Arquivo de açúcar - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/acucar/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Tue, 18 Feb 2025 09:16:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de açúcar - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/tags/acucar/ 32 32 Brasil e Kuwait projetam ampliar trocas comerciais https://brasiliainfoco.com/brasil-e-kuwait-projetam-ampliar-trocas-comerciais/ Tue, 18 Feb 2025 09:16:44 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50783 Executivos da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, de empresas do País e a Embaixada do Brasil no Kuwait se reuniram com autoridades e potenciais clientes. A troca comercial entre o Brasil e o Kuwait ainda é baseada em envio de alimentos e commodities pelo Brasil e de petróleo pelo Kuwait, mas a visita de uma […]

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Executivos da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, de empresas do País e a Embaixada do Brasil no Kuwait se reuniram com autoridades e potenciais clientes.

A troca comercial entre o Brasil e o Kuwait ainda é baseada em envio de alimentos e commodities pelo Brasil e de petróleo pelo Kuwait, mas a visita de uma delegação brasileira ao país árabe entre 2 e 4 de fevereiro teve como intenção mudar essa realidade. Foram realizados encontros com autoridades e empresários locais em uma agenda que teve o apoio da Embaixada do Brasil no Kuwait.

À ANBA, o embaixador Rodrigo Gabsch afirmou que essa missão ao Kuwait fora proposta pelo vice-presidente de Relações Internacionais e secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Mohamad Mourad, em outubro do ano passado e que “cumpriu seu propósito” de promover os produtos brasileiros no Kuwait e divulgar setores estratégicos da economia brasileira que podem atrair investimentos kuwaitianos, como: logística, infraestrutura, energia renovável, sustentabilidade, aviação e alimentos.

“É imprescindível notar que a política comercial kuwaitiana é orientada por uma estratégia de longo prazo, sendo essa uma de suas características elementares”, afirmou Gabsch. Participaram da missão, Mourad, o diretor do escritório da Câmara Árabe em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Rafael Solimeo, representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), da Empresa Brasileira de Tecnologia Agropecuária (Embrapa), da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe SP) e da Embraer.

Encontros com autoridades no Kuwait

“Entendo que o objetivo de promover os setores prioritários da economia brasileira junto aos nossos parceiros do emirado foi alcançado, por meio da intensa agenda de visitas a instituições locais e a empresas públicas e privadas kuwaitianas. Destaco, por exemplo, as visitas que fizemos aos ministérios do Comércio, Defesa e Negócios Estrangeiros, além da Autoridade Pública dos Assuntos Agrícolas e dos Recursos Pesqueiros. Encontros com representantes de empresas do Kuwait também foram muito importantes”, afirmou o embaixador.

Como parte da agenda, a delegação brasileira se reuniu com a Autoridade Pública para Agricultura e Psicultura (PAAF, na sigla em inglês), com a Câmara de Comércio e Indústria do Kuwait (KCCI), com o Departamento de Assuntos Econômicos, com o Ministério do Comércio e Indústria e o Fundo Nacional para Pequenas e Médias Empresas. Pela embaixada, acompanharam a agenda o embaixador, o ministro Felix Baes de Faria, o conselheiro Flávio Dontal e o assistente Merhie Youssef.

Para Mourad, os encontros da delegação brasileira no Kuwait foram positivos. “Fizemos estreitamento entre as duas câmaras [a Câmara de Comércio Árabe Brasileira e a KCCI], o que vai permitir organizar uma agenda de atividades para o segundo semestre no Kuwait e no Brasil”, disse, já prevendo a realização de missões comerciais entre empresas dos dois países.

“Eles têm interesse em ampliar a pauta [comercial]. Não buscam só carne de frango, um segmento em que somos líderes no Kuwait, mas outros produtos, como açúcar e gado vivo”, disse. A comitiva brasileira também esteve no Ministério das Relações Exteriores do Kuwait, com o objetivo de estreitar o relacionamento bilateral. Outro assunto tratado nos encontros foi promover o engajamento de pequenas e médias empresas no comércio entre os dois países.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) organizados pelo departamento de Inteligência de Mercado da Câmara Árabe, em 2024 o Brasil exportou US$ 400,4 milhões ao Kuwait, um aumento de 49,4% nas vendas sobre 2023, e importou US$ 580,3 milhões do Kuwait, em expansão de 44,9% na mesma comparação. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) atingiu US$ 980, 8 milhões, em alta de 46,7%. O saldo foi deficitário para o Brasil em US$ 179,8 milhões.

Os principais produtos exportados pelo Brasil foram carne de aves, tubos de aço, milho e carne bovina. Os principais produtos importados foram petróleo e enxofre.

Fonte: Anba

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Brasil tem novo recorde em superávit com árabes https://brasiliainfoco.com/brasil-tem-novo-recorde-em-superavit-com-arabes/ Tue, 04 Feb 2025 10:59:59 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=50511 Em 2024, País exportou US$ 23,68 bilhões e importou US$ 10,18 bilhões dos países árabes. Corrente comercial atingiu US$ 33,87 bilhões e saldo comercial foi de US$ 13,49 bilhões. O superávit da balança comercial do Brasil com os países árabes foi recorde em 2024 ao atingir US$ 13,5 bilhões, alta de 55,4% sobre 2023. De […]

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Em 2024, País exportou US$ 23,68 bilhões e importou US$ 10,18 bilhões dos países árabes. Corrente comercial atingiu US$ 33,87 bilhões e saldo comercial foi de US$ 13,49 bilhões.

O superávit da balança comercial do Brasil com os países árabes foi recorde em 2024 ao atingir US$ 13,5 bilhões, alta de 55,4% sobre 2023. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) compilados pelo Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, no ano passado foram exportados aos árabes US$ 23,68 bilhões, em alta de 22,41% sobre 2023. As importações caíram 4,4%, para US$ 10,18 bilhões. A corrente comercial também foi recorde: atingiu US$ 33,87 bilhões, com expansão de 12,9% sobre 2023.

Entre os países árabes, o principal destino das exportações foram os Emirados Árabes Unidos, com compras de US$ 4,5 bilhões, 43,57% maiores do que em 2023. Foram seguidos pelo Egito, que aumentou suas importações de produtos brasileiros em 72,29%, para US$ 3,9 bilhões, e pela Arábia Saudita, que reduziu suas importações em 2,83%, para US$ 3,1 bilhões. Argélia, Iraque, Marrocos, Omã, Bahrein, Líbia e Jordânia completam a lista dos dez principais destinos das exportações brasileiras aos árabes.

No sentido contrário, o principal fornecedor árabe ao Brasil foi a Arábia Saudita, que vendeu ao País US$ 3,05 bilhões, uma redução de 13,3% em comparação com 2023. O segundo principal fornecedor foi a Argélia, com vendas de US$ 1,39 bilhão, uma redução de 23,4%, e o terceiro maior fornecedor foi o Marrocos, em vendas ao Brasil que somaram US$ 1,38 bilhão, em retração de 1,72%. Egito, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar, Kuwait, Bahrein e Jordânia foram os outros dez maiores fornecedores árabes ao Brasil.

Entre os principais produtos exportados pelo Brasil aos árabes em 2024 estão açúcares, com um total de US$ 6,6 bilhões (+34,07%), carne de frango, que somaram US$ 3,5 bilhões (+9,3%), minério de ferro, com vendas de US$ 3,07 bilhões (+9,2%), milho, com um total de US$ 2,4 bilhões (+38,7%), e carne bovina congelada, com embarques de US$ 1,2 bilhão (+43,8%). Os principais produtos importados pelo Brasil foram petróleo e óleos minerais, com um total de US$ 5,08 bilhões, em redução de 12,7%; fertilizantes, que somaram US$ 3,3 bilhões (-7,7%); e plásticos, que somaram US$ 490,7 milhões (+79,9%).

Secretário-geral e vice-presidente de Relações Internacionais da Câmara Árabe, Mohamad Mourad avalia que o desempenho das exportações brasileiras se deve a uma conjunção de fatores. “Primeiro porque existe alta demanda por commodities devido ao crescimento da população e das economias, sobretudo no Golfo. Segundo porque [os países árabes] dependem de segurança alimentar e, terceiro, porque o agronegócio no Brasil é extremamente eficiente ao produzir com muita qualidade e preços competitivos”, diz.

O executivo avalia que, se as variáveis econômicas atuais se mantiverem, há uma tendência de que as exportações brasileiras aos países árabes continuem a crescer, o que poderá levar a um novo recorde no desempenho da balança comercial com estes parceiros. Mourad observa que há espaço para ampliar as vendas de produtos manufaturados aos países árabes, mas para isso, é preciso promover esses produtos. “Temos um grande potencial em máquinas, fármacos e cosméticos, além de construção civil”, diz. No ano passado, 76% do total exportado aos árabes foram produtos do agronegócio.

Importações do Brasil

Em relação às importações, diz o secretário-geral da instituição, ainda são concentradas em compras de petróleo e fertilizantes. “A queda do [preço do] petróleo afetou diretamente as importações. Na área de fertilizantes, apesar de existir uma política industrial para incentivar a produção doméstica, ainda há espaço para que as exportações dos árabes para o Brasil atinjam e ultrapassem o patamar recorde de 2022. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira está muito empenhada em trabalhar esses produtos com os fabricantes árabes. Para este ano estão sendo estudadas iniciativas para que essas importações superem o desempenho de 2022”, afirma.

No total, em 2024, o Brasil exportou US$ 337,03 bilhões, em retração de 0,8% em comparação com 2023, e importou US$ 262,48 bilhões, em alta de 9%. O superávit do País no comércio com o mundo foi de US$ 74,55 bilhões (redução 24,6%) e a corrente comercial, de US$ 599,52 bilhões, uma expansão de 3,3% sobre 2023.

Fonte: Anba

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Emirados e Egito entre os 10 destinos do agro https://brasiliainfoco.com/emirados-e-egito-entre-os-10-destinos-do-agro/ Tue, 31 Dec 2024 10:46:47 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49989 Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%. Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados […]

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Países árabes integram lista dos principais compradores do setor, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Expectativa é que neste ano, PIB do agronegócio cresça 2%.

Emirados Árabes Unidos e Egito passaram a integrar, neste ano, os dez principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro, de acordo com os dados apresentados em coletiva de imprensa do balanço de 2024 e perspectivas para 2025 pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta quarta-feira (11). De acordo com a instituição, os Emirados deverão encerrar o ano como 6º destino das exportações agropecuárias brasileiras, após ocupar o 14º lugar em 2023. O Egito saltou da 20ª posição no ano passado para a 8ª neste ano.

China, União Europeia e Estados Unidos se manterão, nesta ordem, como os principais destinos das exportações do agronegócio brasileiro. Indonésia (4º), Vietnã (5º), Japão (7º), Turquia (9º) e Tailândia (10º) completam a lista dos principais destinos.

“Quando olhamos o agregado das exportações do agronegócio nos últimos 20 anos, o Oriente Médio é a segunda região que mais cresceu, atrás apenas da Ásia. Além de Egito e Emirados Árabes Unidos em 2024, a Arábia Saudita se destacou nos últimos anos e o Irã foi o 4º principal destino das exportações do agro em 2022”, observou a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, em resposta à ANBA após o evento. Entre os fatores que contribuem para esse aumento de compras, citou Mori, estão aumento da população e do poder de compra, importação de alimentos para segurança alimentar e presença de empresas brasileiras na região.

“Outro exemplo concreto que pode gerar ainda mais volume e oportunidades de negócios é a celebração de um acordo comercial entre Mercosul e os Emirados Árabes Unidos, atualmente na fase de discussões técnicas e acesso a mercado”, afirmou a executiva da CNA.

“Tínhamos uma expectativa que em 2024 tivéssemos uma redução nas exportações, mas o que estamos vendo é que vamos manter. A previsão da CNA é que se mantenham em cerca de R$ 166 bilhões até o final do ano. A gente teve uma queda representativa na China, mas compensada em outros mercados”, afirmou Mori. Entre os produtos, as principais quedas em exportações em valores foram soja e milho, tendo em açúcar, carne bovina, café e celulose os principais crescimentos em venda.

Mori sinalizou como principais desafios para as exportações em 2025 um enfraquecimento do multilateralismo em decorrência da Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, queda de demanda na China e posições protecionistas da Europa. O acordo de livre-comércio celebrado na última semana entre União Europeia e Mercosul ainda enfrentará entraves até que seja ratificado, estimou a diretora da CNA.

Os desafios climáticos também foram tema na entrevista coletiva. O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, afirmou que há países europeus que questionam o compromisso brasileiro com a sustentabilidade.

“Temos participado de muitas COPs [Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima] levando a busca pelo agronegócio sustentável, e, hoje, a agropecuária do Brasil é modelo de produção”, disse, afirmando que o Brasil é modelo de transição energética e que obtém parte das suas fontes de energia de produtos do agronegócio. “E toda COP nos justificamos pelo desmatamento, que é ilegal e do qual somos contrários”, afirmou Lucchi.

Perspectivas para 2025

Mesmo assim, o clima foi fator de influência no desempenho do setor em 2024. O presidente da CNA, João Martins, disse que 2024 foi um ano desafiador por, entre outros motivos, fatores climáticos e, mesmo assim, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira deverá crescer até 2% sobre 2023.

“Um ano difícil, em que tivemos no agro em geral problemas climáticos. Houve uma frustração nas nossas expectativas para que chegássemos neste ano ou até próximo ano com algo em torno de 340 milhões de toneladas [de safra]. Tivemos queda de produção porque tivemos secas em diversas regiões produtoras de grãos, tivemos seca nunca vista em pastagens que atingiu grandes estados produtores de pecuária”, afirmou, citando também a “catástrofe” das inundações no Rio Grande do Sul, em maio.

A expectativa é que o PIB do agronegócio cresça em 2025 até 5% sobre este ano. Há uma tendência, disse Lucchi, de perda de força do fenômeno La Niña no começo de 2025 e de chegada do El Niño no fim do ano que vem. A taxa de juros elevada e em ascensão reduz a oferta de crédito rural, o que afeta os investimentos no campo. O dólar é outro elemento que deverá influenciar o setor no próximo ano. “O dólar alto beneficia as exportações, mas onera a produção, que tem custos em dólar”, disse Lucchi, lembrando dos custos dos fertilizantes e do aumento das taxas de frete marítimo. Apenas neste ano, as importações brasileiras de fertilizantes cresceram 10,5%. Alguns dos principais fornecedores de fertilizantes ao Brasil são países árabes, como Marrocos, Emirados, Egito, Tunísia, Catar e Jordânia.

Fonte: Anba

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Brasil convida árabes para cúpula do G20 https://brasiliainfoco.com/brasil-convida-arabes-para-cupula-do-g20/ Tue, 12 Nov 2024 04:22:14 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48948 Egito e Emirados Árabes Unidos são os dois países árabes convidados para a cúpula do G20, que será realizada em 18 e em 19 de novembro no Rio de Janeiro. O Brasil convidou oito países para participar da cúpula do G20, que será realizada em 18 e em 19 de novembro no Rio de Janeiro. […]

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Egito e Emirados Árabes Unidos são os dois países árabes convidados para a cúpula do G20, que será realizada em 18 e em 19 de novembro no Rio de Janeiro.

O Brasil convidou oito países para participar da cúpula do G20, que será realizada em 18 e em 19 de novembro no Rio de Janeiro. Entre os árabes, foram chamados Egito e Emirados Árabes Unidos. Também estão na lista de convidados Espanha, Portugal, Noruega, Singapura, Nigéria e Angola.

Desde 1 de dezembro de 2023 e até 30 de novembro deste ano, o Brasil é o presidente do G20. De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores, historicamente as presidências do G20 convidam países “não-membros do agrupamento” e organizações internacionais para participar das reuniões do seu calendário de eventos. Além deles, outros países podem ser chamados a participar da Cúpula de Líderes e de instâncias específicas do G20 em que possam oferecer alguma contribuição particular.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nos Emirados Árabes Unidos em 2023 e, no começo deste ano, no Egito. Nos dois casos, ele se reuniu com os presidentes dos países: Mohammed bin Zayed al Nahyan, dos Emirados, e Abdel Fatah El-Sisi, do Egito.

Em 2023, o Brasil exportou US$ 2,3 bilhões ao Egito, em queda de 18,6% em comparação com o ano anterior. No sentido contrário, as importações registraram também queda em relação a 2022, de 23,6%, em um total US$ 488,9 milhões. Açúcar, milho e minério de ferro foram os principais produtos exportados para o Egito e fertilizantes foram os principais produtos importados do país árabe. O Egito foi o quarto principal destino das exportações brasileiras entre os árabes. Já para os Emirados Árabes, segundo destino das exportações atrás da Arábia Saudita, foram exportados US$ 3,1 bilhões em 2023, em queda de 2,7% em comparação com 2022. As importações foram de US$ 1,2 bilhão, em retração de 52,2%. O Brasil exportou, principalmente, carne de frango e açúcares e importou, sobretudo, petróleo e derivados.

Os dois países passaram a integrar neste ano o grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul que, em 1 de janeiro, passou a abrigar, além destes dois países, a Etiópia e o Irã. A Arábia Saudita foi outro país árabe convidado para o BRICS.

União africana faz estreia no G20

O G20 foi criado em 2009 em decorrência da crise econômica mundial de 2008. É formado pelas maiores economias do mundo: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia e, como bloco, a União Europeia e a União Africana, que faz estreia no G20 neste ano e conta com 55 países. Desta forma, estarão representados no G20 mais países árabes africanos, além de Egito: Mauritânia, Comores, Djibuti, Sudão, Somália, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos. A Liga Árabe, que reúne os 22 países árabes, também estará presente na cúpula no Rio. O Brasil recebeu, no decorrer deste ano, diversos encontros integrantes do G20, em segmentos como finanças e sustentabilidade. O tema central da presidência brasileira é “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.

Fonte: ANBA

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Brasil e Nicarágua – briga pode afetar o agronegócio https://brasiliainfoco.com/brasil-e-nicaragua-briga-pode-afetar-o-agronegocio/ Sun, 11 Aug 2024 10:00:55 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47194 A tensão entre os governos do Brasil e da Nicarágua se intensificou recentemente devido a divergências políticas e diplomáticas, especialmente em relação às questões de direitos humanos e democracia na Nicarágua. O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, criticou publicamente o governo do presidente Daniel Ortega, da Nicarágua, por suas práticas […]

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A tensão entre os governos do Brasil e da Nicarágua se intensificou recentemente devido a divergências políticas e diplomáticas, especialmente em relação às questões de direitos humanos e democracia na Nicarágua.

O Brasil, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, criticou publicamente o governo do presidente Daniel Ortega, da Nicarágua, por suas práticas autoritárias e pela repressão a opositores políticos e à liberdade de imprensa. O governo brasileiro manifestou preocupações sobre a situação dos direitos humanos no país, condenando prisões arbitrárias e a perseguição a líderes da oposição e ativistas.

Em resposta às críticas, o governo de Daniel Ortega reagiu de forma contundente, acusando o Brasil de interferência em seus assuntos internos. A Nicarágua também afirmou que as críticas brasileiras eram uma forma de submissão aos interesses dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, que têm posições contrárias ao governo Ortega.

Exportações do Brasil – Nicarágua

As exportações do Brasil para a Nicarágua apresentam uma predominância significativa de produtos do agronegócio, refletindo a importância desse setor na economia brasileira. Entre os principais produtos exportados para o país centro-americano, destacam-se:

O milho brasileiro tem uma participação expressiva nas exportações para a Nicarágua, sendo utilizado tanto na alimentação humana quanto animal. O clima favorável e as tecnologias agrícolas avançadas contribuem para a alta produtividade do milho no Brasil, tornando-o um importante produto de exportação.

A soja, tanto em grão quanto processada, é outro destaque nas exportações brasileiras para a Nicarágua. Utilizada principalmente na produção de óleo e ração animal, a soja brasileira é valorizada pela sua qualidade e volume de produção.

O açúcar, tanto bruto quanto refinado, é outro produto agropecuário que o Brasil exporta para a Nicarágua. O país é um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo, e essa commodity representa uma parte significativa das trocas comerciais com a Nicarágua.

A carne de frango também figura entre os principais produtos exportados pelo Brasil para a Nicarágua. Reconhecida por sua qualidade, a carne de frango brasileira é uma importante fonte de proteína para o mercado nicaraguense.

Café e algodão

Embora em menor escala em comparação com outros produtos, o café brasileiro também chega à Nicarágua, um país tradicionalmente conhecido por sua produção de café. A exportação de café do Brasil para a Nicarágua reflete a diversidade e a qualidade do produto nacional.

Café nacional é um dos produtos exportados para Nicarágua

O algodão brasileiro é exportado para a Nicarágua, onde é utilizado principalmente na indústria têxtil. A alta qualidade do algodão produzido no Brasil contribui para sua demanda no mercado nicaraguense.

Esses produtos refletem a robustez do agronegócio brasileiro e a capacidade do país de atender à demanda global por alimentos e matérias-primas agrícolas. O comércio com a Nicarágua, embora não seja o maior em termos de volume total, é significativo por sua composição, centrada em produtos essenciais para a economia e a segurança alimentar do país centro-americano.

Expulsão de Diplomatas

Em um movimento que agravou ainda mais as tensões, a Nicarágua expulsou diplomatas brasileiros, o que foi visto como um gesto de represália contra as críticas do Brasil. Isso resultou em um enfraquecimento das relações diplomáticas entre os dois países.

O conflito entre os dois países reflete uma divisão mais ampla na América Latina, onde governos de esquerda, como o de Ortega, enfrentam crescentes críticas por práticas antidemocráticas. O Brasil, ao tomar uma posição contrária a essas práticas, alinhou-se com outros países que defendem a democracia e os direitos humanos na região.

As tensões diplomáticas também tiveram impacto nas relações comerciais e econômicas entre os dois países. Embora o comércio entre Brasil e Nicarágua não seja extremamente significativo, as relações bilaterais sofreram um revés devido à deterioração do diálogo diplomático.

Fonte: Agroemcampo

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Egito cresce como parceiro comercial do Brasil https://brasiliainfoco.com/egito-cresce-como-parceiro-comercial-do-brasil/ Fri, 09 Aug 2024 10:00:34 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=47162 Maior destino dos produtos do agronegócio brasileiro na África no primeiro semestre deste ano, o Egito aumentou expressivamente suas compras de açúcar e soja do País. Na outra mão, os egípcios forneceram volume significativo de frutas ao Brasil. O Egito vem crescendo como parceiro comercial do Brasil, especialmente no agronegócio. As exportações brasileiras para o […]

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Maior destino dos produtos do agronegócio brasileiro na África no primeiro semestre deste ano, o Egito aumentou expressivamente suas compras de açúcar e soja do País. Na outra mão, os egípcios forneceram volume significativo de frutas ao Brasil.

O Egito vem crescendo como parceiro comercial do Brasil, especialmente no agronegócio. As exportações brasileiras para o país árabe avançaram 70,7% no primeiro semestre em relação aos mesmos meses de 2023, as do agronegócio nacional cresceram ainda mais, 83,5%, e os egípcios se tornaram o maior destino dos produtos agrícolas e pecuários do Brasil na África no período.

Dados compilados junto aos sistemas Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), e Trade Map mostram um avanço de 72,2% na corrente comercial entre Brasil e Egito no primeiro semestre deste ano, que foram para US$ 2 bilhões. Nesse número, US$ 1,67 bilhão é exportação brasileira e US$ 376,3 milhões são exportações egípcias ao Brasil. Nesse último caso, a alta foi de 79,5%.

Mas a grande pauta da exportação brasileira ao Egito é do agronegócio.  Dos US$ 1,67 bilhão que o Brasil forneceu aos egípcios, US$ 1,31 bilhão foi produto do setor, ou seja, 78% do total. O país árabe é o 13º maior importador do agronegócio nacional. No mundo árabe, o Egito fica atrás apenas dos Emirados Árabes Unidos como destino dos produtos agrícolas e pecuários produzidos por brasileiros.

Os produtos do agronegócio nacional que os egípcios mais adquiriram no primeiro semestre deste ano foram o açúcar, com 34,5% do total e crescimento de 166,8% sobre o mesmo período de 2023, seguido por soja em grãos, com 20,9% e alta de 323,15%, depois por cereais, farinhas e preparações, com fatia de 16,9% e crescimento de 73,15%, por carnes, com 12,2% do todo e queda de 34,94%%, e por produtos florestais, representando 4,17% com alta de 96,46%.

Alimentos egípcios

Apesar de ser grande produtor no segmento, o Brasil também importa produtos do agronegócio do Egito. No primeiro semestre deste ano, essas compras somaram US$ 80,3 milhões e cresceram 79% sobre os mesmos meses de 2023. Frutas responderam por 44,26% do total, produtos hortícolas, leguminosas, raízes e tubérculos representaram 37,8%, fibras e produtos têxteis ficaram com 5,4%, chás, mates e especiarias tiveram fatia de 3,42% e sucos de 2,84%.

Fonte: Anba

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Brasil leva expertise no agro à feira no Marrocos https://brasiliainfoco.com/brasil-leva-expertise-no-agro-a-feira-no-marrocos/ Fri, 29 Mar 2024 10:00:10 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=43462 São Paulo – O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) terá um estande na 16ª edição do Salão Internacional de Agricultura no Marrocos (Siam) para apresentar ao público da feira a expertise do Brasil no agronegócio. Por outro lado, será oportunidade de prospectar negócios no evento, um dos maiores deste setor na África […]

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São Paulo – O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) terá um estande na 16ª edição do Salão Internacional de Agricultura no Marrocos (Siam) para apresentar ao público da feira a expertise do Brasil no agronegócio. Por outro lado, será oportunidade de prospectar negócios no evento, um dos maiores deste setor na África e que em 2023 recebeu 923 mil visitantes e 1.400 expositores de 70 países. A mostra será realizada na cidade de Meknès, no Norte do Marrocos, a cerca de 150 quilômetros da capital, Rabat. Na imagem acima, entrada do evento na edição do ano passado.

À ANBA, a adida Agrícola do Brasil em Rabat, Ellen Elizabeth Laurindo, diz que participar da mostra será novamente uma “oportunidade única de apresentar a pujança da agropecuária brasileira e promover e manter a imagem do Brasil como parceiro comercial confiável”.

Segundo Ellen, o Marrocos foi o quarto principal destino das exportações brasileiras para a África, com um total de US$ 1,23 bilhão em 2023, ano em que a corrente de comércio entre os dois países somou US$ 2,65 bilhões. Os cinco principais produtos exportados para o Marrocos correspondem a mais de 90% da pauta das exportações para o país árabe e, em 2023, foram açúcar bruto, milho em grão, pimenta preta seca (pimenta do reino), óleo de soja bruto e carne bovina congelada. Gado vivo em pé, café não torrado e soja em grãos também se destacam, segundo a adida.

No sentido contrário, os principais produtos importados pelo Brasil do Marrocos foram, segundo dados de 2023, complexos químico-industriais de fertilizantes e insumos de fertilizantes fosfatados, responsáveis por mais de US$ 1 bilhão nas importações, seguidos por sardinhas congeladas, com US$ 24,2 milhões.

Ellen afirma que há espaço para a ampliação dessa pauta exportadora e destaca, entre as oportunidades, produtos para alimentação de animais de companhia, os pets, um mercado que foi recentemente aberto pelo Marrocos para o Brasil. “É um mercado novo para o Brasil, com grande potencial de aceitação pelo público marroquino, pois a petfood brasileira é de qualidade e bastante competitiva em relação aos concorrentes europeus”, diz Ellen. “Outro setor importante é o de maquinário e tecnologia de irrigação, pois o Marrocos está tecnificando cada vez mais a sua agricultura e a escassez de água é um grande desafio”, afirma.

Ela afirma que o Brasil negocia com o Marrocos a abertura de mais mercados, e cita, entre eles, os de produtos lácteos, envoltórios naturais de bovinos, mel e produtos apícolas, couro e material genético bovino, e lembra que mercados relevantes já estão abertos. É o caso de carnes e derivados, bovinos vivos, produtos vegetais e pescados, entre outros. Mas, mesmo com essa abertura, há desafios. O país pratica tarifas de importação de 200% sobre carne bovina congelada e 100% para carne de frango in natura.

Ellen observa, ainda, que o Marrocos oferece diversas oportunidades às empresas brasileiras seja dentro de seu próprio mercado seja para quem deseja alcançar outros países. É uma nação estrategicamente localizada porque está perto da Europa e já dentro do continente africano. Tem promovido a abertura da sua economia desde os anos 90, mantém acordos de livre-comércio com mais de 50 países, entre eles a União Europeia e dispõe de “infraestrutura logística de primeiro mundo”, segundo Ellen.

Em associação à Siam está sendo organizada uma missão empresarial para o Marrocos, em parceria entre o Mapa e a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A missão ocorrerá entre 22 e 25 de abril e terá em sua programação visitas técnicas a produções agrícolas na região de Meknès, o seminário Brasil Marrocos em Casablanca, cidade em que também haverá networking com empresas locais e visitas a um supermercado, visita à Siam e visita técnica ao Porto de Tanger.

O estande brasileiro na Siam ficará no polo internacional da mostra e prioriza espaço às empresas brasileiras que participarem da missão comercial. Inscrições para a missão podem ser feitas neste link

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