Arquivo de recessão - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/recessao/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Sun, 20 Apr 2025 03:15:28 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de recessão - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/recessao/ 32 32 Assessor internacional da presidência brasileira diz que China oferece mais oportunidades e menos riscos que EUA https://brasiliainfoco.com/assessor-internacional-da-presidencia-brasileira-diz-que-china-oferece-mais-oportunidades-e-menos-riscos-que-eua/ Sun, 20 Apr 2025 03:15:28 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51781 A China representa uma opção mais segura para o Brasil hoje, oferecendo maiores oportunidades do que os Estados Unidos, disse Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais e ex-chanceler, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal brasileiro O Globo. “É uma questão pragmática. A China hoje oferece ao Brasil mais oportunidades […]

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A China representa uma opção mais segura para o Brasil hoje, oferecendo maiores oportunidades do que os Estados Unidos, disse Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais e ex-chanceler, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal brasileiro O Globo.

“É uma questão pragmática. A China hoje oferece ao Brasil mais oportunidades e menos riscos”, disse Amorim. No início do século XX, o Barão do Rio Branco deslocou o eixo econômico da Europa para os Estados Unidos. Hoje, não estamos mudando, mas buscando o equilíbrio.

O assessor especial da presidência destacou que a China tem atualmente uma capacidade de investimento no exterior que Washington não consegue igualar, tornando o país asiático um parceiro estratégico fundamental para o Brasil.

Ele também enfatizou que a relação bilateral é sólida, com grande superávit comercial para o Brasil, em contraste com o déficit que mantém com os Estados Unidos, principalmente quando se considera serviços e propriedade intelectual.

Na entrevista, Amorim demonstrou preocupação com as políticas comerciais do presidente americano Donald Trump, especialmente o chamado “tarifaço”, que ele descreveu como uma ameaça direta ao sistema multilateral de comércio.

“O grande risco nisso tudo é o sistema mutilateral. Na minha opinião, o que os EUA quiseram fazer não foi botar uma tarifa para a China, outra para o Brasil, etc…Isso também, mas acho que eles quiseram forçar negociações bilaterais”, explicou.

Segundo Amorim, a atual ofensiva comercial de Washington busca enfraquecer a Organização Mundial do Comércio (OMC) e forçar negociações bilaterais, o que viola o princípio da chamada cláusula da nação mais favorecida, um princípio fundamental do sistema multilateral de comércio internacional.

Perguntado sobre o risco de uma recessão global, disse que a “situação criou uma tempestade global, os mercados despencaram. E continuam muito instáveis. A Europa está muito preocupadíssima. Até mesmo os EUA podem cair em uma recessão, aliás, o país é o principal ameaçado. É isso que eu temo”.

Fonte: Portuguese News

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Tarifas de Trump: Desespero Hegemônico e a Armadilha da Guerra Comercial https://brasiliainfoco.com/tarifas-de-trump-desespero-hegemonico-e-a-armadilha-da-guerra-comercial/ Tue, 08 Apr 2025 10:29:23 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51610 Luan Scliar Melissa Cambuhy A política de tarifas de Donald Trump, anunciada na última sexta (4), trata menos de uma estratégia econômica e mais um sinal de pânico diante da ascensão irreversível do Sul Global. Ao impor tarifas de maneira indiscriminada sobre 185 países, os EUA enterram sete décadas de multilateralismo[ e revelam seu desespero para […]

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Luan Scliar

Melissa Cambuhy

A política de tarifas de Donald Trump, anunciada na última sexta (4), trata menos de uma estratégia econômica e mais um sinal de pânico diante da ascensão irreversível do Sul Global. Ao impor tarifas de maneira indiscriminada sobre 185 países, os EUA enterram sete décadas de multilateralismo[ e revelam seu desespero para manter uma hegemonia em colapso. O “tarifaço” não apenas repete os erros da Lei Smoot-Hawley (1930), que aprofundou a Grande Depressão, mas também expõe uma agenda sombria: priorizar a indústria bélica em detrimento da paz e dos objetivos de desenvolvimento sustentável.

A Receita do Hudson Institute: Protecionismo para a Guerra

O relatório Reindustrialization: A Strategy for American Sovereignty and Security (Hudson Institute, 2024[2]) é o manual não declarado de Trump. Nele, a autora Nadia Schadlow defende o fechamento seletivo do mercado americano para “proteger setores críticos” — chips, baterias e minerais de terras raras —, todos essenciais para armas de alta tecnologia. A justificativa é a “segurança nacional”, mas o objetivo é claro: reconduzir os EUA ao status militar de outrora, ignorando que cerca de 90% desses insumos são fornecidos pela China. A obsessão com a “reindustrialização bélica” ignora custos sociais e advoga pelo fim de “regras ambientais desnecessárias”. Enquanto o Hudson Institute pede desregulamentação para acelerar minas e fábricas, a Tesla alerta que as tarifas elevam custos de produção, e o Fed prevê recessão. Não se trata de criar empregos, mas de alimentar o complexo industrial-militar, mesmo que isso imploda a economia doméstica.

No mesmo dia do anúncio das tarifas, a China restringiu a exportação de terras raras como samário, gadolínio e térbio — minerais vitais para mísseis, drones e sistemas de defesa. O comunicado do Ministério do Comércio chinês (MOFCOM) é uma resposta direta: sem esses insumos, a indústria bélica americana paralisará em meses. A medida expõe a fragilidade da estratégia de Trump: ao fechar seu mercado, os EUA dependem ainda mais de rivais para sustentar sua máquina de guerra.

Enquanto os EUA se isolam, o Sul Global avança. Os BRICS negociam acordos em moedas locais, reduzindo a dependência do dólar, enquanto a União Africana pressiona por uma zona de livre-comércio continental. Essas iniciativas não são isoladas: são sintomas de um sistema internacional em transição, onde a multipolaridade se consolida à medida que os EUA se enclausuram em políticas ultrapassadas.

As tarifas de Trump aceleram essa fragmentação. Países buscam alternativas, enquanto aliados históricos – como a União Europeia – cogitam boicotes a produtos americanos. O resultado é um cenário onde o comércio global se divide em blocos antagônicos, e os EUA, em vez de líderes, tornam-se espectadores de sua própria decadência. A China, por sua vez, capitaliza o vácuo apresentando um outro horizonte possível: além de controlar terras raras, expande projetos priorizando os grandes investimentos produtivos, como aqueles no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota – a Nova Rota da Seda –, atraindo parceiros abandonados pelos EUA e seu protecionismo jurássico.

A proteção de setores bélicos, como propõe o Hudson Institute, é um projeto suicida. Ao priorizar mísseis em vez de painéis solares, os EUA trocam o futuro por um passado belicoso. As tarifas não “libertam” a América — escravizam-na a uma indústria da morte, dependente de minerais controlados por rivais. Enquanto isso, o Sul Global constrói novas rotas, desafiando a ordem unipolar. Trump não está “tornando a América grande novamente”; está cavando a própria cova.

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União Europeia busca unidade em primeira ação contra tarifas de Trump https://brasiliainfoco.com/uniao-europeia-busca-unidade-em-primeira-acao-contra-tarifas-de-trump/ Mon, 07 Apr 2025 10:37:09 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51565 Líderes do continente se reunirão em Luxemburgo na segunda-feira Os países da União Europeia tentarão apresentar uma frente unida nos próximos dias contra as tarifas de importação dos Estados Unidos criadas por Donald Trump, provavelmente aprovando um primeiro conjunto de contramedidas direcionadas a até US$28 bilhões em importações de produtos norte-americanos, de fio dental a […]

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Líderes do continente se reunirão em Luxemburgo na segunda-feira

Os países da União Europeia tentarão apresentar uma frente unida nos próximos dias contra as tarifas de importação dos Estados Unidos criadas por Donald Trump, provavelmente aprovando um primeiro conjunto de contramedidas direcionadas a até US$28 bilhões em importações de produtos norte-americanos, de fio dental a diamantes.

Tal medida significará que a UE se juntará à China e ao Canadá na criação de sobretaxas retaliatórias contra os EUA, em uma escalada do que alguns temem que se torne uma guerra comercial global aberta, tornando os produtos mais caros para bilhões de pessoas e levando as economias de todo o mundo à recessão.

O bloco de 27 países europeus enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis e tarifas “recíprocas” de 20% a partir de quarta-feira para quase todos os outros produtos.

As sobretaxas de importação criadas pelo governo Trump abrangem cerca de 70% das exportações da UE para os EUA ─ que no ano passado somaram 532 bilhões de euros – com prováveis tarifas sobre cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira ainda por vir.

A Comissão Europeia, que coordena a política comercial da UE, proporá aos membros no final da segunda-feira uma lista de produtos norte-americanos a serem atingidos com taxas extras em resposta às tarifas sobre aço e alumínio de Trump, em vez de taxas recíprocas mais amplas.

A lista deverá incluir carne, cereais, vinho, madeira e roupas dos EUA, bem como goma de mascar, fio dental, aspiradores de pó e papel higiênico.

Um produto que recebeu mais atenção e expôs a discórdia no bloco foi o uísque. A Comissão estabeleceu uma tarifa de 50%, o que levou Trump a ameaçar com uma contra-tarifa de 200% sobre as bebidas alcoólicas da UE se o bloco for adiante.

Os exportadores de vinho França e Itália expressaram preocupação. A UE, cuja economia depende fortemente do livre comércio, está empenhada em garantir que terá amplo apoio para qualquer resposta, de modo a manter a pressão sobre Trump para que o bilionário assessorado por Elon Musk reveja as novas tarifas.

Luxemburgo sediará na segunda-feira a primeira reunião política em toda a UE desde o anúncio de Trump sobre as tarifas abrangentes, quando os ministros responsáveis pelo comércio dos 27 membros da UE trocarão opiniões sobre o impacto e a melhor forma de responder.

Diplomatas da UE afirmaram que o principal objetivo da reunião será a obtenção de mensagem unificada do desejo de negociar com Washington a remoção das tarifas, mas com a disposição de responder com contramedidas caso isso não aconteça.

“Nosso maior temor após o Brexit eram acordos bilaterais e uma quebra de unidade, mas isso não aconteceu durante três ou quatro anos de negociações. É claro que aqui temos uma história diferente, mas todos podem ver o interesse em uma política comercial comum”, disse um diplomata da UE.

Contra-tarifas

Entre os membros da UE, há um espectro de opiniões sobre como reagir. A França disse que a UE deveria trabalhar em um pacote que vai muito além das tarifas e o presidente francês Emmanuel Macron sugeriu que as empresas europeias deveriam suspender os investimentos nos EUA até que “as coisas sejam esclarecidas”.

A Irlanda, que tem quase um terço de suas exportações para os EUA, pediu uma resposta “ponderada e comedida”, enquanto a Itália, que tem um governo favorável a Trump e é o terceiro maior exportador da UE para os EUA, questionou se a UE deveria mesmo revidar.

“É um equilíbrio difícil. As medidas não podem ser muito brandas para fazer os EUA virem à mesa de negociações, mas também não podem ser muito duras para levar a uma escalada”, disse um diplomata da UE.

Até o momento, as conversas com Washington não renderam frutos. O chefe de comércio da UE, Maros Sefcovic, descreveu sua conversa de duas horas com os pares norte-americanos na sexta-feira como “franca”, pois disse a eles que as tarifas norte-americanas eram “prejudiciais e injustificadas”.

As contra-tarifas iniciais da UE serão, de qualquer forma, submetidas a uma votação na quarta-feira e serão aprovadas, exceto no caso improvável de uma maioria qualificada de 15 membros da UE, representando 65% da população da UE, se opor a elas. Elas entrarão em vigor em duas etapas, uma parte menor em 15 de abril e o restante um mês depois.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também realizará discussões separadas na segunda e terça-feira com os principais executivos dos setores siderúrgico, automotivo e farmacêutico da UE para avaliar o impacto das tarifas e determinar o que fazer em seguida.

Fonte: Agência Brasil

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Brasil é o sétimo em ranking de crescimento econômico com 40 países https://brasiliainfoco.com/brasil-e-o-setimo-em-ranking-de-crescimento-economico-com-40-paises/ Sat, 08 Mar 2025 03:00:07 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51086 PIB brasileiro expandiu 3,4% em 2024 O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. A listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo. Em 2024, […]

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PIB brasileiro expandiu 3,4% em 2024

O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. A listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo.

Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Países

OCDE tem 38 países, e o Brasil não está entre os membros efetivos, mas iniciou processo de adesão.

A organização lista informações sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 39 países, entre eles os não membros Brasil, China, Índia, Indonésia, Arábia Saudita e África do Sul. A Agência Brasil acrescentou o dado da Rússia, que cresceu 4,1% em 2024.

Chile, Grécia, Luxemburgo e Nova Zelândia fazem parte da OCDE, mas não foram listados pois ainda não terem divulgado dados relativos a 2024.

Comparação

País mais populoso do mundo, com mais de 1,4 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking de crescimento, com taxa anual de 6,7%. Em seguida aparecem China e Indonésia, ambos com expansão de 5%.

O primeiro país das Américas a figurar no ranking é a Costa Rica, que cresceu 4,3% em 2024. Os Estados Unidos, maior economia do mundo, têm a 11ª maior alta (2,8%).

O salto do PIB do Brasil foi superior à média dos países da OCDE, da União Europeia e do Grupo dos 7 (G7, países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido).

Já entre os primeiros países a formarem o Brics (grupo de nações emergentes: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), o Brasil fica na frente apenas da África do Sul.

Cinco países apresentam queda no PIB, incluindo a Alemanha (-0,2%), maior economia da Europa.

Confira o ranking:

1) Índia: 6,7%

2) Indonésia: 5%

3) China: 5%

4) Costa Rica: 4,3%

5) Rússia: 4,1%

6) Dinamarca: 3,6%

7) Brasil: 3,4%

8) Espanha: 3,2%

9) Turquia: 3,2%

10) Polônia: 2,9%

11) Estados Unidos: 2,8%

12) Lituânia: 2,7%

13) Noruega: 2,1%

14) Eslováquia: 2%

15) Coreia: 2%

16) Portugal: 1,9%

17) Colômbia: 1,7%

18) Eslovênia: 1,6%

19) Canadá: 1,5%

20) México: 1,5%

21) Suíça: 1,3%

22) Arábia Saudita: 1,3%

23) França: 1,2%

24) República Tcheca: 1,1%

25) Austrália: 1,1%

26) Bélgica: 1%

27) Suécia: 1%

28) Países Baixos: 0,9%

29) Reino Unido: 0,9%

30) Itália: 0,7%

31) África do Sul: 0,6%

32) Hungria: 0,5%

33) Islândia: 0,5%

34) Israel: 0,1%

35) Japão: 0,1%

36) Finlândia: -0,2%

37) Alemanha: -0,2%

38) Estônia: -0,3%

39) Letônia: -0,4%

40) Áustria: -1,2%

Comparação com grupo de países:

Brasil: 3,4%

G7: 1,7%

OCDE: 1,7%

União Europeia (27 países): 1%

Zona do Euro (20 países): 0,9%

Fonte: Agência Brasil

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