Arquivo de produtividade - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/produtividade/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Fri, 14 Feb 2025 10:30:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de produtividade - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/produtividade/ 32 32 Turismo e investimento fortalecem Catar https://brasiliainfoco.com/turismo-e-investimento-fortalecem-catar/ Fri, 14 Feb 2025 10:30:54 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50700 Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira (11) traz projeção de avanço para a economia do país árabe, baseada principalmente nos investimentos públicos, no forte turismo e no aumento da produção de gás natural. O Catar alcançou crescimento de 1,7% no ano passado e deve crescer 2,4% neste ano, apoiado principalmente no investimento público, […]

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Relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional nesta terça-feira (11) traz projeção de avanço para a economia do país árabe, baseada principalmente nos investimentos públicos, no forte turismo e no aumento da produção de gás natural.

O Catar alcançou crescimento de 1,7% no ano passado e deve crescer 2,4% neste ano, apoiado principalmente no investimento público, nos efeitos do projeto de expansão da produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) e no forte turismo. As projeções estão em relatório desta terça-feira (11) do Fundo Monetário Internacional (FMI) e se referem ao Produto Interno Bruto (PIB) real, ou seja, descontado o efeito da inflação.

“A normalização do crescimento após a Copa do Mundo da Fifa 2022 seguiu, com sinais, mais recentemente, de fortalecimento das atividades”, informou o Conselho Executivo do FMI. O país árabe sediou a competição mundial da Federação Internacional de Futebol (Fifa) há cerca de dois anos e meio, trazendo bons reflexos para a economia e dando visibilidade ao país mundo afora, o que gerou incentivo também ao turismo ao Catar.

O FMI espera que o crescimento de médio prazo do Catar seja ainda melhor, acima dos 4%, impulsionado pela expansão significativa da produção de GNL e ganhos iniciais da implementação de reformas orientadas pela Terceira Estratégia Nacional de Desenvolvimento (NDS3, na sigla em inglês). A NDS3 é uma nova fase da estratégia de desenvolvimento levada adiante pelo governo do país árabe.

O fundo afirma que a estratégia é orientada para uma economia diversificada, baseada no conhecimento e impulsionada pelo setor privado, com atração de trabalhadores estrangeiros altamente qualificados, fomento à inovação, promoção de parcerias público-privadas e ainda maior melhoria da eficiência empresarial. “O Catar está bem-posicionado para alavancar a digitalização e a Inteligência Artificial para ganhos de produtividade, e a agenda climática do país está avançando”, diz o relatório.

As projeções para a inflação para este ano são boas, de 1,4%. No ano passado, os preços cresceram 1% no país árabe, mas em anos anteriores, a inflação foi maior: 2,3% em 2021, 5% em 2022 e 3% em 2023, de acordo com o FMI.  O fundo afirma que, depois da queda de 2024, a inflação deve convergir para a casa dos 2% no médio prazo no país.

Os preços mais baixos dos hidrocarbonetos influenciaram nas contas do país em 2023, com queda no superávit fiscal e no superávit em conta corrente, mas isso melhorou em 2024. O fundo afirma que, no médio prazo, com a produção de GNL do Catar se expandindo muito, tanto a conta corrente quanto a fiscal terão superávits, embora declinando em percentual do PIB, já que os preços dos hidrocarbonetos devem cair.

Resiliência

Os diretores executivos do FMI saudaram a resiliência contínua do Catar a choques externos e sua perspectiva favorável de médio prazo, impulsionada por aumentos significativos na produção de GNL e pelas reformas sob a Terceira Estratégia Nacional de Desenvolvimento. Os diretores elogiaram o compromisso das autoridades com a prudência fiscal contínua e pediram a aceleração das reformas fiscais.

Fonte: Anba

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Na África, Jorge Viana lidera missão em busca de mercado para o cacau produzido no Brasil https://brasiliainfoco.com/na-africa-jorge-viana-lidera-missao-em-busca-de-mercado-para-o-cacau-produzido-no-brasil/ Thu, 06 Feb 2025 11:15:05 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50542 Continente africano responde por mais de 60% de todo o cacau produzido no mundo; Brasil ocupa o 6º lugar na produção O presidente da Agência de Promoção de Exportações e investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, está na África como integrante de um grupo de brasileiros em visita ao continente africano para a promoção da venda de […]

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Continente africano responde por mais de 60% de todo o cacau produzido no mundo; Brasil ocupa o 6º lugar na produção

O presidente da Agência de Promoção de Exportações e investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, está na África como integrante de um grupo de brasileiros em visita ao continente africano para a promoção da venda de cacau.

O Brasil é o sexto país do mundo na exportação do produto e países como Gana e Costa do Marfim, no continente, que produzem mais de 60% da produção mundial de cacau, tem experiência no assunto a qual o governo brasileiro quer aproveitar para melhorar a qualidade e a quantidade do produto.

A ida do acreano Jorge Viana ao continente africano faz parte da “Missão África Ocidental”, promovida pelo Itamaraty com o apoio da ApexBrasil e do Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa). A Missão passou pela Nigéria, Gana e Costa do Marfim e ainda irá ao Senegal.

A Missão África Ocidental reúne mais de 40 empresas brasileiras dos mais diversos setores, de chuveiros elétricos, a implementos agrícolas, passando por equipamentos médicos.

Em Gana, a Missão foi recebida pelo presidente Mahama após reunião da ApexBrasil, Itamaraty e Mapa com o presidente do Gana Cocoa Board, Ransford Anertey Abbey, e teve assinatura de protocolo de intenções de cooperação entre os países.

“Gana é o segundo maior produtor mundial de cacau e uma referência de qualidade na produção. Junto com a Costa do Marfim, representam 60% da oferta mundial de cacau, mas esses países juntos ficam com apenas 6% da renda do setor. Uma organização dos cinco maiores produtores pode ajudar a aumentar a renda daqueles que estão na base da cadeia de produção”, explica Jorge Viana.

A embaixadora do Brasil em Gana, Mariana Madeira, ressaltou que o Brasil e Gana seguem estreitando as relações, com um novo momento de proveito do passado e identidades em comum para gerar benefícios mútuos.

“Esse momento marca um novo capítulo nas nossas relações. Nosso objetivo é claro: expandir o comércio e nossas conexões, bem como identificar novas áreas de parceria que beneficiarão Brasil e Gana”, afirmou.

Na Costa do Marfim, o presidente da ApexBrasil, reforçou a necessidade de cooperação em torno do cacau.

“Não queremos antagonismo com os que industrializam o cacau, mas ter uma melhor remuneração para os países que produzem cacau. E certamente isso vai melhorar a vida dos produtores, dos agricultores que produzem cacau”, disse.

Ainda conforme Viana, a produção brasileira de cacau, que havia atingido cerca de 400 mil toneladas, chegou a recuar para 50 mil, mas já retornou ao patamar de 300 mil, razão pela qual acredita que o país deve avançar no ranking dos grandes produtores.

“Eu posso afirmar, como técnico, que, pela tecnologia desenvolvida, em algumas décadas, o Brasil vai estar entre os três maiores produtores de cacau do mundo, mas queremos fazer isso junto, África, transferindo tecnologia, melhorando também a qualidade do cacau que produzimos, e fazendo o processamento do produto”.

O Brasil é atualmente o sexto maior produtor mundial de cacau e ocupa uma posição única por ser um grande produtor que tem grande representatividade em toda a cadeia de valor, sendo exportador de derivados de cacau e chocolate.

No país, mais de 90% da produção está localizada nos estados Pará e Bahia, com destaque para a expansão da cacauicultura para regiões da Bahia não tradicionais no cultivo, principalmente no Oeste do Estado, no cerrado baiano, onde o cultivo ocorre a pleno sol, com irrigação e uso intensivo de tecnologias.

O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) e produtor de cacau, Moisés Schmidt, participa da missão e comentou que, no cerrado baiano, a cacauicultura se destaca pela precocidade e produtividade.

“Nós temos na região a Bio Brasil, que é considerado o maior viveiro hoje de cacau do Brasil e do mundo. Neste ano, nós estamos produzindo 3 milhões e 500 mil mudas e até 2027 vamos produzir 10 milhões de mudas ao ano. Do ponto de vista de dimensão da produção, são cerca de 400 hectares de cacau. Hoje, já estamos nas primeiras colheitas com uma produção média de 3.500 quilos de cacau por hectare. Então, viemos mostrar nossas soluções, para uma eventual exportação de tecnologia para gerar maior produtividade”, afirmou.

No setor de cacau, além da AIBA, participam da Missão África Ocidental, o Instituto Arapyaú e o Centro de Inovação do Cacau. Os representantes do setor participaram de visitar técnicas a fazendas produtoras de cacau e de reuniões com representantes do Conselho do Cacau em Gana e do Conselho do Cacau e do Café na Costa do Marfim.

De acordo com Ricardo Gomes, representante do Instituto Arapyaú “durante as visitas técnicas em Gana e na Costa do Marfim, três temas centrais tiveram destaque. Primeiro, os desafios climáticos que afetam a cultura do cacau e a importância de sistemas produtivos mais resilientes, como os agroflorestais. Além disso, a queda na produção desses países mantém o desabastecimento global, abrindo espaço para o Brasil investir em tecnologia e expansão sustentável do cacau. Por fim, a necessidade de fortalecer cooperativas, ampliar o acesso a financiamento e fomentar a inovação para impulsionar o setor”.

A necessidade de remunerar melhorar aqueles na base da cadeia produtiva também esteve no centro dos debates “Vimos grande similares com a produção no Brasil, mas uma diferença fundamental, que é a questão da remuneração. Os produtores africanos recebem a um preço chega a 40% no máximo do valor de bolsa”, concluiu.

Cristiano Villela, diretor do Centro de Inovação do Cacau. Dando seguimento à agenda de cooperação da Missão, a ApexBrasil definiu um plano de trabalho com o Centro de Promoção de Investimentos da Costa do Marfim (CEPICI), que deve tocar temas como o processamento de alimentos, agregação de valor a produtos agrícolas, capacitação técnica, produção de medicamentos e cooperação para enfrentamento de doenças tropicais.

Fonte: Contilnetnoticias

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Agronegócio goiano é destaque dentro e fora do Brasil https://brasiliainfoco.com/agronegocio-goiano-e-destaque-dentro-e-fora-do-brasil/ Tue, 28 Jan 2025 10:54:59 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50373 O agronegócio goiano encerrou o ano de 2024 com resultados expressivos em diversas cadeias produtivas, reflexo do aumento nas exportações, da valorização de commodities e da ampliação dos mercados internacionais. Os dados, divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio do Agro em Dados, confirmam o protagonismo de Goiás no cenário nacional […]

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O agronegócio goiano encerrou o ano de 2024 com resultados expressivos em diversas cadeias produtivas, reflexo do aumento nas exportações, da valorização de commodities e da ampliação dos mercados internacionais. Os dados, divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio do Agro em Dados, confirmam o protagonismo de Goiás no cenário nacional e global.

Na pecuária, a carne bovina do estado registrou um aumento de 18,8% no número de animais abatidos, em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 3,1 milhões de animais entre janeiro e setembro. A valorização do boi gordo também se destacou, com a arroba alcançando R$ 352,65 em novembro, maior valor do ano. Além disso, Goiás expandiu sua presença internacional, com exportações para 86 países.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional
A suinocultura goiana foi destaque no cenário internacional em 2024. Singapura e Angola foram os principais compradores da carne suína produzida em Goiás (Fotos: Seapa-GO)

Na suinocultura, Goiás registrou saldos positivos nas exportações, fortalecendo sua presença em mercados estratégicos e destacando a qualidade da carne suína goiana no cenário internacional. Entre os principais destinos das exportações goianas estão Singapura e Angola, que se mantêm como grandes consumidores da proteína.

Já em relação à avicultura, Goiás alcançou recordes nas exportações de carne de frango, com 23,2 mil toneladas enviadas em abril, impulsionadas por mercados como Japão, Emirados Árabes Unidos, Filipinas e Coreia do Sul.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional
Em 2024 Goiás registrou um aumento de 6,3% na área plantada de soja e conquistou a 4ª posição em produção, com 16.822 mil toneladas (Foto: Seapa-GO)

Em relação à agricultura, Goiás registrou um aumento de 6,3% na área plantada de soja em 2024 e conquistou a 4ª posição em produção, com 16.822 mil toneladas. Quanto às exportações do complexo soja, Goiás também conquistou a 4ª posição no ranking nacional, com a China sendo o principal destino, fechando o ano com mais de US$ 5,8 bilhões em exportação.

O milho goiano, por sua vez, teve sua primeira safra de 2024 reduzida devido a adversidades climáticas, mas foi compensado por uma segunda safra robusta, que superou os números do mesmo período de 2023, com um crescimento de 4,8% na produção e 3,8% na produtividade, consolidando Goiás como o 3º maior produtor de milho no Brasil.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional - Colheita de milho
Também em 2024 Goiás se consolidou como o 3º maior produtor de milho no Brasil (Foto: Seapa-GO)

Projeções para 2025

Para 2025, as expectativas no setor pecuário são promissoras, apesar dos desafios climáticos e das dinâmicas do mercado global.

“Através dos programas e projetos da Seapa, o Governo de Goiás tem apoiado os produtores em diversas demandas, com o objetivo de garantir que a principal atividade econômica do estado, a agropecuária, se mantenha sustentável e em crescimento, sendo reconhecida nacional e internacionalmente”, destaca o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende. Essas e outras informações estão reunidas na primeira edição do Agro em Dados de 2025.

Fonte: Agenciacoradenoticias

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USP: Brasil se torna o maior exportador mundial de algodão https://brasiliainfoco.com/usp-brasil-se-torna-o-maior-exportador-mundial-de-algodao/ Sat, 04 Jan 2025 03:15:33 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50040 Agricultores brasileiros desbancaram seus pares norteamericanos O Brasil se tornou o maior exportador mundial de algodão em 2024. A afirmação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, centro de referência da Universidade de São Paulo (USP) para o agronegócio. Os agricultores do Brasil desbancaram seus […]

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Agricultores brasileiros desbancaram seus pares norteamericanos

O Brasil se tornou o maior exportador mundial de algodão em 2024. A afirmação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, centro de referência da Universidade de São Paulo (USP) para o agronegócio.

Os agricultores do Brasil desbancaram seus pares norte-americanos, que ocupavam a posição de maior exportador de algodão desde 1994. De acordo com os pesquisadores da USP, a produção dos Estados Unidos caiu, enquanto a do Brasil cresceu.

“A cotonicultura nacional tem aumentado a área a cada ano, com produtores estimulados pela rentabilidade, pela evolução tecnológica e pelo produto de alta qualidade”, afirmam. Na safra de 2024, por exemplo, o país dedicou quase 2 milhões de hectares à cultura – a maior área desde 1992.

Maior exportador e um dos maiores produtores de algodão

Os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostram que, além de ser o maior exportador, o Brasil é o terceiro maior produtor de algodão do planeta. A colheita nacional de 2024 fechou em quase 17 milhões de toneladas, perdendo apenas para a China (28 milhões de toneladas) e a Índia (25 milhões).

Ao mesmo tempo, os agricultores dos EUA ficaram na quarta posição, com 14 milhões de toneladas. Ao todo, o USDA estima que o mundo produziu 117 milhões de toneladas de algodão em 2024.

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Inteligência Artificial Generativa pode impactar quase 40% dos empregos na América Latina e no Caribe https://brasiliainfoco.com/inteligencia-artificial-generativa-pode-impactar-quase-40-dos-empregos-na-america-latina-e-no-caribe/ Sun, 04 Aug 2024 10:00:13 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47077 A Inteligência Artificial Generativa (IAGen) poderia transformar milhões de empregos na América Latina e Caribe, mas a brecha digital impõe desafios, aponta relatório conjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Banco Mundial lançado nesta quarta-feira (31).  O documento conclui que entre 26% e 38% dos empregos na região poderiam ser diretamente influenciados pela IAGen. […]

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A Inteligência Artificial Generativa (IAGen) poderia transformar milhões de empregos na América Latina e Caribe, mas a brecha digital impõe desafios, aponta relatório conjunto da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Banco Mundial lançado nesta quarta-feira (31). 

O documento conclui que entre 26% e 38% dos empregos na região poderiam ser diretamente influenciados pela IAGen.

No entanto, é mais provável que a tecnologia aumente e transforme os empregos, em vez de os automatizar totalmente. O estudo aponta que entre 8% e 14% dos empregos poderiam ter melhor produtividade graças à IAGen, enquanto apenas entre 2% e 5% enfrentam o risco de automatização total.

A Inteligência Artificial Generativa poderia transformar significativamente os empregos e aumentar a produtividade na América Latina e no Caribe, mas as lacunas existentes na infraestrutura digital poderiam prejudicar seus benefícios potenciais, de acordo com um novo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Banco Mundial.

O relatório A IA Generativa e os empregos na América Latina e no Caribe: a brecha digital é um amortecedor ou um gargalo? (“Buffer or Bottleneck? Employment Exposure to Generative AI and the Digital Divide in Latin America”, em inglês) conclui que entre 26% e 38% dos empregos na região poderiam ser influenciados pela IAGen.

No entanto, é mais provável que a tecnologia aumente e transforme os empregos, em vez de os automatizar totalmente. Especificamente, entre 8% e 14% dos empregos poderiam ter melhor produtividade graças à IAGen, enquanto apenas entre 2% e 5% enfrentam o risco de automatização total.

O estudo revela que as mulheres, bem como os trabalhadores urbanos, mais jovens e qualificados nos setores formais, enfrentam maiores riscos de automação por parte da IAGen, o que poderia agravar as desigualdades econômicas regionais e a informalidade.

Os potenciais benefícios transformadores da IAGen sobre os empregos são distribuídos de forma mais equitativa entre os trabalhadores em termos de gênero e idade, mas continuam a ser mais propensos a afetar os empregos formais nas zonas urbanas e que estão ocupados por trabalhadores com mais educação e renda mais elevadas. Os trabalhadores assalariados e autônomos, como vendedores, arquitetos, educadores, profissionais de saúde ou de serviços pessoais, têm maior probabilidade de se beneficiar dos efeitos transformadores da IAGen, de acordo com o estudo.

No entanto, o estudo destaca uma brecha digital significativa na região que pode impedir os trabalhadores e as trabalhadoras de aproveitarem plenamente os benefícios potenciais da IAGen. Isto poderia afetar cerca de metade dos empregos que poderiam ter maior produtividade com esta tecnologia, correspondendo a 7 milhões de empregos para mulheres e 10 milhões de empregos para homens na região (17 milhões no total), estima o relatório.

A perda de produtividade potencial devido a esta lacuna no acesso digital teria o maior impacto sobre os trabalhadores que vivem em condição de pobreza. No Brasil, embora 8,5% dos trabalhadores e das trabalhadoras mais desfavorecidos pudessem se beneficiar da IAGen, apenas 40% deles poderiam fazê-lo, já que dispõem de tecnologias digitais no trabalho.

“A gestão eficaz dos impactos da Inteligência Artificial ​​Generativa requer um diálogo social sólido e inclusivo que reúna todas as partes interessadas. Ao promover conversas significativas entre decisores políticos, líderes da indústria, trabalhadores e sindicatos, podemos garantir que o poder transformador da IA ​​seja aproveitado de forma responsável, abordando as necessidades de todos os trabalhadores e, ao mesmo tempo, mitigando os riscos associados à mudança tecnológica”, afirmou Ana Virginia Moreira Gomes, diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe.

“Numa região onde o crescimento é baixo, a desigualdade permanece inaceitavelmente elevada e uma em cada quatro famílias ainda vive na pobreza, é fundamental melhorar a produtividade e a qualidade do emprego”, afirmou William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe.

“Quando implementadas de forma sustentável, as tecnologias digitais, incluindo a IAGen, podem aumentar a produtividade e a criação de mais e melhores empregos. No entanto, para aproveitar estas oportunidades, é vital que os países da região invistam na conectividade e nas competências, reforçando simultaneamente os sistemas de proteção social para garantir que ninguém fique para trás.”

A pesquisa recomenda diversas ações-chave na região e a necessidade de uma abordagem colaborativa para aproveitar plenamente o potencial da IAGen e, ao mesmo tempo, mitigar os riscos associados:

  1. Implementar programas de aprendizagem ao longo da vida para mitigar a perda de empregos e melhorar a produtividade.
  2. Fortalecer as competências básicas dos trabalhadores e das trabalhadoras para aumentar a produtividade e a criatividade com a IAGen.
  3. Melhorar os sistemas de proteção social para estabilizar as transições e abordar as disparidades de gênero.~
  4. Melhorar a infraestrutura digital e incentivar a adoção de tecnologias digitais.
  5. Ajudar os trabalhadores e as trabalhadoras do setor informal na sua transição para o setor formal para melhorar as suas possibilidades de se beneficiar da IAGen.

 

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