Segundo  Havrlíková, que a tragédia de Lidice foi um ato  trágico que marcou a história de toda a nação Tcheca. “Nesta data, 173 homens foram fuzilados e todas as mulheres da cidade foram enviadas ao campo de concentração em Ravensburg. Além disso, 81 crianças foram mortas em um veículo de gás”.No total, a tragédia tirou a vida de 340 pessoas.

A Embaixadora disse ainda que atos em homenagem aos que perderam a vida em situações trágicas deve ser lembrado para conscientizar a todos sobre os horrores de uma guerra. “É preciso lembrar para sempre os horrores das guerras, dos quais nem mesmo o mundo atual, o mundo contemporâneo está isento”.

Participaram do evento, vários membros da comunidade internacional em Brasília e pessoas que até mesmo de forma indireta participam da lembrança , muitas delas  inclusive usam o nome Lídice no Brasil, e há locais com o mesmo nome, inclusive em Uberlândia – MG há um enorme bairro chamdo lídice . todo sesses pontos foram enfatizados pela Embaixadora  no discurso de inauguração da  exposicão .

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Tomazini agradeceu a honra de contar com a visita da diplomata, destacando que empreendimentos de alcance mundial são orgulho para a cidade. “Nossos empreendedores são verdadeiros guerreiros que impulsionam a economia e o desenvolvimento local. A presença da embaixadora por aqui só reafirma isso e enaltece que somos referência na indústria, inclusive para todo o estado”, afirmou o prefeito.

Havrlíková por sua vez lembrou que o relacionamento comercial entre as nações se fortalece com a empresa tcheca, que exporta para todo o Brasil e mais de 20 países, atuando em São Bento do Sul. “Contribui com a economia brasileira, pois hoje exporta seus produtos para a República Checa, inicialmente, apenas importava a madeira. É importante essa relação para aumentarmos a colaboração entre os dois países”, refletiu a embaixadora.

Participaram, ainda, da reunião e da visita à empresa, o chefe de missão adjunto da Embaixada Tcheca, Pavel Sara, a esposa do empresário, Rosana Simões Pires, o diretor Comercial da mmcité br, Vinicius Barbosa, a representante comercial para o estado, Thaís Silva, e a coordenadora de Comunicação, Bruna Hasse.

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O objetivo da reunião foi aumentar a sinergia nas relações bilaterais. Além disso, há interesse da República Tcheca ter uma sede da Embaixada em Santa Catarina. A vice-governadora destacou o interesse em buscar novas parcerias com o país europeu.

“Estamos dispostos a estreitar laços e quero dizer que você está em casa. Aqui em Santa Catarina temos muitas famílias de origem tcheca e isso ajuda nessa aproximação para a busca de novas parcerias. Somos fortes no setor tecnológico e na exportação de vários produtos, principalmente, ligados ao agronegócio o que permite a abertura de novos negócios para uma relação bilateral. Tenho certeza que podemos construir uma grande parceria com vocês”, disse a vice-governadora.

A embaixadora estava acompanhada de empresários que já têm negócios em solo catarinense, além de representantes de outras empresas ligadas à saúde e da indústria automotiva.

“É uma honra estar em Santa Catarina e estou feliz em poder voltar a esse estado. Agora nessa nova tarefa estou aqui para ajudar na construção de laços institucionais. Temos uma semelhança na indústria e exportação e desejamos promover relações mais estreitas em diferentes áreas”, ressaltou a embaixadora da República Tcheca no Brasil, Pavla Havrlíková.

O secretário de Estado da Articulação Internacional, Juliano Froehner, acrescentou que é possível criar novas relações culturais e econômicas entre o país da Europa e o estado catarinense.

“A República Tcheca tem laços culturais com o estado de Santa Catarina. Hoje estamos reativando, reconectando essa aproximação entre o país europeu e Santa Catarina para desenvolvermos projetos conjuntos na área econômica, cultural, educacional, social e tecnológica. Temos muito interesse em formação conjunta de mão de obra e outros projetos conjuntos de transferência de tecnologia”, disse o secretário Juliano Froehner.

As informações são do governo de Santa Catarina.

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A reunião aconteceu no Gabinete da Reitoria e contou com a presença do vice-reitor, Roney Pignaton, de pró-reitores, gestores e representantes da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes. A comitiva da embaixadora foi composta por Pavel Šára, chefe de missão adjunto da Embaixada da República Tcheca; Nathália Burian, cônsul honorária da República Tcheca em Vitória; Júlia Souza Luiz, agente consular do Consulado Honorário da República Tcheca em Vitória; e Aroldo Natal, empresário e ex-presidente do Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes).

Segundo Havrlíková, a intenção é que as colaborações entre as universidades brasileiras e tchecas aconteçam “num futuro bem próximo”. A embaixadora, que já conhecia a Ufes, ressaltou que existe um histórico de relações entre a Universidade e o país europeu.

“Quando fui cônsul-geral, tive o prazer de conhecer a Ufes e até organizar alguns projetos, como uma mostra de cinema e um concerto no Teatro Universitário. Agora temos tudo para desenvolver essa relação”, disse. Para Havrlíková, a abertura do Consulado Honorário da República Tcheca em Vitória, nesta terça, pode ajudar a aprofundar os laços entre a Ufes e seu país.

“As universidades tchecas, privadas e públicas, têm uma tradição de internacionalização. Essa experiência de troca é fundamental para o estudante e existe interesse das universidades da República Tcheca em receber estudantes do Brasil”, afirmou.

Para o reitor Paulo Vargas, o encontro “abre portas para uma colaboração frutífera e sustentável”, considerando ações já desenvolvidas pela Ufes no âmbito cultural – como exposições de escritores tchecos no campus e intercâmbio de estudantes da Universidade na República Tcheca – e a tradição dos tchecos no ensino superior.

“É do interesse da Ufes a ampliação desse relacionamento. A República Tcheca conta com a mais antiga universidade da Europa Central, a Universidade Carolina, em Praga, e um dos melhores sistemas educacionais da Europa. Além da experiência acadêmica que pode enriquecer a vida dos nossos estudantes, há outras oportunidades que podem se abrir a partir dessa cooperação”, disse Vargas.

Pesquisa

Na área de pesquisa, segundo a embaixadora, surgem como possibilidades de parcerias os programas alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que preveem metas de restauração e preservação do meio ambiente estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os ODS são nossa prioridade. No início do ano que vem, vamos apresentar mais projetos desse tipo e estamos procurando universidades e empresas para colaborarem”, disse.

Durante o encontro, a comitiva da embaixadora também assistiu a uma apresentação da chefe da Divisão de Acordos de Cooperação, a professora Maria José Pontes, que forneceu informações gerais sobre a Ufes, além de estatísticas e ações focadas na internacionalização.

As informações são da Ufes.

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Em seu discurso, a embaixadora Pavla Havrlíková falou um pouco sobre a história do seu país e destacou as relações bilaterais com o Brasil.

A embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, Secretária de Europa e América do Norte do MRE, também discursou, parabenizando a povo tcheco pela Data Nacional.

Durante a cerimônia, os convidados puderam assistir uma apresentação do Check Accordion Trio, composto por Markéta Laštovičková, Marie Čejnová e Michal Karban. Também ouve uma apresentação de danças típicas do país.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a reconhecer a legitimidade da Tchecoslováquia, estabelecendo relações em 1918. Com a separação do território e criação da República Tcheca, em janeiro de 1993, as relações entre os dois países passaram para nível de Embaixada. Desde então, o Brasil tem sido, a longo prazo, o parceiro econômico mais importante da República Tcheca em território latino-americano, com bons prospectos de parceria nas áreas ambientais.

Data Nacional

O Dia da Independência da República Tcheca, celebrado em 28 de outubro, é uma data histórica de grande importância para o país. Foi nesse dia, no ano de 1918, que a então Tchecoslováquia proclamou sua independência,  do Império Austro-Húngaro, após o término da Primeira Guerra Mundial.

Contudo, a Tchecoslováquia caiu sob ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, uma grande parte do país foi libertada pelo Exército Vermelho, e a gratidão subsequente para os soviéticos, combinada com a desilusão com o Ocidente por não intervir, levou o Partido Comunista da Tchecoslováquia a alcançar a vitória nas eleições de 1946.

Após o golpe de Estado em 1948, a Tchecoslováquia tornou-se um Estado comunista de partido único sob a influência soviética. A Tchecoslováquia permaneceu ocupada até 1989 quando, através da Revolução de Veludo, o regime comunista caiu e uma república parlamentar multipartidária foi formada.

Em 1 de janeiro de 1993, a Tchecoslováquia pacificamente dissolveu-se em seus estados constituintes: a República Tcheca e a República Eslovaca.

Hoje a República Tcheca é um país desenvolvido com economia avançada e com padrões de vida elevados. Desde 2004 integra a União Europeia.

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