Arquivo de clima - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/clima/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Sat, 05 Apr 2025 10:56:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de clima - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/clima/ 32 32 Rio vai sediar prêmio ambiental criado pelo príncipe William https://brasiliainfoco.com/rio-vai-sediar-premio-ambiental-criado-pelo-principe-william/ Sat, 05 Apr 2025 10:56:03 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51538 Earthshot reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais O Rio de Janeiro será sede do Prêmio Earthshot 2025, uma das principais premiações ambientais do mundo, fundada pelo Príncipe William, herdeiro do trono do Reino Unido. Para celebrar a escolha anunciada nesta sexta-feira (4), seis pontos turísticos da cidade, como o Museu do Amanhã, Arcos da Lapa, […]

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Earthshot reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais

O Rio de Janeiro será sede do Prêmio Earthshot 2025, uma das principais premiações ambientais do mundo, fundada pelo Príncipe William, herdeiro do trono do Reino Unido. Para celebrar a escolha anunciada nesta sexta-feira (4), seis pontos turísticos da cidade, como o Museu do Amanhã, Arcos da Lapa, serão iluminados de verde esta noite.

A premiação será em novembro e reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais de diversas partes do mundo. Esta é a primeira vez que a premiação acontece na América do Sul. Criado em 2020 pelo Príncipe William, o prêmio busca soluções para desafios ambientais e concede prêmios anuais de £1 milhão de euros para cinco projetos ao redor do mundo. As categorias incluem natureza, ar, oceanos, gestão de resíduos e clima.

Para o Príncipe William, a edição de 2025 marca um momento importante na trajetória do prêmio. “O ano de 2025 representa meia década do prêmio, e a cada ano celebramos o notável poder da engenhosidade humana para enfrentar os desafios mais urgentes do planeta. Trazer o Earthshot para o Brasil, uma nação rica em biodiversidade e inovação ambiental, impulsiona novas ideias para formas mais saudáveis e seguras de viver. É uma honra destacar as pessoas que estão tornando o mundo um lugar melhor para as próximas gerações”, declarou o príncipe, em nota.

Desde a criação, em 2020, o Earthshot identificou mais de 5,3 mil inovações ambientais emergentes em 141 países, reconheceu 60 inovadores por meio de seu Programa de Bolsas de Estudo e distribuiu mais de £20 milhões (cerca de R$ 147,4 milhões) para ajudar os vencedores a expandirem suas ideias.

Fonte: Agência Brasil

 

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Na Índia, Marina Silva recebe prêmio global por contribuições ao desenvolvimento sustentável e ação climática https://brasiliainfoco.com/na-india-marina-silva-recebe-premio-global-por-contribuicoes-ao-desenvolvimento-sustentavel-e-acao-climatica/ Sat, 08 Mar 2025 09:17:57 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=51090 Em discurso, ministra destacou conquistas do Governo Federal na agenda de meio ambiente e mudança do clima nos últimos anos Aministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu, nesta quarta-feira, 5 de março, o Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Delhi, na Índia. A homenagem é concedida desde 2005 […]

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Em discurso, ministra destacou conquistas do Governo Federal na agenda de meio ambiente e mudança do clima nos últimos anos

Aministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu, nesta quarta-feira, 5 de março, o Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Delhi, na Índia. A homenagem é concedida desde 2005 pela organização indiana Instituto de Energia e Recursos (TERI, na sigla em inglês) a líderes globais que se destacam por suas contribuições excepcionais para a promoção da sustentabilidade e ação climática.

“Ao receber esse prêmio, compreendo que não é apenas um reconhecimento por meu trabalho individual, mas sim um testemunho da importância do papel do Brasil na agenda ambiental e climática”, afirmou a ministra em seu discurso, realizado durante a abertura da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSDS, na sigla em inglês).

Como conquistas do país nos últimos anos, ela destacou a redução do desmatamento na Amazônia em 46% em 2024 na comparação a 2022, alcançando o menor nível dos últimos nove anos, e a criação, em 2023, do Mecanismo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) como meio de ampliar os fluxos financeiros para a proteção da natureza e remuneração dos serviços ecossistêmicos. O TFFF deve estar em operação até a COP30, a Conferência do Clima da ONU que acontece em Belém em novembro, segundo Marina.

A ministra mencionou, ainda, o diálogo estruturado promovido pela presidência brasileira do G20 entre ministros de Finanças e Meio Ambiente e presidentes de Bancos Centrais para debater financiamento climático, que resultou no lançamento da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês).

Também citou a apresentação da nova meta climática do Brasil sob o Acordo de Paris durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, ainda em novembro de 2024, meses antes do prazo final, em fevereiro deste ano. A nova NDC brasileira prevê que o país reduza de 59% a 67% de suas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, tomando como base os níveis de 2005.

Marina abordou ainda os resultados esperados para a COP30. “Precisa ser a COP da aceleração da implementação, garantindo que os compromissos assumidos em Dubai e Baku se traduzam em ações concretas”, ressaltou. “Precisamos avançar na transição para o fim dos combustíveis fósseis, para o fim do desmatamento, bem como ampliar o financiamento climático para US$1,3 trilhão anuais, partindo do montante de US$ 300 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos.”

O Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável também foi entregue ao vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo. Entre os premiados em anos anteriores, estão o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon (2009); o ex-primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama (2010); o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Durão Barroso (2015); o ex-primeiro-ministro de Fiji, Josaia V. Bainimarama (2019); e o ex-prefeito de Nova York e Enviado Especial da ONU para Soluções Climáticas, Michael Bloomberg (2002).

REUNIÕES BILATERAIS – Por ocasião da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, Marina realizou reuniões bilaterais com os ministros de Turismo e Meio Ambiente das Maldivas, Muaviyath Mohamed, e do Meio Ambiente, Floresta e Mudança do Clima da Índia, Bhupender Yadav. Ela esteve acompanhada do embaixador do Brasil na Índia, Kenneth da Nóbrega.

Os encontros tiveram como pauta os principais pontos da agenda de negociação da COP30 e a construção do Balanço Ético Global (BEG), proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do secretário-geral da ONU, António Guterres, que promoverá diálogos regionais, incluindo em pontos críticos do planeta, para dar voz a jovens, mulheres, cientistas, líderes religiosos, artistas, empresários e ativistas. O objetivo é construir uma mobilização em torno da meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.

Na reunião com Yadav, também foram discutidas oportunidades para o fortalecimento dos BRICS, bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, cuja presidência é exercida pelo Brasil em 2025. Em abril, acontecerá o encontro de ministros de Meio Ambiente do grupo em Brasília (DF).

Fonte: Secretaria de Comunicação Social

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Brics deve promover nova ordem mundial, defende chanceler brasileiro https://brasiliainfoco.com/brics-deve-promover-nova-ordem-mundial-defende-chanceler-brasileiro/ Thu, 27 Feb 2025 03:00:40 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50975 Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, abriu nesta terça-feira (25) a primeira reunião de 2025 das lideranças diplomáticas do Brics, em Brasília, destacando que, em um mundo convulsionado por crises e tensões geopolíticas, o bloco de potências emergentes deve promover nova ordem mundial. “Neste cenário em evolução, o Brics tem um papel crucial […]

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Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, abriu nesta terça-feira (25) a primeira reunião de 2025 das lideranças diplomáticas do Brics, em Brasília, destacando que, em um mundo convulsionado por crises e tensões geopolíticas, o bloco de potências emergentes deve promover nova ordem mundial.

“Neste cenário em evolução, o Brics tem um papel crucial a desempenhar na promoção de uma ordem mundial mais justa, inclusiva e sustentável. Um mundo multipolar não é apenas uma realidade emergente. É um objetivo compartilhado”, defendeu o chanceler brasileiro.

Mauro Vieira destacou que o bloco incorpora as aspirações do Sul Global, e defendeu as pautas históricas da organização, como a promoção de mecanismos financeiros alternativos; a reforma das instituições multilaterais de governança global e a expansão do uso de moedas locais.

Mauro Vieira avaliou que os princípios do multilateralismo – que é a cooperação de vários países para atingir um objetivo comum – estão sendo testados pela nova conjuntura internacional e que instituições de longa data, como o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), lutam para se adaptar às mudanças recentes na política e economia global.

“As necessidades humanitárias estão crescendo, mas a resposta internacional continua fragmentada e, às vezes, insuficiente. Se quisermos enfrentar esses desafios, precisamos defender uma reforma abrangente da arquitetura de segurança global”, afirmou Mauro Vieira.

O chanceler lembrou que hoje o Brics representa quase metade da população global, tem 39% do Produto Interno Bruto (soma dos bens e serviços produzidos, PIB) do planeta e é responsável por 50% da produção de energia no mundo.

“Este grupo do Sul Global e nosso papel na formação no futuro nunca foram tão significativos. A recente expansão do Brics de cinco para 11 membros foi um grande desenvolvimento”, completou

Inteligência artificial

A agenda do Brics este ano, sob a presidência brasileira, tem promovido a necessidade de se construir uma governança global da inteligência artificial (IA), que evite que a ferramenta seja usada para ampliar as desigualdades no mundo.

“[A IA] não pode ser ditada por um punhado de atores enquanto o resto do mundo é forçado a se adaptar a regras que eles não tiveram papel na formação. Devemos defender uma abordagem multilateral, que garanta que o desenvolvimento da inteligência artificial seja ético, transparente e alinhado com o interesse coletivo da humanidade”, defendeu Mauro Vieira.

Comércio e clima

Outra prioridade citada pelo ministro Mauro Vieira, na presidência brasileira do bloco, é o fortalecimento do comércio entre seus membros para “aumentar os fluxos comerciais, explorando medidas de facilitação do comércio e estimulando instrumentos de pagamento em moedas locais”.

O chanceler brasileiro criticou a falta de financiamento para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas nos países do Sul Global. “A justiça climática deve estar no centro das discussões internacionais, garantindo que as nações em desenvolvimento tenham a autonomia e os recursos necessários para fazer a transição para economias de baixo carbono sem sacrificar suas metas de desenvolvimento”, ponderou.

Presidência brasileira

O Brasil assumiu a presidência do Brics neste ano em meio à expansão do bloco, que passou a ter a Indonésia como membro permanente, além de outros nove membros parceiros.

O governo brasileiro elencou seis prioridades para as discussões do grupo:

Cooperação Global em Saúde

Comércio, Investimento e Finanças

Combate às Mudanças Climáticas

Governança de Inteligência Artificial

Reforma do Sistema Multilateral de Paz e Segurança

Desenvolvimento Institucional do Brics.

Fonte: MRE

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Brics deve avançar no uso de moedas locais entre os países-membros https://brasiliainfoco.com/brics-deve-avancar-no-uso-de-moedas-locais-entre-os-paises-membros/ Sun, 23 Feb 2025 03:00:44 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50879 Representante brasileiro diz que moeda comum não está em discussão O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – irá avançar no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais-financeiras das […]

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Representante brasileiro diz que moeda comum não está em discussão

O Brics – sob a presidência rotativa do Brasil, desde 1º de janeiro – irá avançar no uso de moedas locais para realizar operações financeiras relacionadas ao comércio e investimentos realizados pelos países-membros do grupo. O objetivo é reduzir os custos de operações comerciais-financeiras das nações emergentes.

A confirmação foi dada pelo secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Mauricio Lyrio, nesta sexta-feira (21), em conversa com jornalistas, em Brasília. O secretário é o negociador-chefe do Brasil no Brics, indicado para coordenar os trabalhos com a função de “sherpas” (palavra de origem tibetana usada para denominar os guias de alpinistas).

“É algo que já se desenvolve no Brics desde 2015 e nós continuamos a avançar, até porque o uso de moedas locais já é praxe no comércio bilateral entre membros do Brics. Vários membros já usam moedas locais no seu comércio bilateral, o que continuará no período da presidência brasileira”, declarou.

De acordo com Lyrio, o sistema de pagamentos em moedas locais está entre as prioridades das potências regionais neste ano que serão debatidas na próxima terça (25) e quarta-feira (26), entre os principais líderes-negociadores representantes das 11 nações integrantes do bloco.

São elas: Brasil, Rússia, Índia e China, África do Sul. Em janeiro de 2024, aderiram ao grupo como membros plenos: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã.

O secretário do Itamaraty justificou que, neste momento, o Brics não discutirá a criação de uma moeda comum para o bloco. “Não há acordos sobre o tema e também porque é muito complexo este processo. São economias grandes. Esse não é um tema fácil de administrar e, obviamente, há outras maneiras de redução de custos de operação. Tem a ver com a lógica interna do Brics”.

O secretário Mauricio Lyrio afirmou que o posicionamento de não discutir uma moeda comum não está relacionado a declarações de autoridades internacionais. Recentemente, o novo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou os países membros do bloco com tarifas de 100% sobre as importações deles, caso o grupo busque alternativa ao dólar nas negociações internacionais.

O diplomata não descartou a possibilidade de os chefes de Estado do Brics discutirem a adoção de uma moeda comum no futuro. “Nada impede que os presidentes discutam a possibilidade, em um horizonte mais distante.”

O sherpas brasileiro ressaltou ainda que o Brics nasceu com a vocação de reforçar o multilateralismo para solucionar problemas e reformar a governança global. “Reformar para que ela [governança global] se torne mais democrática, mais inclusiva, mais representativa nesses mesmos países.”

Prioridades

As reuniões da próxima semana servirão para apresentar aos sherpas do Brics as demais prioridades do Brasil no comando do grupo, além do uso de moedas locais para realizar operações financeiras.

Os temas serão alinhados para até a Cúpula de chefes de Estado do Brics, prevista para ocorrer nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

As cinco prioridades que serão levadas ao encontro de dois dias são: cooperação em saúde, financiamento de ações de combate à mudança do clima; comércio, investimento e finanças do Brics; governança da inteligência artificial; e desenvolvimento institucional do Brics.

O encontro será aberto na terça-feira pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty, na capital federal. Existe ainda a possibilidade de uma sessão especial com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos participantes, no segundo dia do evento.

Fonte: Agência Brasil

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Embaixador do Clima da Suécia, Mattias Frumerie, se reuniu com Secretário Extraordinário da COP30, Valter Correia da Silva, como parte de agenda oficial no Brasil. https://brasiliainfoco.com/embaixador-do-clima-da-suecia-mattias-frumerie-se-reuniu-com-secretario-extraordinario-da-cop30-valter-correia-da-silva-como-parte-de-agenda-oficial-no-brasil/ Wed, 12 Feb 2025 11:43:58 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50650 O Embaixador do Clima e Chefe da Delegação para a UNFCCC no Ministério do Clima e Empresa da Suécia, Sr. Mattias Frumerie, visitará o Brasil de 10 a 12 de fevereiro de 2025 para uma série de reuniões de alto nível com autoridades do governo brasileiro, representantes das Nações Unidas e outras partes interessadas. A […]

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O Embaixador do Clima e Chefe da Delegação para a UNFCCC no Ministério do Clima e Empresa da Suécia, Sr. Mattias Frumerie, visitará o Brasil de 10 a 12 de fevereiro de 2025 para uma série de reuniões de alto nível com autoridades do governo brasileiro, representantes das Nações Unidas e outras partes interessadas. A visita tem como objetivo fortalecer a cooperação bilateral em ações climáticas e discutir os preparativos para a próxima conferência COP 30.

Destaques da agenda:

  •  Reunião com o Secretário Extraordinário para a COP 30, Sr. Valter Correia da Silva.
  • Reunião com o Superintendente de Meio Ambiente da CNI, Sr. Davi Bomtempo.
  • Almoço com agências internacionais, bancos e outras partes interessadas sobre o tema meio ambiente e direitos humanos.
  •  Reunião com a Secretária Ana Toni, do Gabinete da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, MMA.
  • Reunião com a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, MDIC, Rodrigo Rollemberg.
  • Reunião com o Embaixador André Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente (SECLIMA), Ministério das Relações Exteriores.
  •  Reunião com Rafael Ramalho Dubeux, Secretário Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, e Mathias Alencastro, Assessor Especial do Ministro.
  • Reunião com a Embaixadora Liliam de Moura, Departamento de Clima, Itamaraty.

Sobre Mattias Frumerie: O Embaixador Mattias Frumerie tem desempenhado um papel crucial na promoção de políticas climáticas sustentáveis tanto na Suécia quanto internacionalmente. Sua liderança nas negociações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) tem sido vital para a implementação de estratégias voltadas para a recuperação verde pós-pandemia e para acelerar o Acordo de Paris e a Agenda 2030.

Papel da Suécia na Cooperação Internacional: A Suécia é reconhecida globalmente por seu compromisso com a descarbonização e a sustentabilidade. O país estabeleceu metas ambiciosas para se tornar neutro em carbono até 2045, focando na redução das emissões de gases de efeito estufa em 85% em comparação com os níveis de 1990. A Suécia tem investido fortemente em energias renováveis, como a energia eólica, e em tecnologias verdes, servindo como modelo para outras nações. Através da cooperação internacional, a Suécia busca compartilhar suas experiências e apoiar outros países na transição para uma economia de baixo carbono.

A visita do Embaixador Frumerie destaca o compromisso da Suécia com a colaboração internacional em mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. Suas reuniões com autoridades brasileiras e representantes da ONU se concentrarão em aprimorar os esforços conjuntos para enfrentar os desafios climáticos e garantir o sucesso da COP 30.

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Cidade chamada de ‘Veneza Brasileira’ vira destaque no New York Times https://brasiliainfoco.com/cidade-chamada-de-veneza-brasileira-vira-destaque-no-new-york-times/ Tue, 04 Feb 2025 11:08:32 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50517 Paraty, uma pitoresca cidade localizada no Rio de Janeiro, é uma joia turística que brilha por sua arquitetura colonial e paisagens deslumbrantes. Às margens do Atlântico, a cidade é reverenciada por sua beleza e história. Recentemente, o município ganhou destaque no prestigiado jornal norte-americano The New York Times como um destino imperdível no Brasil. A fama […]

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Paraty, uma pitoresca cidade localizada no Rio de Janeiro, é uma joia turística que brilha por sua arquitetura colonial e paisagens deslumbrantes. Às margens do Atlântico, a cidade é reverenciada por sua beleza e história.

Recentemente, o município ganhou destaque no prestigiado jornal norte-americano The New York Times como um destino imperdível no Brasil.

A fama de Paraty como “Veneza brasileira” não é coincidência. Suas ruas de pedras são frequentemente inundadas conforme a maré sobe, o que cria um cenário encantador que atrai turistas de todo o mundo.

A cidade, localizada a apenas algumas horas de São Paulo, oferece uma experiência única com sua combinação de cultura vibrante, gastronomia local e natureza exuberante.

Explorando o centro histórico

No coração de Paraty encontra-se o Centro Histórico, famoso por seus casarões coloniais e ruas de pedra conhecidas como “pé de moleque”.

Tal cenário histórico bem preservado é um dos mais admirados do país, pois oferece um vislumbre do passado colonial brasileiro. Veja algumas atividades imperdíveis:

  • Passeios de barco: explore as ilhas da baía de Paraty;
  • Caminho do Ouro: ideal para trilhas e visitas culturais;
  • Rota dos Alambiques: degustação de cachaças artesanais;
  • Saco do Mamanguá: único fiorde tropical do Brasil;
  • Praias e cachoeiras: desfrute das belezas naturais.

Cultura e gastronomia local

A cidade é um verdadeiro paraíso para os amantes da gastronomia, com restaurantes que proporcionam delícias à base de frutos do mar e pratos inspirados na culinária local.

Durante a visita, não deixe de experimentar o drink ‘Jorge Amado’, uma homenagem ao famoso escritor baiano. Paraty é palco de eventos culturais importantes, como a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), que ocorre anualmente no inverno.

Além disso, o Bourbon Festival enriquece o calendário cultural da cidade e atrai visitantes de diversas partes do mundo.

Embora o verão traga chuvas frequentes, é uma época perfeita para aproveitar as praias. Entre o outono e o inverno, com um clima mais seco, Paraty se torna ainda mais convidativa para atividades culturais e festivais.

Fonte: Capitalist

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Governo anuncia embaixador André Corrêa do Lago como presidente da COP30 https://brasiliainfoco.com/governo-anuncia-embaixador-andre-correa-do-lago-como-presidente-da-cop30/ Wed, 22 Jan 2025 10:56:28 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50278 O embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações exteriores, foi escolhido presidente da COP 30, a mais importante conferência do mundo sobre mudanças climáticas, que acontecerá em Belém (PA), em novembro. Economista, o diplomata trabalha com desenvolvimento sustentável. foi diretor do Departamento de Energia (2008-2011) e […]

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O embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações exteriores, foi escolhido presidente da COP 30, a mais importante conferência do mundo sobre mudanças climáticas, que acontecerá em Belém (PA), em novembro.
Economista, o diplomata trabalha com desenvolvimento sustentável. foi diretor do Departamento de Energia (2008-2011) e do Departamento de Meio Ambiente (2011-2013), foi o negociador-chefe do Brasil para mudança do clima (2011-2013) a para a Rio+20 (2011-2012). Foi também embaixador no Japão (2013-2018), na Índia (2018-2023) e no Butão (2019-2023).

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Emirados e Egito entre os 10 destinos do agro https://brasiliainfoco.com/emirados-e-egito-entre-os-10-destinos-do-agro/ Tue, 31 Dec 2024 10:46:47 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49989 Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%. Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados […]

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Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%.

Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados apresentados em coletiva de imprensa do balanço de 2024 e perspectivas para 2025 pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (11). De acordo com a instituição, os Emirados deverão encerrar o ano como 6º destino das exportações agropecuárias brasileiras, após ocupar o 14º lugar em 2023. O Egito saltou da 20ª posição no ano passado para a 8ª neste ano.

China, União Europeia e Estados Unidos se manterão, nesta ordem, como os principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro. Indonésia (4º), Vietnã (5º), Japão (7º), Turquia (9º) e Tailândia (10º) completam a lista dos principais destinos.

“Quando olhamos o agregado das exportações do agronegócio nos últimos 20 anos, o Oriente Médio é a segunda região que mais cresceu, atrás apenas da Ásia. Além de Egito e Emirados Árabes Unidos em 2024, a Arábia Saudita se destacou nos últimos anos e o Irã foi o 4º principal destino das exportações do agro em 2022”, observou a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, em resposta à ANBA após o evento. Entre os fatores que contribuem para esse aumento de compras, citou Mori, estão aumento da população e do poder de compra, importação de alimentos para segurança alimentar e presença de empresas brasileiras na região.

“Outro exemplo concreto que pode gerar ainda mais volume e oportunidades de negócios é a celebração de um acordo comercial entre Mercosul e os Emirados Árabes Unidos, atualmente na fase de discussões técnicas e acesso a mercado”, afirmou a executiva da CNA.

“Tínhamos uma expectativa que em 2024 tivéssemos uma redução nas exportações, mas o que estamos vendo é que vamos manter. A previsão da CNA é que se mantenham em cerca de R$ 166 bilhões até o final do ano. A gente teve uma queda representativa na China, mas compensada em outros mercados”, afirmou Mori. Entre os produtos, as principais quedas em exportações em valores foram soja e milho, tendo em açúcar, carne bovina, café e celulose os principais crescimentos em venda.

Mori sinalizou como principais desafios para as exportações em 2025 um enfraquecimento do multilateralismo em decorrência da Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, queda de demanda na China e posições protecionistas da Europa. O acordo de livre-comércio celebrado na última semana entre União Europeia e Mercosul ainda enfrentará entraves até que seja ratificado, estimou a diretora da CNA.

Os desafios climáticos também foram tema na entrevista coletiva. O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, afirmou que há países europeus que questionam o compromisso brasileiro com a sustentabilidade.

“Temos participado de muitas COPs [Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima] levando a busca pelo agronegócio sustentável, e, hoje, a agropecuária do Brasil é modelo de produção”, disse, afirmando que o Brasil é modelo de transição energética e que obtém parte das suas fontes de energia de produtos do agronegócio. “E toda COP nos justificamos pelo desmatamento, que é ilegal e do qual somos contrários”, afirmou Lucchi.

Perspectivas para 2025

Mesmo assim, o clima foi fator de influência no desempenho do setor em 2024. O presidente da CNA, João Martins, disse que 2024 foi um ano desafiador por, entre outros motivos, fatores climáticos e, mesmo assim, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira deverá crescer até 2% sobre 2023.

“Um ano difícil, em que tivemos no agro em geral problemas climáticos. Houve uma frustração nas nossas expectativas para que chegássemos neste ano ou até próximo ano com algo em torno de 340 milhões de toneladas [de safra]. Tivemos queda de produção porque tivemos secas em diversas regiões produtoras de grãos, tivemos seca nunca vista em pastagens que atingiu grandes estados produtores de pecuária”, afirmou, citando também a “catástrofe” das inundações no Rio Grande do Sul, em maio.

A expectativa é que o PIB do agronegócio cresça em 2025 até 5% sobre este ano. Há uma tendência, disse Lucchi, de perda de força do fenômeno La Niña no começo de 2025 e de chegada do El Niño no fim do ano que vem. A taxa de juros elevada e em ascensão reduz a oferta de crédito rural, o que afeta os investimentos no campo. O dólar é outro elemento que deverá influenciar o setor no próximo ano. “O dólar alto beneficia as exportações, mas onera a produção, que tem custos em dólar”, disse Lucchi, lembrando dos custos dos fertilizantes e do aumento das taxas de frete marítimo. Apenas neste ano, as importações brasileiras de fertilizantes cresceram 10,5%. Alguns dos principais fornecedores de fertilizantes ao Brasil são países árabes, como Marrocos, Emirados, Egito, Tunísia, Catar e Jordânia.

Fonte: Anba

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BNDES anuncia doação de R$ 127 milhões da Dinamarca ao Fundo Amazônia https://brasiliainfoco.com/bndes-anuncia-doacao-de-r-127-milhoes-da-dinamarca-ao-fundo-amazonia/ Mon, 02 Dec 2024 10:56:47 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49303 Instrumento de combate ao desmatamento e promoção do desenvolvimento sustentável captou cerca de R$ 4,5 bi desde sua criação, em 2008 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na manhã de sexta-feira, 29, no hotel Manhattan Plaza, em Brasília, uma doação do Reino da Dinamarca ao Fundo Amazônia no valor de até […]

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Instrumento de combate ao desmatamento e promoção do desenvolvimento sustentável captou cerca de R$ 4,5 bi desde sua criação, em 2008

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na manhã de sexta-feira, 29, no hotel Manhattan Plaza, em Brasília, uma doação do Reino da Dinamarca ao Fundo Amazônia no valor de até 150 milhões de coroas dinamarquesas (cerca de R$ 127 milhões).

O anúncio foi feito em reunião entre a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva (por vídeo), a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, do vice-chefe de missão da Embaixada Real da Dinamarca em Brasília, Leif Kokholm, dos embaixadores Odd Magne Ruud (Noruega), Stephanie Al-Qaq (Reino Unido), Pietro Lazzeri (Suíça) e Teiji Hayashi (Japão), além de representantes da Alemanha e dos EUA.

“Quero também agradecer aos colegas do BNDES pela cooperação para chegar a este importante acordo. Eu tive o prazer esse ano de viajar para a floresta amazônica, para Manaus, com sua majestade, a rainha Mary, e mostrar a ela a importante causa que nos une aqui hoje. Ano que vem, o Brasil sediará a Cop 30 aqui em Belém e a Dinamarca assumirá a presidência da União Europeia. Essa é uma oportunidade importante para aprofundar a cooperação entre Brasil e Dinamarca e os demais parceiros, que estão representados aqui hoje”, afirmou Leif Kokholm.

“A formalização do contrato com o governo dinamarquês, por meio do Ministério das Relações Exteriores, permitirá ao BNDES avançar ainda mais nas agendas de clima e combate ao desmatamento, além de diversificar ainda mais a participação de outros países no Fundo Amazônia”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Desde sua criação, em 2008, o Fundo Amazônia já recebeu cerca de R$ 4,5 bilhões em doações.

A Noruega é a maior doadora do Fundo Amazônia, com aproximadamente R$ 3,5 bilhões. O segundo principal doador é o KfW, banco de desenvolvimento da Alemanha, com R$ 388 milhões. Em terceiro lugar estão os EUA, responsáveis por R$ 291 milhões. O Reino Unido aparece em quarto, com R$ 284 milhões. Em seguida vem a Suíça, que doou R$ 28 milhões. O sexto maior doador é a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras), com R$ 17 milhões. Completa a lista o Japão, que doou R$ 15 milhões.

Gerido pelo BNDES, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável da Amazônia Legal. Também apoia o desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle do desmatamento no restante do Brasil e em outros países tropicais.

Desde o início das atividades, 652 organizações da sociedade civil acessaram os recursos do Fundo Amazônia, diretamente ou por meio de parceiros, beneficiando 239 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis e garantindo o manejo sustentável em 76 milhões de hectares de áreas de floresta. O fundo já apoiou 114 projetos, que totalizam R$ 2,5 bilhões em apoio, com desembolso de mais de R$ 1,6 bilhão.

Fonte: Agência BNDES de Notícias.

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Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a Antártica https://brasiliainfoco.com/liderados-pelo-brasil-61-cientistas-do-brics-partem-em-expedicao-para-a-antartica/ Tue, 26 Nov 2024 18:33:36 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49192 A missão pioneira tem por objetivo verificar o tamanho do estrago causado pelo aquecimento global, medir o grau de derretimento das geleiras, os impactos no clima e a elevação do nível dos oceanos Às 2h20 minutos da madrugada do dia 23 de novembro, dia e horário de partida, teve início a fase definitiva da maior […]

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A missão pioneira tem por objetivo verificar o tamanho do estrago causado pelo aquecimento global, medir o grau de derretimento das geleiras, os impactos no clima e a elevação do nível dos oceanos

Às 2h20 minutos da madrugada do dia 23 de novembro, dia e horário de partida, teve início a fase definitiva da maior Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira Antártica (ICCE) – e que deve durar dois meses – e cujo principal objetivo é verificar o tamanho do estrago causado pelo aquecimento global, além da situação real de derretimento das geleiras no continente gelado. Para isso, serão coletados dados biológicos, químicos, físicos e atmosféricos, além de um inédito levantamento aéreo das massas de gelo. Parece abstrato, mas o futuro da humanidade depende dessas informações.

A bordo do navio quebra-gelo russo Akademik Tryoshnikov, 61 cientistas de sete países – Brasil, Argentina, Chile, China, Índia, Peru e Rússia – percorrerão 20.000 km ao longo da costa do continente gelado, aproximando-se ao máximo das frentes das geleiras. O navio partiu do Porto de Rio Grande, no extremo sul do Brasil, em missão coordenada pelo experiente pesquisador e explorador polar Jefferson Cardia Simões, do Centro Polar e Climático (CPC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

O navio partiria inicialmente na tarde do dia 22, mas uma parte da carga proveniente da China ficou retida na Aduana, em São Paulo, e teve de aguardar liberação, transporte e embarque em Rio Grande.

Baixa entre argentinos

Na coletiva de imprensa, no interior do navio, ocorrida no dia 22, Simões informou que houve quatro baixas, e brincou: “assim como no Brics, que a Argentina ficou de fora, na expedição, da delegação do país vizinho que tinha seis integrantes restaram apenas dois, por motivos que prefiro não comentar”.

A suspeita é que possa ter ocorrido alguma questão política, uma vez que o país hoje é governado por uma agenda de negacionismo climático e antibrics, sob Javier Milei na presidência; e também por não haver representantes diplomáticos na cerimônia de partida da expedição.

Faltou combinar com os russos

Um dado curioso é que, inicialmente prevista para ocorrer no restaurante do navio, devido a um pequeno atraso da programação, a cerimônia teve de ser transferida às pressas para ser realizada no convés. O motivo, faltou combinar com os russos. Assim que bateu a hora do almoço da tripulação, os marinheiros russos ocuparam o restaurante do navio, onde estava tudo pronto para o cerimonial.

Diplomacia da ciência

Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a Antártica

Cooperação científica e a parceria acadêmica refletem, acima de tudo, a essência da diplomacia científica, destacou Jefferson Simões, líder da expedição

Foto: Igor Sperotto

Na abertura da solenidade, Simões abriu os discursos ressaltando não apenas o impacto científico da missão na compreensão das mudanças climáticas e na preservação da Antártica, mas também o papel diplomático da ciência como uma ponte para a colaboração internacional, unindo esforços de diferentes países na busca de soluções conjuntas para desafios globais.

Estavam presentes, o comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior; o reitor da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Danilo Giroldo; o cônsul-geral da Índia, Hansraj Singh Verma; o cônsul honorário da Rússia no Rio Grande do Sul, Jacinto Zabolotsky; o diretor da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), Odir Dellagostin; e o diretor do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica de São Petersburgo, Aleksandr Makarov, proprietário do navio e principal financiador da expedição.

Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a AntárticaFoto: Igor Sperotto

Makarov tem 41 anos e também é cientista na Universidade de São Petesburgo (SPbU). Ele já realizou mais de 15 expedições ao Ártico e está constantemente envolvido em ciência, educação e gestão. Suas teses de doutorado foram sobre geomorfologia e focam em mudanças ambientais nos últimos dez mil anos. Seus interesses de pesquisa são paleografia de regiões polares no sistema holocênico e mudança de nível no Oceano Mundial.

Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a Antártica

Aleksandr Makarov (esq), diretor do Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica de São Petersburgo e Jacinto Zabolotsky (dir), cônsul honorário da Rússia no Rio Grande do Sul, Jacinto Zabolotsky

Foto: Igor Sperotto

Financiamento

De acordo com Cardia, a aventura ao ártico custará R$ 9 milhões. “Mas não se preocupem que não é dinheiro público”, se adianta em explicar, “para que não digam que andam gastando dinheiro público com ciência”, ironiza. A maior parte do montante, segundo ele, é financiada pelo Instituto de Pesquisa Ártica e Antártica de São Petersburgo e apenas cerca de 4% do investido, é de responsabilidade de órgãos estatais.

“Em um momento de complicação na política internacional, surge a intenção de demonstrar que a cooperação científica e a parceria acadêmica refletem, acima de tudo, a essência da diplomacia científica. Trata-se de buscar soluções para problemas mútuos, com interesses compartilhados, por meio de uma ciência de vanguarda, promovida pela cooperação internacional, pelo intercâmbio de cientistas e pelo desenvolvimento conjunto de pesquisas”, destaca Simões.

Reitora e cientista

Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a Antártica

Marcia Barbosa, reitora da Ufrgs, contribuiu com o projeto quando ainda fazia parte do Ministério da Ciência e Tecnologia

Foto: Igor Sperotto

A reitora da Ufrgs Marcia Barbosa ressaltou a cooperação internacional e o papel de seus respectivos países e instituições no avanço do conhecimento sobre o continente antártico. “A interação entre a Ufrgs e esse projeto científico com a Rússia não começa hoje; ela teve início há anos atrás, quando Jefferson foi ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação enquanto eu ainda trabalhava como secretária, e disse: “Eu tenho a chance de trazer esse projeto”.

Vale lembrar que, em 2020, Marcia foi mencionada pela ONU Mulheres como “uma das sete cientistas que moldam o mundo” e, no mesmo ano, foi eleita pela revista Forbes como uma das 20 mulheres mais influentes no Brasil. E ela usou desta influência, ainda em 2023, quando era secretária de Políticas e Programas Estratégicos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Governo Federal, para ser cupido e ajudar Simões a ligar alguns dos pontos iniciais – conexões internacionais – que propiciaram esta expedição.

Liderados pelo Brasil, 61 cientistas do Brics partem em expedição para a AntárticaFoto: Anderson Astor/Marcelo Curia/ICCE/Divulgação

A despedida

A programação do dia começou às 9h, com a abertura do navio para visitação, atraindo autoridades, convidados e a imprensa para conhecer a embarcação e os detalhes da missão científica. Havia um grande número de familiares dos cientistas para se despedir, já que a tripulação ficará longe por mais de 60 dias, incluindo as festas de natal, ano novo e férias escolares. Não faltaram momentos de emoção.

Babel

No meio disso, os corredores estreitos da embarcação, com todas as placas de sinalização em russo, viveram momentos de babel, com idiomas de sete países sendo falados simultaneamente. Mas todos se entendiam com ajuda do inglês básico e dos aplicativos de tradução simultânea dos celulares.

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