Arquivo de milho - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/milho/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Tue, 04 Feb 2025 10:59:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de milho - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/milho/ 32 32 Brasil tem novo recorde em superávit com árabes https://brasiliainfoco.com/brasil-tem-novo-recorde-em-superavit-com-arabes/ Tue, 04 Feb 2025 10:59:59 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50511 Em 2024, País exportou US$ 23,68 bilhões e importou US$ 10,18 bilhões dos países árabes. Corrente comercial atingiu US$ 33,87 bilhões e saldo comercial foi de US$ 13,49 bilhões. O superávit da balança comercial do Brasil com os países árabes foi recorde em 2024 ao atingir US$ 13,5 bilhões, alta de 55,4% sobre 2023. De […]

O post Brasil tem novo recorde em superávit com árabes apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>

Em 2024, País exportou US$ 23,68 bilhões e importou US$ 10,18 bilhões dos países árabes. Corrente comercial atingiu US$ 33,87 bilhões e saldo comercial foi de US$ 13,49 bilhões.

O superávit da balança comercial do Brasil com os países árabes foi recorde em 2024 ao atingir US$ 13,5 bilhões, alta de 55,4% sobre 2023. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) compilados pelo Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, no ano passado foram exportados aos árabes US$ 23,68 bilhões, em alta de 22,41% sobre 2023. As importações caíram 4,4%, para US$ 10,18 bilhões. A corrente comercial também foi recorde: atingiu US$ 33,87 bilhões, com expansão de 12,9% sobre 2023.

Entre os países árabes, o principal destino das exportações foram os Emirados Árabes Unidos, com compras de US$ 4,5 bilhões, 43,57% maiores do que em 2023. Foram seguidos pelo Egito, que aumentou suas importações de produtos brasileiros em 72,29%, para US$ 3,9 bilhões, e pela Arábia Saudita, que reduziu suas importações em 2,83%, para US$ 3,1 bilhões. Argélia, Iraque, Marrocos, Omã, Bahrein, Líbia e Jordânia completam a lista dos dez principais destinos das exportações brasileiras aos árabes.

No sentido contrário, o principal fornecedor árabe ao Brasil foi a Arábia Saudita, que vendeu ao País US$ 3,05 bilhões, uma redução de 13,3% em comparação com 2023. O segundo principal fornecedor foi a Argélia, com vendas de US$ 1,39 bilhão, uma redução de 23,4%, e o terceiro maior fornecedor foi o Marrocos, em vendas ao Brasil que somaram US$ 1,38 bilhão, em retração de 1,72%. Egito, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar, Kuwait, Bahrein e Jordânia foram os outros dez maiores fornecedores árabes ao Brasil.

Entre os principais produtos exportados pelo Brasil aos árabes em 2024 estão açúcares, com um total de US$ 6,6 bilhões (+34,07%), carne de frango, que somaram US$ 3,5 bilhões (+9,3%), minério de ferro, com vendas de US$ 3,07 bilhões (+9,2%), milho, com um total de US$ 2,4 bilhões (+38,7%), e carne bovina congelada, com embarques de US$ 1,2 bilhão (+43,8%). Os principais produtos importados pelo Brasil foram petróleo e óleos minerais, com um total de US$ 5,08 bilhões, em redução de 12,7%; fertilizantes, que somaram US$ 3,3 bilhões (-7,7%); e plásticos, que somaram US$ 490,7 milhões (+79,9%).

Secretário-geral e vice-presidente de Relações Internacionais da Câmara Árabe, Mohamad Mourad avalia que o desempenho das exportações brasileiras se deve a uma conjunção de fatores. “Primeiro porque existe alta demanda por commodities devido ao crescimento da população e das economias, sobretudo no Golfo. Segundo porque [os países árabes] dependem de segurança alimentar e, terceiro, porque o agronegócio no Brasil é extremamente eficiente ao produzir com muita qualidade e preços competitivos”, diz.

O executivo avalia que, se as variáveis econômicas atuais se mantiverem, há uma tendência de que as exportações brasileiras aos países árabes continuem a crescer, o que poderá levar a um novo recorde no desempenho da balança comercial com estes parceiros. Mourad observa que há espaço para ampliar as vendas de produtos manufaturados aos países árabes, mas para isso, é preciso promover esses produtos. “Temos um grande potencial em máquinas, fármacos e cosméticos, além de construção civil”, diz. No ano passado, 76% do total exportado aos árabes foram produtos do agronegócio.

Importações do Brasil

Em relação às importações, diz o secretário-geral da instituição, ainda são concentradas em compras de petróleo e fertilizantes. “A queda do [preço do] petróleo afetou diretamente as importações. Na área de fertilizantes, apesar de existir uma política industrial para incentivar a produção doméstica, ainda há espaço para que as exportações dos árabes para o Brasil atinjam e ultrapassem o patamar recorde de 2022. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira está muito empenhada em trabalhar esses produtos com os fabricantes árabes. Para este ano estão sendo estudadas iniciativas para que essas importações superem o desempenho de 2022”, afirma.

No total, em 2024, o Brasil exportou US$ 337,03 bilhões, em retração de 0,8% em comparação com 2023, e importou US$ 262,48 bilhões, em alta de 9%. O superávit do País no comércio com o mundo foi de US$ 74,55 bilhões (redução 24,6%) e a corrente comercial, de US$ 599,52 bilhões, uma expansão de 3,3% sobre 2023.

Fonte: Anba

O post Brasil tem novo recorde em superávit com árabes apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
Agronegócio goiano é destaque dentro e fora do Brasil https://brasiliainfoco.com/agronegocio-goiano-e-destaque-dentro-e-fora-do-brasil/ Tue, 28 Jan 2025 10:54:59 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50373 O agronegócio goiano encerrou o ano de 2024 com resultados expressivos em diversas cadeias produtivas, reflexo do aumento nas exportações, da valorização de commodities e da ampliação dos mercados internacionais. Os dados, divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio do Agro em Dados, confirmam o protagonismo de Goiás no cenário nacional […]

O post Agronegócio goiano é destaque dentro e fora do Brasil apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
O agronegócio goiano encerrou o ano de 2024 com resultados expressivos em diversas cadeias produtivas, reflexo do aumento nas exportações, da valorização de commodities e da ampliação dos mercados internacionais. Os dados, divulgados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio do Agro em Dados, confirmam o protagonismo de Goiás no cenário nacional e global.

Na pecuária, a carne bovina do estado registrou um aumento de 18,8% no número de animais abatidos, em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 3,1 milhões de animais entre janeiro e setembro. A valorização do boi gordo também se destacou, com a arroba alcançando R$ 352,65 em novembro, maior valor do ano. Além disso, Goiás expandiu sua presença internacional, com exportações para 86 países.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional
A suinocultura goiana foi destaque no cenário internacional em 2024. Singapura e Angola foram os principais compradores da carne suína produzida em Goiás (Fotos: Seapa-GO)

Na suinocultura, Goiás registrou saldos positivos nas exportações, fortalecendo sua presença em mercados estratégicos e destacando a qualidade da carne suína goiana no cenário internacional. Entre os principais destinos das exportações goianas estão Singapura e Angola, que se mantêm como grandes consumidores da proteína.

Já em relação à avicultura, Goiás alcançou recordes nas exportações de carne de frango, com 23,2 mil toneladas enviadas em abril, impulsionadas por mercados como Japão, Emirados Árabes Unidos, Filipinas e Coreia do Sul.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional
Em 2024 Goiás registrou um aumento de 6,3% na área plantada de soja e conquistou a 4ª posição em produção, com 16.822 mil toneladas (Foto: Seapa-GO)

Em relação à agricultura, Goiás registrou um aumento de 6,3% na área plantada de soja em 2024 e conquistou a 4ª posição em produção, com 16.822 mil toneladas. Quanto às exportações do complexo soja, Goiás também conquistou a 4ª posição no ranking nacional, com a China sendo o principal destino, fechando o ano com mais de US$ 5,8 bilhões em exportação.

O milho goiano, por sua vez, teve sua primeira safra de 2024 reduzida devido a adversidades climáticas, mas foi compensado por uma segunda safra robusta, que superou os números do mesmo período de 2023, com um crescimento de 4,8% na produção e 3,8% na produtividade, consolidando Goiás como o 3º maior produtor de milho no Brasil.

Goiás fecha 2024 com recordes no agronegócio e consolida posição de destaque nacional e internacional - Colheita de milho
Também em 2024 Goiás se consolidou como o 3º maior produtor de milho no Brasil (Foto: Seapa-GO)

Projeções para 2025

Para 2025, as expectativas no setor pecuário são promissoras, apesar dos desafios climáticos e das dinâmicas do mercado global.

“Através dos programas e projetos da Seapa, o Governo de Goiás tem apoiado os produtores em diversas demandas, com o objetivo de garantir que a principal atividade econômica do estado, a agropecuária, se mantenha sustentável e em crescimento, sendo reconhecida nacional e internacionalmente”, destaca o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende. Essas e outras informações estão reunidas na primeira edição do Agro em Dados de 2025.

Fonte: Agenciacoradenoticias

O post Agronegócio goiano é destaque dentro e fora do Brasil apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
Emirados e Egito entre os 10 destinos do agro https://brasiliainfoco.com/emirados-e-egito-entre-os-10-destinos-do-agro/ Tue, 31 Dec 2024 10:46:47 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49989 Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%. Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados […]

O post Emirados e Egito entre os 10 destinos do agro apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>

Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%.

Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados apresentados em coletiva de imprensa do balanço de 2024 e perspectivas para 2025 pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (11). De acordo com a instituição, os Emirados deverão encerrar o ano como 6º destino das exportações agropecuárias brasileiras, após ocupar o 14º lugar em 2023. O Egito saltou da 20ª posição no ano passado para a 8ª neste ano.

China, União Europeia e Estados Unidos se manterão, nesta ordem, como os principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro. Indonésia (4º), Vietnã (5º), Japão (7º), Turquia (9º) e Tailândia (10º) completam a lista dos principais destinos.

“Quando olhamos o agregado das exportações do agronegócio nos últimos 20 anos, o Oriente Médio é a segunda região que mais cresceu, atrás apenas da Ásia. Além de Egito e Emirados Árabes Unidos em 2024, a Arábia Saudita se destacou nos últimos anos e o Irã foi o 4º principal destino das exportações do agro em 2022”, observou a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, em resposta à ANBA após o evento. Entre os fatores que contribuem para esse aumento de compras, citou Mori, estão aumento da população e do poder de compra, importação de alimentos para segurança alimentar e presença de empresas brasileiras na região.

“Outro exemplo concreto que pode gerar ainda mais volume e oportunidades de negócios é a celebração de um acordo comercial entre Mercosul e os Emirados Árabes Unidos, atualmente na fase de discussões técnicas e acesso a mercado”, afirmou a executiva da CNA.

“Tínhamos uma expectativa que em 2024 tivéssemos uma redução nas exportações, mas o que estamos vendo é que vamos manter. A previsão da CNA é que se mantenham em cerca de R$ 166 bilhões até o final do ano. A gente teve uma queda representativa na China, mas compensada em outros mercados”, afirmou Mori. Entre os produtos, as principais quedas em exportações em valores foram soja e milho, tendo em açúcar, carne bovina, café e celulose os principais crescimentos em venda.

Mori sinalizou como principais desafios para as exportações em 2025 um enfraquecimento do multilateralismo em decorrência da Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, queda de demanda na China e posições protecionistas da Europa. O acordo de livre-comércio celebrado na última semana entre União Europeia e Mercosul ainda enfrentará entraves até que seja ratificado, estimou a diretora da CNA.

Os desafios climáticos também foram tema na entrevista coletiva. O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, afirmou que há países europeus que questionam o compromisso brasileiro com a sustentabilidade.

“Temos participado de muitas COPs [Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima] levando a busca pelo agronegócio sustentável, e, hoje, a agropecuária do Brasil é modelo de produção”, disse, afirmando que o Brasil é modelo de transição energética e que obtém parte das suas fontes de energia de produtos do agronegócio. “E toda COP nos justificamos pelo desmatamento, que é ilegal e do qual somos contrários”, afirmou Lucchi.

Perspectivas para 2025

Mesmo assim, o clima foi fator de influência no desempenho do setor em 2024. O presidente da CNA, João Martins, disse que 2024 foi um ano desafiador por, entre outros motivos, fatores climáticos e, mesmo assim, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira deverá crescer até 2% sobre 2023.

“Um ano difícil, em que tivemos no agro em geral problemas climáticos. Houve uma frustração nas nossas expectativas para que chegássemos neste ano ou até próximo ano com algo em torno de 340 milhões de toneladas [de safra]. Tivemos queda de produção porque tivemos secas em diversas regiões produtoras de grãos, tivemos seca nunca vista em pastagens que atingiu grandes estados produtores de pecuária”, afirmou, citando também a “catástrofe” das inundações no Rio Grande do Sul, em maio.

A expectativa é que o PIB do agronegócio cresça em 2025 até 5% sobre este ano. Há uma tendência, disse Lucchi, de perda de força do fenômeno La Niña no começo de 2025 e de chegada do El Niño no fim do ano que vem. A taxa de juros elevada e em ascensão reduz a oferta de crédito rural, o que afeta os investimentos no campo. O dólar é outro elemento que deverá influenciar o setor no próximo ano. “O dólar alto beneficia as exportações, mas onera a produção, que tem custos em dólar”, disse Lucchi, lembrando dos custos dos fertilizantes e do aumento das taxas de frete marítimo. Apenas neste ano, as importações brasileiras de fertilizantes cresceram 10,5%. Alguns dos principais fornecedores de fertilizantes ao Brasil são países árabes, como Marrocos, Emirados, Egito, Tunísia, Catar e Jordânia.

Fonte: Anba

O post Emirados e Egito entre os 10 destinos do agro apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
Brasil e Nicarágua – briga pode afetar o agronegócio https://brasiliainfoco.com/brasil-e-nicaragua-briga-pode-afetar-o-agronegocio/ Sun, 11 Aug 2024 10:00:55 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47194 A tensão entre os governos do Brasil e da Nicarágua se intensificou recentemente devido a divergências políticas e diplomáticas, especialmente em relação às questões de direitos humanos e democracia na Nicarágua. O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, criticou publicamente o governo do presidente Daniel Ortega, da Nicarágua, por suas práticas […]

O post Brasil e Nicarágua – briga pode afetar o agronegócio apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
A tensão entre os governos do Brasil e da Nicarágua se intensificou recentemente devido a divergências políticas e diplomáticas, especialmente em relação às questões de direitos humanos e democracia na Nicarágua.

O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, criticou publicamente o governo do presidente Daniel Ortega, da Nicarágua, por suas práticas autoritárias e pela repressão a opositores políticos e à liberdade de imprensa. O governo brasileiro manifestou preocupações sobre a situação dos direitos humanos no país, condenando prisões arbitrárias e a perseguição a líderes da oposição e ativistas.

Em resposta às críticas, o governo de Daniel Ortega reagiu de forma contundente, acusando o Brasil de interferência em seus assuntos internos. A Nicarágua também afirmou que as críticas brasileiras eram uma forma de submissão aos interesses dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, que têm posições contrárias ao governo Ortega.

Exportações do Brasil – Nicarágua

As exportações do Brasil para a Nicarágua apresentam uma predominância significativa de produtos do agronegócio, refletindo a importância desse setor na economia brasileira. Entre os principais produtos exportados para o país centro-americano, destacam-se:

O milho brasileiro tem uma participação expressiva nas exportações para a Nicarágua, sendo utilizado tanto na alimentação humana quanto animal. O clima favorável e as tecnologias agrícolas avançadas contribuem para a alta produtividade do milho no Brasil, tornando-o um importante produto de exportação.

A soja, tanto em grão quanto processada, é outro destaque nas exportações brasileiras para a Nicarágua. Utilizada principalmente na produção de óleo e ração animal, a soja brasileira é valorizada pela sua qualidade e volume de produção.

O açúcar, tanto bruto quanto refinado, é outro produto agropecuário que o Brasil exporta para a Nicarágua. O país é um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo, e essa commodity representa uma parte significativa das trocas comerciais com a Nicarágua.

A carne de frango também figura entre os principais produtos exportados pelo Brasil para a Nicarágua. Reconhecida por sua qualidade, a carne de frango brasileira é uma importante fonte de proteína para o mercado nicaraguense.

Café e algodão

Embora em menor escala em comparação com outros produtos, o café brasileiro também chega à Nicarágua, um país tradicionalmente conhecido por sua produção de café. A exportação de café do Brasil para a Nicarágua reflete a diversidade e a qualidade do produto nacional.

Café nacional é um dos produtos exportados para Nicarágua

O algodão brasileiro é exportado para a Nicarágua, onde é utilizado principalmente na indústria têxtil. A alta qualidade do algodão produzido no Brasil contribui para sua demanda no mercado nicaraguense.

Esses produtos refletem a robustez do agronegócio brasileiro e a capacidade do país de atender à demanda global por alimentos e matérias-primas agrícolas. O comércio com a Nicarágua, embora não seja o maior em termos de volume total, é significativo por sua composição, centrada em produtos essenciais para a economia e a segurança alimentar do país centro-americano.

Expulsão de Diplomatas

Em um movimento que agravou ainda mais as tensões, a Nicarágua expulsou diplomatas brasileiros, o que foi visto como um gesto de represália contra as críticas do Brasil. Isso resultou em um enfraquecimento das relações diplomáticas entre os dois países.

O conflito entre os dois países reflete uma divisão mais ampla na América Latina, onde governos de esquerda, como o de Ortega, enfrentam crescentes críticas por práticas antidemocráticas. O Brasil, ao tomar uma posição contrária a essas práticas, alinhou-se com outros países que defendem a democracia e os direitos humanos na região.

As tensões diplomáticas também tiveram impacto nas relações comerciais e econômicas entre os dois países. Embora o comércio entre Brasil e Nicarágua não seja extremamente significativo, as relações bilaterais sofreram um revés devido à deterioração do diálogo diplomático.

Fonte: Agroemcampo

O post Brasil e Nicarágua – briga pode afetar o agronegócio apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
Brasil leva expertise no agro à feira no Marrocos https://brasiliainfoco.com/brasil-leva-expertise-no-agro-a-feira-no-marrocos/ Fri, 29 Mar 2024 10:00:10 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=43462 São Paulo – O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) terá um estande na 16ª edição do Salão Internacional de Agricultura no Marrocos (Siam) para apresentar ao público da feira a expertise do Brasil no agronegócio. Por outro lado, será oportunidade de prospectar negócios no evento, um dos maiores deste setor na África […]

O post Brasil leva expertise no agro à feira no Marrocos apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>
São Paulo – O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) terá um estande na 16ª edição do Salão Internacional de Agricultura no Marrocos (Siam) para apresentar ao público da feira a expertise do Brasil no agronegócio. Por outro lado, será oportunidade de prospectar negócios no evento, um dos maiores deste setor na África e que em 2023 recebeu 923 mil visitantes e 1.400 expositores de 70 países. A mostra será realizada na cidade de Meknès, no Norte do Marrocos, a cerca de 150 quilômetros da capital, Rabat. Na imagem acima, entrada do evento na edição do ano passado.

À ANBA, a adida Agrícola do Brasil em Rabat, Ellen Elizabeth Laurindo, diz que participar da mostra será novamente uma “oportunidade única de apresentar a pujança da agropecuária brasileira e promover e manter a imagem do Brasil como parceiro comercial confiável”.

Segundo Ellen, o Marrocos foi o quarto principal destino das exportações brasileiras para a África, com um total de US$ 1,23 bilhão em 2023, ano em que a corrente de comércio entre os dois países somou US$ 2,65 bilhões. Os cinco principais produtos exportados para o Marrocos correspondem a mais de 90% da pauta das exportações para o país árabe e, em 2023, foram açúcar bruto, milho em grão, pimenta preta seca (pimenta do reino), óleo de soja bruto e carne bovina congelada. Gado vivo em pé, café não torrado e soja em grãos também se destacam, segundo a adida.

No sentido contrário, os principais produtos importados pelo Brasil do Marrocos foram, segundo dados de 2023, complexos químico-industriais de fertilizantes e insumos de fertilizantes fosfatados, responsáveis por mais de US$ 1 bilhão nas importações, seguidos por sardinhas congeladas, com US$ 24,2 milhões.

Ellen afirma que há espaço para a ampliação dessa pauta exportadora e destaca, entre as oportunidades, produtos para alimentação de animais de companhia, os pets, um mercado que foi recentemente aberto pelo Marrocos para o Brasil. “É um mercado novo para o Brasil, com grande potencial de aceitação pelo público marroquino, pois a petfood brasileira é de qualidade e bastante competitiva em relação aos concorrentes europeus”, diz Ellen. “Outro setor importante é o de maquinário e tecnologia de irrigação, pois o Marrocos está tecnificando cada vez mais a sua agricultura e a escassez de água é um grande desafio”, afirma.

Ela afirma que o Brasil negocia com o Marrocos a abertura de mais mercados, e cita, entre eles, os de produtos lácteos, envoltórios naturais de bovinos, mel e produtos apícolas, couro e material genético bovino, e lembra que mercados relevantes já estão abertos. É o caso de carnes e derivados, bovinos vivos, produtos vegetais e pescados, entre outros. Mas, mesmo com essa abertura, há desafios. O país pratica tarifas de importação de 200% sobre carne bovina congelada e 100% para carne de frango in natura.

Ellen observa, ainda, que o Marrocos oferece diversas oportunidades às empresas brasileiras seja dentro de seu próprio mercado seja para quem deseja alcançar outros países. É uma nação estrategicamente localizada porque está perto da Europa e já dentro do continente africano. Tem promovido a abertura da sua economia desde os anos 90, mantém acordos de livre-comércio com mais de 50 países, entre eles a União Europeia e dispõe de “infraestrutura logística de primeiro mundo”, segundo Ellen.

Em associação à Siam está sendo organizada uma missão empresarial para o Marrocos, em parceria entre o Mapa e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A missão ocorrerá entre 22 e 25 de abril e terá em sua programação visitas técnicas a produções agrícolas na região de Meknès, o seminário Brasil Marrocos em Casablanca, cidade em que também haverá networking com empresas locais e visitas a um supermercado, visita à Siam e visita técnica ao Porto de Tanger.

O estande brasileiro na Siam ficará no polo internacional da mostra e prioriza espaço às empresas brasileiras que participarem da missão comercial. Inscrições para a missão podem ser feitas neste link

O post Brasil leva expertise no agro à feira no Marrocos apareceu primeiro em Brasília in Foco.

]]>