Arquivo de irrigação - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/irrigacao/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Mon, 12 May 2025 04:05:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de irrigação - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/irrigacao/ 32 32 Missão a Angola: empresários brasileiros do agro se comprometem com proposta de parceria https://brasiliainfoco.com/missao-a-angola-empresarios-brasileiros-do-agro-se-comprometem-com-proposta-de-parceria/ Mon, 12 May 2025 04:05:22 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=52073 Cerca de 30 empresários participam da visita ao país africano com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro; segundo o ministério, Angola tem 35 milhões de hectares de potencial agrícola, com condições semelhantes às do Cerrado Empresários do agronegócio brasileiro que acompanham o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em missão a Angola se comprometeram a apresentar […]

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Cerca de 30 empresários participam da visita ao país africano com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro; segundo o ministério, Angola tem 35 milhões de hectares de potencial agrícola, com condições semelhantes às do Cerrado

Empresários do agronegócio brasileiro que acompanham o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em missão a Angola se comprometeram a apresentar propostas para cooperação bilateral e investimentos no setor agropecuário.

O Ministério da Agricultura informou, em nota, que as entidades participantes da comitiva vão elaborar um documento com propostas para a viabilização das parcerias entre Brasil e Angola voltadas ao desenvolvimento agropecuário.

O documento será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 23 de maio, quando recebe a visita do presidente de Angola, João Lourenço.

Cerca de 30 empresários do agronegócio brasileiro participam da missão ao país africano. “Vir aqui para Angola pela segunda vez em cinco meses é constatar as boas relações de amizade, fortalecer esse vínculo e, agora, na véspera de recebermos o presidente angolano, fiz questão de trazer alguns empresários brasileiros para conhecerem as oportunidades. Assim, poderemos formular um documento que seja atrativo para o Brasil e para Angola e, juntos, estabelecer oportunidades recíprocas”, afirmou Fávaro, na nota.

Na missão, os empresários brasileiros realizaram visitas técnicas a propriedades rurais, participaram de reuniões com entidades governamentais para esclarecer questões técnicas e legais, condições de solo, clima e mercado para prospecção de investimentos.

De acordo com o ministério, Angola tem cerca de 35 milhões de hectares de potencial agrícola, com condições semelhantes ao Cerrado brasileiro, com clima com duas estações bem definidas, com período chuvoso e estação seca, topografia plana e solos com boas condições físicas.

“Encontramos aqui oportunidades para não só vender os produtos brasileiros, mas também plantarmos, ocuparmos terras férteis, de oportunidades, que, se o Brasil e os brasileiros, que têm a tecnologia e o desenvolvimento tecnológico da agropecuária tropical não ocuparem, certamente produtores de outros países o farão”, disse o ministro. “Então, nós viemos trazer essas oportunidades e se a gente construir um tratado que incentive produtores brasileiros a também produzirem aqui, eles vão ampliar suas áreas, comprar equipamentos, máquinas, serviços do Brasil, gerando riqueza no país e vão também transferir dividendos, crescendo a economia brasileira e gerar oportunidades, renda e riqueza também em Angola.”

A missão da delegação empresarial se encerra neste sábado, 10. O grupo vai passar ainda pela província de Cuanza-Norte e Luanda. Em Malanje, o grupo conheceu os sistemas produtivos da região em áreas de plantio direto, agricultura irrigada, pecuária de corte e a Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom), única usina de processamento de cana-de-açúcar do país.

“Essa troca de conhecimento é a base para trabalharmos conjuntamente, com a aproximação do Sul Global, como determinou o presidente Lula, em ações que garantam a segurança alimentar e nutricional da população”, afirmou o ministro.

Segundo Fávaro, os países também vão avançar em acordos de cooperação e transferência tecnológica por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A cooperação bilateral com o agronegócio brasileiro integra a estratégia do governo angolano de investir em parcerias internacionais para impulsionar a produção de alimentos interna.

Em Malanje, o governo local sinalizou aos empresários a eventual concessão de áreas para a instalação de empreendimentos brasileiros na província.

Fonte: terra

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Na África, Jorge Viana lidera missão em busca de mercado para o cacau produzido no Brasil https://brasiliainfoco.com/na-africa-jorge-viana-lidera-missao-em-busca-de-mercado-para-o-cacau-produzido-no-brasil/ Thu, 06 Feb 2025 11:15:05 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50542 Continente africano responde por mais de 60% de todo o cacau produzido no mundo; Brasil ocupa o 6º lugar na produção O presidente da Agência de Promoção de Exportações e investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, está na África como integrante de um grupo de brasileiros em visita ao continente africano para a promoção da venda de […]

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Continente africano responde por mais de 60% de todo o cacau produzido no mundo; Brasil ocupa o 6º lugar na produção

O presidente da Agência de Promoção de Exportações e investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, está na África como integrante de um grupo de brasileiros em visita ao continente africano para a promoção da venda de cacau.

O Brasil é o sexto país do mundo na exportação do produto e países como Gana e Costa do Marfim, no continente, que produzem mais de 60% da produção mundial de cacau, tem experiência no assunto a qual o governo brasileiro quer aproveitar para melhorar a qualidade e a quantidade do produto.

A ida do acreano Jorge Viana ao continente africano faz parte da “Missão África Ocidental”, promovida pelo Itamaraty com o apoio da ApexBrasil e do Ministério da Agricultura e da Pecuária (Mapa). A Missão passou pela Nigéria, Gana e Costa do Marfim e ainda irá ao Senegal.

A Missão África Ocidental reúne mais de 40 empresas brasileiras dos mais diversos setores, de chuveiros elétricos, a implementos agrícolas, passando por equipamentos médicos.

Em Gana, a Missão foi recebida pelo presidente Mahama após reunião da ApexBrasil, Itamaraty e Mapa com o presidente do Gana Cocoa Board, Ransford Anertey Abbey, e teve assinatura de protocolo de intenções de cooperação entre os países.

“Gana é o segundo maior produtor mundial de cacau e uma referência de qualidade na produção. Junto com a Costa do Marfim, representam 60% da oferta mundial de cacau, mas esses países juntos ficam com apenas 6% da renda do setor. Uma organização dos cinco maiores produtores pode ajudar a aumentar a renda daqueles que estão na base da cadeia de produção”, explica Jorge Viana.

A embaixadora do Brasil em Gana, Mariana Madeira, ressaltou que o Brasil e Gana seguem estreitando as relações, com um novo momento de proveito do passado e identidades em comum para gerar benefícios mútuos.

“Esse momento marca um novo capítulo nas nossas relações. Nosso objetivo é claro: expandir o comércio e nossas conexões, bem como identificar novas áreas de parceria que beneficiarão Brasil e Gana”, afirmou.

Na Costa do Marfim, o presidente da ApexBrasil, reforçou a necessidade de cooperação em torno do cacau.

“Não queremos antagonismo com os que industrializam o cacau, mas ter uma melhor remuneração para os países que produzem cacau. E certamente isso vai melhorar a vida dos produtores, dos agricultores que produzem cacau”, disse.

Ainda conforme Viana, a produção brasileira de cacau, que havia atingido cerca de 400 mil toneladas, chegou a recuar para 50 mil, mas já retornou ao patamar de 300 mil, razão pela qual acredita que o país deve avançar no ranking dos grandes produtores.

“Eu posso afirmar, como técnico, que, pela tecnologia desenvolvida, em algumas décadas, o Brasil vai estar entre os três maiores produtores de cacau do mundo, mas queremos fazer isso junto, África, transferindo tecnologia, melhorando também a qualidade do cacau que produzimos, e fazendo o processamento do produto”.

O Brasil é atualmente o sexto maior produtor mundial de cacau e ocupa uma posição única por ser um grande produtor que tem grande representatividade em toda a cadeia de valor, sendo exportador de derivados de cacau e chocolate.

No país, mais de 90% da produção está localizada nos estados Pará e Bahia, com destaque para a expansão da cacauicultura para regiões da Bahia não tradicionais no cultivo, principalmente no Oeste do Estado, no cerrado baiano, onde o cultivo ocorre a pleno sol, com irrigação e uso intensivo de tecnologias.

O presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) e produtor de cacau, Moisés Schmidt, participa da missão e comentou que, no cerrado baiano, a cacauicultura se destaca pela precocidade e produtividade.

“Nós temos na região a Bio Brasil, que é considerado o maior viveiro hoje de cacau do Brasil e do mundo. Neste ano, nós estamos produzindo 3 milhões e 500 mil mudas e até 2027 vamos produzir 10 milhões de mudas ao ano. Do ponto de vista de dimensão da produção, são cerca de 400 hectares de cacau. Hoje, já estamos nas primeiras colheitas com uma produção média de 3.500 quilos de cacau por hectare. Então, viemos mostrar nossas soluções, para uma eventual exportação de tecnologia para gerar maior produtividade”, afirmou.

No setor de cacau, além da AIBA, participam da Missão África Ocidental, o Instituto Arapyaú e o Centro de Inovação do Cacau. Os representantes do setor participaram de visitar técnicas a fazendas produtoras de cacau e de reuniões com representantes do Conselho do Cacau em Gana e do Conselho do Cacau e do Café na Costa do Marfim.

De acordo com Ricardo Gomes, representante do Instituto Arapyaú “durante as visitas técnicas em Gana e na Costa do Marfim, três temas centrais tiveram destaque. Primeiro, os desafios climáticos que afetam a cultura do cacau e a importância de sistemas produtivos mais resilientes, como os agroflorestais. Além disso, a queda na produção desses países mantém o desabastecimento global, abrindo espaço para o Brasil investir em tecnologia e expansão sustentável do cacau. Por fim, a necessidade de fortalecer cooperativas, ampliar o acesso a financiamento e fomentar a inovação para impulsionar o setor”.

A necessidade de remunerar melhorar aqueles na base da cadeia produtiva também esteve no centro dos debates “Vimos grande similares com a produção no Brasil, mas uma diferença fundamental, que é a questão da remuneração. Os produtores africanos recebem a um preço chega a 40% no máximo do valor de bolsa”, concluiu.

Cristiano Villela, diretor do Centro de Inovação do Cacau. Dando seguimento à agenda de cooperação da Missão, a ApexBrasil definiu um plano de trabalho com o Centro de Promoção de Investimentos da Costa do Marfim (CEPICI), que deve tocar temas como o processamento de alimentos, agregação de valor a produtos agrícolas, capacitação técnica, produção de medicamentos e cooperação para enfrentamento de doenças tropicais.

Fonte: Contilnetnoticias

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