Arquivo de civis - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/civis/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Thu, 17 Oct 2024 16:47:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de civis - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/civis/ 32 32 Suiça comemora a Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas com a visita do Secretário de Estado Alexandre Fasel https://brasiliainfoco.com/suica-comemora-a-presidencia-do-conselho-de-seguranca-das-nacoes-unidas-com-a-visita-do-secretario-de-estado-alexandre-fasel/ Thu, 17 Oct 2024 14:52:43 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48451 A Suíça assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU)  em outubro deste ano, Na ocasião a  representante permanente da Suíça junto da ONU, Pascale Baeriswyl, promoveu uma conferência de imprensa onde declarou: “Reconhecemos que estamos a assumir este mandato num momento de grandes tensões. Existem riscos muito graves em várias […]

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A Suíça assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU)  em outubro deste ano, Na ocasião a  representante permanente da Suíça junto da ONU, Pascale Baeriswyl, promoveu uma conferência de imprensa onde declarou: “Reconhecemos que estamos a assumir este mandato num momento de grandes tensões. Existem riscos muito graves em várias regiões do mundo”.Sublinhando que o CSNU deve fazer um melhor trabalho na prevenção de conflitos, Baeriswyl afirmou que devem ser ouvidas diferentes vozes e que os parceiros devem atuar neste contexto.

A Embaixada da Suiça no Brasil, promoveu, nesta semana,  um evento em Brasília, para comemorar a presidência , os 75 anos da convenção de Genebra de 1949 e a presidência no conselho.

A Convenção de Genebra supervisionada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha é a base do direito internacional humanitário e tem como objetivo, proteger as vítimas de conflitos armados , como civis, feridos , prisioneiros de guerra, trabalhadores humanitários e profissionais de saúde.

O Secretário de Estado de relações exteriores da Suiça, Alexandre Fasel,recepcionou convidados ao lado do Embaixador Pietro Lazzeri. Fasel esta em visita ao Brasil,para consultas políticas com o alto escalão do Itamaraty. Segundo ele, em conversa com o Brasília in foco, as  consultas  foram acerca de sustentabilidade, ciência, e também questões globais e regionais, incluindo a guerra entre Rússia e Ucrânia. ” Estamos comprometidos com a promoção da paz , dialogo e respeito as resoluções da ONU.

Ao final do evento na Embaixada, o secretário também conversou com jornalistas, que abordaram vários temas, inclusive a necessidade de segurança nuclear no mundo, guerra na Ucrânia. Fasel afirmou que  esteve no Brasil  em março com Celso Amorim, para convida-lo para ser a voz do sul global para que mantenha as afirmações feita em Davos sobre a agressão da Rússia á Ucrânia. Um dos temas das consulta também foram negócios bilaterais.

O Embaixador Pietro Lazzeri, falou da importância da amizade entre Brasil e Suiça e das relações bilaterias em várias áreas e agradeceu a presença das autoridades e amigos da Suiça.

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“O que está ocorrendo agora é uma guerra contra o Líbano”, afirma encarregado de negócios da embaixada libanesa no Brasil – Por Humberto Azevedo https://brasiliainfoco.com/o-que-esta-ocorrendo-agora-e-uma-guerra-contra-o-libano-afirma-encarregado-de-negocios-da-embaixada-libanesa-no-brasil-por-humberto-azevedo/ Thu, 17 Oct 2024 03:51:19 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48446 O encarregado de negócios da embaixada do Líbano no Brasil, George El Jallad, afirmou no final da manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, em entrevista coletiva à imprensa convocada na sede da liga dos países árabes, em Brasília, que “o que está ocorrendo agora é uma guerra contra o Líbano”. Para o representante do governo […]

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O encarregado de negócios da embaixada do Líbano no Brasil, George El Jallad, afirmou no final da manhã desta quarta-feira, 16 de outubro, em entrevista coletiva à imprensa convocada na sede da liga dos países árabes, em Brasília, que “o que está ocorrendo agora é uma guerra contra o Líbano”.

Para o representante do governo libanês no Brasil, que possui uma comunidade residente no país – incluindo os descendentes – de mais de sete milhões pessoas, “as forças de Israel estão promovendo um massacre contra a população civil libanesa” e isso é causado pela “impunidade” as “contínuas violações de todos os princípios internacionais” praticadas pelo Estado de Israel.

Há mais de três semanas, com a justificativa de combater o “terrorismo” do grupo político e paramilitar libanês Hezbollah – que integra o governo no Líbano – as forças armadas de Israel iniciaram uma série de ataques, bombardeios e invasão ao território daquele país do Oriente Médio, que possui uma comunidade brasileira superior a 22 mil pessoas – das quais mais de mil já foram repatriados ao longo da última semana num missão humanitária batizada de “raízes do cedro”.

“Nós estamos reunidos aqui hoje para expressar a solidariedade de todos os embaixadores Árabes em Brasília ao Líbano, e para dar mais informações sobre a atual situação no país após a agressão israelense. O que está ocorrendo agora é uma guerra contra o Líbano, sua soberania e integridade territorial. As forças de Israel estão promovendo um massacre contra a população civil libanesa. Tudo isso acontece diante da inação da comunidade internacional para encerrar as atrocidades e as flagrantes violações do direito internacional e do direito humanitário internacional por parte de Israel”, iniciou Jallad.

“Questiona-se se não estamos presenciando uma mudança na ordem mundial que deveria ser baseada no estado de direito e nos princípios da soberania do estado e da defesa do direito humanitário internacional e dos direitos humanos. Mais de 42 mil civis perderam suas vidas em Gaza em um genocídio brutal. As atrocidades israelenses contra os palestinos persistem há mais de um ano sem um esforço real da comunidade internacional para que cessem”, continuou o representante do governo libanês citando apenas dados oficiais registrados pelas Nações Unidas (ONU).

LANCET

Estimativas realizada pela revista científica britânica da área de saúde, “Lancet”, apontam que pelo menos o número de vítimas fatais desde que a ofensiva sionista iniciada em outubro de 2023 – há um ano – nos territórios palestinos ocupados por Israel superam quase 180 mil mortes, sendo a maioria de crianças, mulheres e idosos.

“Por causa dessa falta de esforço para dar fim a seus crimes, Israel decidiu lançar uma ofensiva contra o Líbano, tentando invadi-lo pelo Sul e atacando a população civil em todas as regiões, incluindo o norte. Para atingir seus objetivos, Israel vem atacando estruturas civis, áreas populosas, hospitais, jornalistas, mulheres e crianças. Nem funcionários, postos e forças de paz da ONU foram poupados desses ataques. Profissionais de saúde foram alvejados intencionalmente, impedindo que salvassem as vidas dos feridos. Além disso, foram usadas armas proibidas internacionalmente contra alvos civis”, complementou George El Jallad.

“Tais ações não podem se enquadrar nas alegações de autodefesa promovidas por Israel. São ações criminosas que caracterizam crimes de guerra e contra a humanidade. A autodefesa não se aplica quando uma entidade segue ocupando um território que não é seu. A autodefesa não se aplica quando Israel insiste em violar o espaço aéreo, marítimo e as fronteiras terrestres do Líbano mais de três mil vezes por ano desde muito antes dos incidentes de sete de outubro. Em todos os casos, a autodefesa deve ser proporcional. Por favor, considerem o número de mortes de ambos os lados para ver a narrativa enganosa de Israel”, continua o representante do governo libanês em sua denúncia contra os crimes praticados pelo Estado de Israel.

RASTRO DE DESTRUIÇÃO

O encarregado de negócios da embaixada libanesa no Brasil lamenta que o rastro de destruição provocada pelas forças armadas israelenses, desde o início das agressões ao território do Líbano, já alcançou 2350 mil mortes e mais de 11 mil  feridos. “A maioria das vítimas é de idosos, mulheres e crianças. Nem mesmo as crianças brasileiras foram poupadas. Mais de 25% da população libanesa foi deslocada. Vilas e bairros inteiros foram destruídos”, relatou.

Em seu discurso, Jallad destacou que é preciso um “cessar fogo, já” para evitar o risco “a uma guerra ampla com repercussões desastrosas”.

“O governo libanês vem pedindo sem descanso por um cessar fogo. Encerrar essa guerra é de interesse regional e internacional, já que a continuação das ações israelenses pode levar a uma guerra ampla com repercussões desastrosas em todos os estados vizinhos. O governo libanês sempre demonstrou sua total conformidade com a resolução 1701 do conselho de segurança [da ONU] como forma de encerrar a guerra e decidiu recrutar soldados libaneses para enviar para o sul, apesar da severa crise econômica enfrentada pelo país. A resolução é considerada a primeira linha de defesa para o Líbano e uma obrigação para a comunidade internacional pela proteção de sua soberania, estabilidade e segurança. É também a base legal que preserva a segurança do Líbano e da região”, completou.

No final, o representante do governo libanês agradeceu o empenho do governo brasileiro “pelo apoio dado ao Líbano e ao seu povo”. “Agradeço especialmente aos colegas do Itamaraty, em particular àqueles que trabalham na Agência Brasileira de Cooperação (ABC), pela assistência no transporte de ajuda médica ao Líbano. Também expresso minha gratidão à comunidade árabe, especialmente à diáspora libanesa, e às suas instituições, que têm trabalhado duramente para ajudar o povo do Líbano, e a todos os brasileiros que apoiaram diversas iniciativas, como a ‘Unidos pelo Líbano’, lançada na embaixada do Líbano em Brasília”.

“Quero agradecer também aos consulados gerais, em especial ao de São Paulo, e aos consulados honorários, por todos os seus esforços. Por fim, agradeço aos embaixadores árabes, que deram todo o apoio possível à embaixada do Líbano nesse momento difícil. Muito já foi feito, mas ainda há muito mais a fazer devido à crescente necessidade de ajuda médica”, finalizou.

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Países protestam contra ataque de Israel a bases da ONU https://brasiliainfoco.com/paises-protestam-contra-ataque-de-israel-a-bases-da-onu/ Mon, 14 Oct 2024 04:53:15 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48393 Elas são protegidas pelo direito internacional Mais dois integrantes da Missão de Paz das Nações Unidas no Líbano ficaram feridos em ataques do exército israelense nessa sexta-feira (11). Ao mesmo tempo, aumentaram as críticas a Israel por atingir as bases da Organização das Nações Unidas (ONU) que são protegidas pelo direito internacional. Dois militares do […]

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Elas são protegidas pelo direito internacional

Mais dois integrantes da Missão de Paz das Nações Unidas no Líbano ficaram feridos em ataques do exército israelense nessa sexta-feira (11). Ao mesmo tempo, aumentaram as críticas a Israel por atingir as bases da Organização das Nações Unidas (ONU) que são protegidas pelo direito internacional.

Dois militares do Sri Lanka ficaram feridos com disparos das forças israelenses contra uma torre de observação da principal base da missão da ONU Naqoura, no sul do Libano.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) afirmou, ainda, que militares de Israel violaram o perímetro de uma outra base, que havia sido alvo de disparos de tanque nessa quinta-feira, deixando dois indonésios feridos. Foi o terceiro dia seguido de ataques israelenses contra posições da Força de Paz.

O Exército de Israel disse que esta investigando o caso, mas afirmou que horas antes havia orientado os integrantes da Unifil a se abrigarem.

A Itália tem um dos maiores efetivos na missão. O ministro da Defesa italiano, Guido Crossetto, afirmou que as ações de Israel podem constituir um crime de guerra e são sérias violações do direito internacional humanitário, não justificadas por nenhuma necessidade militar. Ele também disse que nem as Nações Unidas, nem a Itália, podem receber ordens de evacuação de Israel.

Condenação

Países como França, Espanha, Rússia e China também condenaram os ataques. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse tratar-se de uma violação do direito internacional, que os soldados da paz devem ser protegidos por todas as partes do conflito e que o incidente é intolerável e não pode se repetir.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também disse que está pedindo a Israel para não atingir as forças de paz da ONU enquanto realiza operações contra o Hezbollah.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najilo Mikati, em um pronunciamento na TV, disse que mirar a missão da ONU é um crime que atinge toda a comunidade internacional. Ele também afirmou que eram todos civis os 22 mortos e 117 feridos no bombardeio israelense em Beirute nessa quinta-feira, que está sendo considerado o pior até agora.

Em um vídeo divulgado nessa sexta-feira, supostamente gravado em território libanês no dia anterior, o chefe militar israelense, tenente-general Herzi Halevi, disse que não interromperia sua campanha ate garantir o retorno dos moradores do norte de Israel.

Já o oficial de relações com a mídia do Hezbollah, Mohammed Afif, afirmou que, para o grupo, a guerra está só no começo, que a prioridade é derrotar Israel militarmente, mas que estão abertos a quaisquer esforços para parar a agressão.

Fonte: Agência Brasil

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Oficial da ONU diz que ataques no Líbano violam direito humanitário https://brasiliainfoco.com/oficial-da-onu-diz-que-ataques-no-libano-violam-direito-humanitario/ Mon, 07 Oct 2024 03:46:13 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48233 Chefe de refugiados pede que envolvidos parem com a “carnificina” O chefe de refugiados da Organização das Nações Unidas, Filippo Grandi, disse neste domingo (6) que os ataques aéreos no Líbano violaram o direito internacional humanitário ao atingir infraestrutura civil e matar civis, em referência ao bombardeio de Israel no país. “Infelizmente, há muitos casos […]

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Chefe de refugiados pede que envolvidos parem com a “carnificina”

O chefe de refugiados da Organização das Nações Unidas, Filippo Grandi, disse neste domingo (6) que os ataques aéreos no Líbano violaram o direito internacional humanitário ao atingir infraestrutura civil e matar civis, em referência ao bombardeio de Israel no país.

“Infelizmente, há muitos casos de violações da lei humanitária internacional na forma como os ataques aéreos são conduzidos, destruindo ou danificando a infraestrutura civil, matando civis e afetando as operações humanitárias”, disse ele a jornalistas em Beirute.

Grandi está no Líbano enquanto o país lida com o deslocamento de mais de 1,2 milhão de pessoas como resultado de uma operação aérea e terrestre israelense ampliada que, segundo Israel, tem como alvo o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã.

Anteriormente, os combates se limitavam principalmente à área de fronteira entre Israel e Líbano, paralelamente à guerra de Israel em Gaza contra o grupo palestino Hamas.

Grandi disse que todas as partes envolvidas no conflito e aqueles que têm influência sobre elas deveriam “parar com essa carnificina que está acontecendo hoje tanto em Gaza quanto no Líbano”.

Mais de 2.000 pessoas foram mortas e quase 10.000 ficaram feridas no Líbano em quase um ano de combates, a maioria nas últimas duas semanas, segundo o Ministério da Saúde libanês. Israel afirma que cerca de 50 civis e soldados foram mortos.

Israel diz que tem como alvo instalações militares e que toma medidas para mitigar o risco de danos aos civis, enquanto as autoridades libanesas dizem que civis têm sido alvos.

Israel acusa tanto o Hezbollah como o Hamas de se esconderem entre os civis, o que é negado pelos dois grupos.

Fonte: Agência Brasil

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Milhares de pessoas fogem do Líbano para a Síria https://brasiliainfoco.com/milhares-de-pessoas-fogem-do-libano-para-a-siria/ Fri, 27 Sep 2024 04:31:34 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48069  Mais de 22 mil pessoas que fogem dos bombardeios israelenses no Líbano entraram na Síria desde segunda-feira (23), disseram hoje fontes de segurança sírias. “Entraram pela passagem de Jdeidet Yabbous, nos últimos três dias e até à manhã de hoje, mais de 6 mil libaneses e cerca de 15 mil sírios”, disse uma fonte síria à agência francesa AFP, sob a condição […]

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 Mais de 22 mil pessoas que fogem dos bombardeios israelenses no Líbano entraram na Síria desde segunda-feira (23), disseram hoje fontes de segurança sírias.

“Entraram pela passagem de Jdeidet Yabbous, nos últimos três dias e até à manhã de hoje, mais de 6 mil libaneses e cerca de 15 mil sírios”, disse uma fonte síria à agência francesa AFP, sob a condição de não ser identificada.

Uma segunda fonte, que também pediu para não ser identificada, informou que cerca de mil libaneses e 500 sírios tinham atravessado em outro ponto de passagem, Jusiyah.

O Exército israelense disse hoje ter atingido infraestruturas ligadas ao Hezbollah libanês ao longo da fronteira com a Síria, no momento em que prosseguem as trocas de tiros.

Essas infraestruturas “eram utilizadas para transferir armas da Síria para o Hezbollah no Líbano, que a organização terrorista utilizou contra civis israelenses”, acrescentou o Exército em comunicado.

Israel considera o Hezbollah e o grupo extremista palestino Hamas, com o qual está em guerra na Faixa de Gaza, como organizações terroristas. Os dois movimentos são apoiados pelo Irã.

O Ministério das Obras Públicas e dos Transportes do Líbano informou que um ataque israelense atingiu posto fronteiriço no lado sírio, segundo o jornal libanês L’Orient du Jour.

O mesmo jornal noticiou que os ataques aéreos visaram quatro postos fronteiriços entre o Líbano e a Síria (Al-Arida, Matraba, Saleh e Kabech), bem como uma ponte que liga os dois países perto do posto de Matraba.

O chefe do Comitê de Emergência e ministro do Ambiente libanês, Nasser Yassin, anunciou que “o número de pessoas deslocadas até agora varia entre 150 mil e 200 mil”, segundo a agência libanesa ANI.

Yassin disse que “53 mil pessoas deslocadas foram alojadas em abrigos e as restantes foram distribuídas por casas alugadas ou por familiares”.

Acrescentou que “apesar de algumas carências em artigos básicos, incluindo cobertores e colchões, tendo em conta o grande número de pessoas deslocadas e os bombardeios agressivos, a ajuda foi distribuída a 37.500 pessoas”.

Yassin disse também que o governo libanês tem a cooperação do Gabinete das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários e parceiros de organizações internacionais.

Segundo ele, foi disponibilizada verba de US$ 24 milhões “para o trabalho de socorro e apoio” dos deslocados.

De acordo com Yassin, a diplomacia libanesa está mantendo contato com os governos dos países em que o Líbano tem representantes para informar sobre a situação, e começou a organizar e a apoiar operações de ajuda com as comunidades libanesas.

“Estamos perante uma agressão de grandes proporções, uma vez que no primeiro dia dos ataques foi registrada metade do número de mortos da guerra de julho de 2006”, afirmou, referindo-se aos mais de 500 mortos na segunda-feira (23).

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros na fronteira israelense-libanesa desde o início da ofensiva na Faixa de Gaza há 11 meses, desencadeada por um ataque inédito do grupo extremista palestino Hamas.

No ataque de 7 de outubro, militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram duas centenas de reféns que levaram para Gaza, segundo Israel.

A guerra em Gaza já causou cerca de 41.500 mortos, segundo o governo do Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.

Fonte: Agência Brasil

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Presidente da França anuncia a realização da “Conferência humanitária internacional para a população civil de Gaza” https://brasiliainfoco.com/presidente-da-franca-promove-conferencia-humanitaria-internacional-para-a-populacao-civil-de-gaza/ Tue, 07 Nov 2023 03:25:26 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=37679 Encontro em Paris irá debater ações para promover o respeito ao direito internacional humanitário

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A embaixada da França divulgou em suas redes sociais a decisão do presidente francês, Emmanuel Macron, de realizar a “Conferência humanitária internacional para a população civil de Gaza”, em Paria, dia 9 de novembro, das 10h às 13h.

A decisão foi tomada diante da situação humanitária crítica da população civil palestina em Gaza, a qual tem sido severamente afetada pelos bombardeios e pela falta de eletricidade, combustível, água e suprimentos médicos.

A conferência mobilizará os principais atores envolvidos nas ações humanitárias em Gaza e os agentes determinados a agir de forma concreta em favor da população civil palestina da cidade: Estados, principais doadores, organizações internacionais e ONGs que atuam em Gaza.

O debate será realizado em torno de três eixos principais:

(i) ações para promover o respeito ao direito internacional humanitário, a proteção dos civis e do pessoal que atua no fornecimento de ajuda humanitária, e o reforço do acesso à ajuda humanitária

(ii) resposta humanitária internacional nos setores de saúde, água, energia e alimentação;

(iii) apelo à mobilização em apoio às agências e organizações internacionais que atuam na região;

Com base nas necessidades identificadas pelas Nações Unidas, e especialmente pela UNRWA, as delegações poderão apresentar as iniciativas já implementadas ou que estão sendo planejadas em favor da população palestina em Gaza, como a instalação de hospitais de campanha e de pontes humanitárias aéreas ou marítimas. As delegações também terão a oportunidade de apresentar suas ações atuais em termos de mobilização financeira e anunciar novos compromissos, inclusive no que se refere ao apelo por financiamento lançado pelas Nações Unidas.

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