No campo de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945 aconteceu a libertação dos judeus pelas tropas soviéticas.
Em seu discurso a Embaixadora da Alemanha falou sobre a triste história que deve ser enfrentada. “Trata-se de transmitir a verdade da história e dos fatos, verdade que nós todos temos que enfrentar”.

“As relações entre a Alemanha e Israel são uma das parcerias internacionais mais significativas. Porém, ela é sobretudo uma parceria que se tornou amizade. Essa amizade e a responsabilidade histórica da Alemanha estão sempre entrelaçadas. A responsabilidade de nunca mais permitir o que aconteceu durante o Holocausto”, afirmou Cadenbach.

O Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, falou sobre importância da data e da preservação a memória do período que exterminou judeus e outros grupos para garantir que, no presente e no futuro, os casos não se repitam, além de promover o respeito à dignidade humana sem antissemitismo.

“Podemos observar hoje, por exemplo, tendências preocupantes de outros lugares que nos lembram da importância de preservar e proteger nossos valores fundamentais. Mesmo 80 anos depois, o Holocausto ainda faz parte da nossa vida, tanto em Israel quanto no mundo inteiro”.

Ariella Pardo Segre, italiana, de origem judáica, explicou a sua história e sua luta pela sobrevivência em Bolonha, Trieste, Suíça e de toda a perseguição sofrida por sua família durante o Holocausto. Ariela mora hoje na cidade de São Paulo.

Ao final do evento foram servidos pratos preparados pela Embaixatriz de Israel Liora Zonshine, de receitas que fazem parte da história e foram escritas por mulheres judias enquanto estavam no campo de concentração. Muitos prados de vários países do mundo puderam ser apreciados pelos convidados de ambos os países.

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O evento também contou com a colaboração da Embaixatriz Liora Zonshine que trouxe mais de 15 receitas servidas nos Kibutz para o evento .

Zonshine fez um discurso pacífico, sem ataques a nenhum grupo, explicou sobre a  vida  de seu falecido pai, Ya’acov (Jacob) Zonshine, que segundo ele  chegou a Israel como refugiado em abril de 1948, com apenas 30 anos de idade. “Nascido na Polônia, ele fugiu de casa quando começou a Segunda Guerra Mundial deixando  seus pais  para trás, sem nunca vê-los novamente”.

Depois de muita luta, Ya’acov vagou pela Europa depois da guerra, procurando um lugar seguro para sua família. “Passou um ano em um campo de refugiados na Alemanha e finalmente chegou a Israel, para começar sua vida lá, e é assim que eu vejo a história de Israel”, disse o diplomata de carreira.

Ele explicou também que , apesar de 76 anos de independência ser pouco quando comparado a outros países do mundo, toda a luta e desafios pelos quais o povo israelense teve de passar, vale por séculos. “Nascemos em uma guerra, a guerra da nossa independência, e não tivemos um momento de tédio desde então. Abrigamos milhões de refugiados judeus, integrando-os ao estado recém-nascido, enfrentando condições climáticas difíceis, com falta de recursos naturais e um ambiente hostil, além das guerras contra nossos vizinhos a cada poucos anos. Condições muito difíceis”.

Apesar de não ter recebido as melhores condições, Israel tornou-se um país desenvolvido, alcançando conquistas notáveis em diversas áreas. “Somos uma sociedade vibrante, com inúmeros motivos para nos orgulharmos”, enfatizou .

O evento contou também com a presença da Deputada Federal  Cristiane Lopes, do Senador Carlos Gomes e muitos amigos de Israel, jornalistas também participaram e lotaram a recepção , que teve na entrada uma exposição com fotos e biografia dos desaparecidos e sequestrados e mortos no 07 de outubro.

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Contudo, somente a imagem não se configura em prova suficiente para concluir que a missão diplomática seria alvo de um ataque.

Embora nenhum dos suspeitos investigados tenha assumido seu envolvimento com o Hezbollah, não conseguiram explicar o que foram fazer no Líbano. Também não está claro como eles custearam passagens e hospedagens no país do Oriente Médio.

No âmbito da Operação Trapiche foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão no Distrito Federal, em São Paulo, em Minas Gerais e em Goiás. A Polícia Federal tinha evidências de que judeus poderiam ser alvos de atentados no Brasil.

Entre os suspeitos presos está um brasiliense. Ele foi detido no Aeroporto de Guarulhos, quando retornava de Beirute, no Líbano. Acredita-se que ele foi viajou ao país do Oriente Médio para receber orientações e treinamento.

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A mostra, da artista Josiane Dias é composta de uma série de 12 fotografias da Rodoviária Central de Tel Aviv, registrando as estruturas arquitetônicas do edifício bauhausiano. Tel Aviv, conhecida por sua associação com a escola alemã Bauhaus, abriga mais de 4 mil edifícios desse estilo, incluindo a monumental estação de ônibus da cidade, construída entre 1967 e 1993.

Para captar a poesia urbana desse espaço de estrutura labiríntica, Josiane destaca elementos arquitetônicos que incorporam cores primárias e formas básicas, criando paisagens geométricas artificiais surrealistas. Além de iluminar os conceitos fundamentais, os pontos de cor também estruturam o olhar e criam paisagens geométricas artificiais surrealistas.

Artista
A artista, brasileira e fotógrafa, vive e trabalha em São Paulo e Brasília, com influências de suas experiências em diversos países e culturas. Josiane busca novas formas de ver o mundo através da sua lente objetiva, tanto ao descontextualizar os objetos ou ao interferir esteticamente na imagem. Sua fotografia se aproxima da pintura no aspecto visual e reorganiza imagens, construindo um diálogo entre paisagens naturais e construídas, se aproximando da abstração.

Serviço
Exposição Tel Aviv Bus Station, de Josiane Dias

Visitação: até 1º de novembro de 2023, segunda a sexta
Horário: das 9h às 17h
Local: Espaço do Servidor / Anexo II – Câmara dos Deputados
Informações: 0800 0 619 619
Entrada franca

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As composições retratam a cultura e as belezas naturais do país, por meio dos diferentes olhares e repertório dos artistas. São interpretações variadas, com base na linguagem da pintura, escultura, fotografia e do mosaico. A expografia, idealizada pela arquiteta Luciana Amorim, foi inspirada em uma das salas do Museu de Israel, em Jerusalém e traça um paralelo entre arte, arquitetura e fotografia, seja a partir de contrastes ou de consonâncias dos materiais.

“O Intercâmbio Cultural é de total relevância para estreitar laços, possibilitar a troca de conhecimento e incentivar os artistas de Israel a levarem o melhor do Brasil”, explica Cida Carvalho, artista visual, idealizadora e diretora-geral do Projeto no Brasil e em Israel, além de Presidente da Associação Candanga de Artistas Visuais do DF (ACAV).

Em novembro, a exposição estará na Gallery Beitha Omanim Shagal, localizada em Haifa (Israel), onde permanecerá do dia 8 ao dia 18. Em dezembro está previsto o lançamento do catálogo das obras e registro das exposições com evento e finalização de todo o projeto. Confira a lista de artistas participantes.

BRASIL: Ana Pimentel, Antonia Celia, Ariene Saabor, Beth Ribeiro, Cida Carvalho, Donizetti Garcia, Eunice Dias, Gervásio Oliveira, Geovani Pedroso, Irany Poubel, Ivacy de Souza, Julianna Vidnik, Lia Paes, Mariah Campolina, Nina Teles, Ray Di Castro, Roselena Campos e Sonnia Guerra

Serviço:
Exposição ‘Olhares de Israel‘
Onde: Salão Negro do Congresso Nacional
Data: até 2 de outubro

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