foi possível graças a generosidade na troca de conhecimento de todos os componentes da delegação brasileira. Nosso compromisso com o desenvolvimento de matrizes econômicas sustentáveis é inarredável, caminhando junto ao desenvolvimento humano do nosso Estado. Contem conosco para as próximas iniciativas, o Amazonas estará sempre pronto.

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A realização do evento baseia-se no sucesso da primeira edição de julho de 2023, que contou com a presença do Ministro da Economia da Suíça, Guy Parmelin, do Vice-Presidente do Brasil e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e do Ministro de Estado da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa. O tema da edição deste ano é “Rumo ao Net Zero”, em alinhamento com os objetivos da presidência brasileira do G20 em 2024 e em perspectiva da COP30 em 2025.

O evento reunirá importantes stakeholders suíços e brasileiros da infraestrutura, desde autoridades do governo até operadoras e concessionárias, associações setoriais, instituições financeiras, investidores, fornecedores de alta tecnologia, startups e cientistas. O Innovation Challenge, em partícula, apresentará as soluções inovadoras de quatro startups suíças.

O evento estará inaugurado pela Secretária de Estado para Assuntos Econômicos da Suíça, a Sra. Helene Budliger Artieda, que também participará da reunião ministerial do G20 sobre Comércio e Investimentos, em Brasília. Entre as autoridades brasileiras presentes, destaca-se a participação do Chefe da Casa Civil do Governo Federal, o Ministro Rui Costa, que apresentará os planos prioritários do Brasil no âmbito da infraestrutura, incluindo o Novo PAC assim como as obras em Belém planejadas para a realização da COP30 em novembro 2025.

O 2º Fórum Brasil-Suíça de Infraestrutura faz parte do programa “Road to Belem”, iniciativa da rede suíça no Brasil (Embaixada, Consulados Gerais e Consulados Honorários, Swissnex no Brasil, Leading House for the Latin American Region – University of St. Gallen, Swiss Business Hub, Swisscam, setor privado suíço) em preparação para a COP30. Essas atividades têm como objetivo promover o desenvolvimento econômico e a prosperidade por meio da identificação de soluções sustentáveis, compartilhadas e inovadoras.

Serviço:

Data: 23 e 24 de outubro de 2024
Local: UBS, R. Leopoldo Couto Magalhães
Júnior 700, 10º andar, Itaim Bibi, São Paulo

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Todos os anos, os países adotam uma declaração final no evento que enfatiza os caminhos e resultados para limitar o aquecimento da temperatura global e preservar a vida no planeta.

Sistemas de saneamento funcionais

A ONU News conversou com a diretora-executiva da Iniciativa Saneamento para Todos, do Fundo da ONU para a Infância, Unicef. Catarina de Albuquerque foi a primeira relatora da ONU sobre Água e Saneamento e alertou para a necessidade de manter o acesso.

“O mundo pode enfrentar um déficit de 40% de água doce até 2030. Em 2040, quase uma em cada quatro crianças viverá numa zona em estresse hídrico extremamente elevado. Portanto, são sinais de alerta enormes. Todo este impacto das alterações climáticas, não são ameaças futuras. São realidades cotidianas. Nós sabemos que em muitas comunidades a crise climática torna ainda mais difícil para as pessoas encontrarem fontes fiáveis de água potável, manterem uma boa higiene e manter sistemas de saneamento a funcionar. Nós sabemos que estamos a falar de direitos humanos.”

Uma das grandes novidades da edição deste ano da COP é uma avaliação do progresso global dos Estados-membros.

Segundo Catarina de Albuquerque, para além de compreender a gravidade da situação, os representantes dos países terão a chance de decidir sobre um acordo sobre adaptação às alterações do clima.

“Temos perante nós a oportunidade dos líderes globais de chegarem a um acordo sobre o objetivo global da adaptação. Por que é importante? A adaptação às alterações climáticas consiste em reduzir a nossa vulnerabilidade, das sociedades e dos territórios aos efeitos negativos das alterações do clima. Como, por exemplo, secas, as inundações ou as cheias. Isto é algo que ainda não foi conseguido, número um, que obviamente seria fundamental conseguir.”

Proteger infraestruturas de água saneamento

A especialista aponta outras questões que merecem mais atenção em relação à água e ao saneamento para impulsionar a atuação dos países nessa área.

“Número dois, vai ser feito agora na COP algo pela primeira vez chamado o primeiro balanço global. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas concluiu sobre a necessidade de se reduzir o dióxido de carbono para manter a média de aumento da temperatura em 1,5º C. Nós já sabemos que muito provavelmente, de uma análise feita dos progressos, o mundo está fora de curso em todos os quesitos de avaliação.”

Catarina de Albuquerque pede máximo empenho na eliminação de combustíveis fosseis e redução de emissões. Ela defende uma ação direta em favor da preservação de recursos de água doce e das infraestruturas de água e saneamento.

As informações são da ONU News.

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A autarquia ambiental foi representada pelos servidores Marcos João da Cunha, da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), e Janaína Soares e Silva, da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam). O encontro foi organizado pela NHL Stenden University of Applied Sciences, pela Associação Brasileira das Empresas de Água (Aesbe) e pelo Consulado Geral dos Países Baixos em São Paulo.

Segundo Marcos Cunha, o Brazil Water Innovation promoveu uma conexão estratégica de brasileiros com tecnologias novas na área de saneamento e água. Além da parte do saneamento, o evento apresentou conhecimento de várias técnicas novas de recuperação de materiais  como lodo de esgoto, além de abordar a tecnologia que recupera nutrientes desse lodo e o torna rentável.

“Tem empresa transformando isso em bioplástico. Para nós, que trabalhamos com a área ambiental, são soluções muito interessantes e que, em um futuro próximo, devem estar implementadas em algumas empresas no Brasil. Então, termos o conhecimento dessas novas tecnologias e suas relações com o meio ambiente é muito importante, visto que o Brasília Ambiental é o executor da política ambiental do Distrito Federal”, explicou.

Cunha também destacou que a visão em evidência no cenário internacional, em termos de saneamento e água, é a de diminuir o uso de produtos químicos, investir em tecnologias mais amigáveis ao meio ambiente e o adotar tratamentos mais biológicos. “Conhecemos muitas empresas, inclusive algumas pequenas, que estão com ideias muito criativas e antenadas com o cuidado ao meio ambiente. Foi uma experiência muito importante”, ressaltou.

De acordo com Janaína Silva, já existem algumas estações de tratamento do Brasil que aderiram a essa tecnologia. “Quando [essa tecnologia] chegar ao DF, teremos uma noção dos benefícios, dos impactos ambientais e de como tratar esses impactos em termos de licenciamento ambiental. Durante o encontro, fizemos várias visitas técnicas em estações de tratamento, experiência que nos acrescentou muito”, compartilhou.

A maior parte do público do Brazil Water Innovation foi de representantes de órgãos estaduais das áreas de saneamento básico e ambiental dos estados e municípios brasileiros. Eles foram expor e ouvir experiências. A organização acredita que, a partir dessa troca, haverá avanços nas práticas de gestão dessas áreas.

Com informações da Agência Brasília 

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