Arquivo de Mundo - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/mundo/ O Jornal Brasilia in Foco cobre todo o mundo diplomático em Brasília Wed, 04 Dec 2024 10:43:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://brasiliainfoco.com/wp-content/uploads/2023/08/cropped-Logo-32x32.png Arquivo de Mundo - Brasília in Foco https://brasiliainfoco.com/mundo/ 32 32 Mais de 1.500 brasileiras registraram violência doméstica no exterior em 2023, aponta debate https://brasiliainfoco.com/mais-de-1-500-brasileiras-registraram-violencia-domestica-no-exterior-em-2023-aponta-debate/ Sun, 01 Dec 2024 11:13:38 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=49292 Mais de 1.500 brasileiras residentes no exterior pediram apoio das autoridades do Brasil para lidar com casos de violência de gênero ou doméstica em 2023. O país que mais registrou casos de violência contra brasileiras foi a Itália, com 350 casos, seguida dos Estados Unidos, com 240 casos; Reino Unido, com 188; e Portugal, com […]

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Mais de 1.500 brasileiras residentes no exterior pediram apoio das autoridades do Brasil para lidar com casos de violência de gênero ou doméstica em 2023. O país que mais registrou casos de violência contra brasileiras foi a Itália, com 350 casos, seguida dos Estados Unidos, com 240 casos; Reino Unido, com 188; e Portugal, com 127.

Apresentados em audiência pública da Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher nesta terça-feira (26), os dados constam no Mapa Nacional da Violência de Gênero elaborado pelo Observatório da Mulher do Senado Federal. A partir de parceria com o Ministério das Relações Exteriores, o mapa passou a contar neste ano com os dados de violência de gênero e doméstica cometida contra mulheres brasileiras em outros países. Ao todo, mais de 2,5 milhões de brasileiras residem no exterior.

Coordenadora do Observatório da Mulher, Maria Teresa Prado observa, porém, que cerca de metade das repartições consulares brasileiras no exterior não registraram casos no ano passado, o que não significa que a violência não aconteça nesses lugares, e sim que não houve registros. Assim, os dados podem estar subestimados.

‘Violência vicária’

Daniela Grelin, do Instituto Natura, que apoia a realização do Mapa Nacional da Violência de Gênero, citou também os dados da chamada “violência vicária” no exterior, ou seja, a prática de usar os filhos para agredir a mulher. Foram registrados 808 casos de disputa de guarda e 96 casos de subtração de menores no ano passado.

“A violência contra as mulheres é frequentemente agravada pelo isolamento e pelo silenciamento das vítimas, e isso é especialmente debilitante para as brasileiras que vivem no exterior”, disse. “Barreiras como a dependência financeira, o status migratório irregular e o desconhecimento dos sistemas locais dificultam o acesso à justiça e à proteção ”, completou.

“Esses dados são, portanto, um chamado para ampliarmos o alcance das leis aprovadas nesta Casa, assegurando que se traduzam em políticas públicas eficazes para todas as mulheres brasileiras onde quer que estiverem”, acrescentou.

Convenção de Haia

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) disse que as brasileiras sofrem discriminação nos países estrangeiros ao buscar auxílio das autoridades locais. Muitas vezes são acusadas de sequestrar os próprios filhos, que acabam devolvidos ao companheiro abusador.

“No momento de denunciar a violência que elas sofrem, sem acolhimento e tampouco medidas protetivas em outros países, depois de muito sofrimento, elas optam por fugir”, apontou. “E em vez de encontrarem amparo ao voltar ao Brasil, elas passam a ser consideradas criminosas, enfrentando processos judiciais extremamente violentos, nos quais são revitimizadas e ainda sofrem com busca, apreensão e repatriação dos seus filhos”, acrescentou.

Mara Gabrilli defendeu a aprovação pelo Senado do Projeto de Lei (PL) 565/2022, já aprovado pela Câmara, para enfrentar essa situação e garantir que haja o retorno imediato da criança quando haja a prática de violência doméstica contra a mãe ou contra a criança. O projeto qualifica como risco grave de ordem física ou psíquica a exposição de crianças a a situações de violência doméstica em país estrangeiro sem providências pelas autoridades locais. Hoje, de acordo com a senadora, a chamada Convenção de Haia, criada para impedir o sequestro internacional de crianças, vem sendo aplicada de forma a devolver sumariamente as crianças a seus genitores no exterior mesmo em situação de violência.

Nova interpretação

Kaline Santos Ferreira, do Ministério das Mulheres, manifestou apoio ao projeto de lei e disse que a pasta defende a aplicação da chamada Convenção de Haia de forma protetiva ao menor e de acordo com a Constituição brasileira. Ela também pede apoio da comissão para que a Advocacia-Geral da União dê nova interpretação para a aplicação da convenção. Segundo ela,  a aplicação da convenção hoje tem feito com que centenas de mães sejam separadas de seus filhos por companheiros de nacionalidades diferentes por mero processo administrativo.

Ela afirmou que as mulheres devem ser ouvidas e acolhidas. Se a violência doméstica não for comprovada posteriormente, diz ela, aí sim as crianças seriam devolvidas a seus genitores no exterior.

Ações do Itamaraty

Secretária de Comunidades Brasileiras no Exterior e Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty, a embaixadora Márcia Loureiro informou que no ano passado a rede consular brasileira fez 223 repatriações individuais e dá atenção especial àqueles que são mais suscetíveis às violações de direito, incluindo mulheres, menores, pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+ e aqueles que sofrem discriminação racial.

Segundo ela, parte do esforço do Itamaraty é capacitar agentes consulares para lidar com o problema de forma humanizada. Boa parte da rede consultar oferece também atendimento psicológico e jurídico em português para essas pessoas.

Além disso, ela acrescentou que a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é também acessível no exterior. E citou ainda a criação do primeiro espaço da mulher brasileira no exterior na cidade norte-americana de Boston.

A embaixadora observou ainda que a prevenção é uma parte essencial do combate à violência contra a mulher. “Então nós lançamos no início deste ano uma cartilha Prevenções contra Violências contra a Mulher Brasileira no Exterior, elaborada em conjunto com o Ministério das Mulheres”, informou. “E em junho último publicamos a cartilha sobre subtração internacional de crianças, em colaboração do Ministério de Justiça e Segurança Pública e da Revibra Europa”, acrescentou. A Revibra é uma rede europeia de apoio a mulheres migrantes vítimas de violência doméstica e/ou discriminação.

Falta de medidas protetivas

Assistente jurídica da Revibra, Aline Guida sublinhou que, na Europa, quase nenhuma legislação prevê medida protetiva contra a violência psicológica, a financeira e a administrativa.

Na audiência, a brasileira Judith Moura de Oliveira, que mora na Itália há 43 anos, relatou que durante 19 anos sofreu violência, inclusive várias tentativas de assassinato, mas aguentou para que seus filhos não lhe fossem retirados. “A mulher estrangeira tem medo das leis [locais] e de não ser bem interpretada”, reiterou. Ela recebeu o título de cônsul honorária do Brasil em Trieste, Itália, pelo trabalho que hoje faz junto a outras brasileiras vítimas de violência no exterior.

CMCVM

A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher é composta por 12 senadores e 12 deputados, com igual número de suplentes. Atualmente tem como presidente a senadora Augusta Brito (PT-CE), que coordenou a audiência pública de terça-feira.

Fonte: Agência Senado

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Arábia Saudita propaga idioma árabe pelo mundo https://brasiliainfoco.com/arabia-saudita-propaga-idioma-arabe-pelo-mundo/ Sun, 10 Nov 2024 04:37:03 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48930 Representantes da Academia Global Rei Salman para a Língua Árabe contaram das iniciativas sauditas para difundir o idioma ao redor do mundo. Ele falaram no 1º Fórum da Cultura e Língua Árabe no Brasil, que ocorreu neste sábado (9) na sede da Câmara Árabe, com público de mais de 100 pessoas. A Arábia Saudita vem […]

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Representantes da Academia Global Rei Salman para a Língua Árabe contaram das iniciativas sauditas para difundir o idioma ao redor do mundo. Ele falaram no 1º Fórum da Cultura e Língua Árabe no Brasil, que ocorreu neste sábado (9) na sede da Câmara Árabe, com público de mais de 100 pessoas.

A Arábia Saudita vem realizando mundialmente um trabalho de difusão do idioma árabe e escolheu o Brasil como um dos seus focos. Delegação da Academia Global Rei Salman para a Língua Árabe (KSGAAL, na sigla em inglês) está no País, onde teve atividades na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na última semana e realizou neste sábado (9) o 1º Fórum da Cultura e Língua Árabe no Brasil. O encontro ocorreu na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, na capital paulista, em uma parceria também com a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras).

O fórum reuniu estudiosos e interessados no idioma árabe, que puderam ouvir tanto sobre os esforços dos sauditas pelo maior alcance da sua língua, como a respeito da presença do árabe no Brasil e os últimos avanços da sua disseminação no País. O secretário-geral da KSGAAL, Abdullah Al-Washmi, resumiu bem o objetivo saudita de difundir o seu idioma no Brasil. “Apesar da distância geográfica do Brasil, acreditamos que a língua e a cultura aproximam os povos”, disse Al-Washmi.

Diretores da academia contaram como a instituição atua. Uma das frentes é o mapeamento da situação do idioma em determinado país ou região para desenvolver programas adequados para o local. Outra ação importante é um projeto de imersão no idioma e na cultura árabe para estrangeiros, por oito meses, na Arábia Saudita, com método moderno que permite o aprendizado necessário neste tempo. A academia também tem um canal digital de árabe para que adultos aprendam o idioma e outro voltado para crianças, segundo os relatos da diretora de Administração Educacional da KSGAAL, Umamah Al Shanqiti.

Citando a utilização de inteligência artificial, o diretor de Avaliação Linguística da KSGAAL, Mansour Al Maliki, contou que a academia usa meios modernos para divulgar a cultura e o idioma árabe. Entre outras ações, ele relatou a existência de um prêmio anual da academia para pessoas que trabalham pelo idioma árabe em outras partes do mundo e o desenvolvimento de uma prova de proficiência na língua, assim como existe para outros idiomas, caso do Test of English as a Foreign Language (Toefl) para o inglês. O teste já foi feito por 2 mil pessoas e há conversas para que passe a ser aplicado no Brasil, segundo Maliki.

Os sauditas, assim como os demais presentes, puderam ouvir também sobre a situação do idioma árabe no Brasil, especialmente na tradução literária, em um relato feito pela professora livre docente e associada da Universidade de São Paulo (USP) no Departamento de Letras Orientais, Safa Jubran. Ele contou de altos e baixos na tradução do árabe no Brasil, desde a década de 1920, com alguns momentos de maior fluxo, como quando o escritor egípcio Naguib Mahfouz ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1988.

Jubran descreveu um cenário promissor atualmente, com a criação em 2013 do grupo de pesquisa Tarjama: Escola de Tradutores de Literatura Árabe Moderna, e o nascimento, em 2020, da Editora Tabla, dedicada a traduzir autores árabes para o português. O Tarjama se formou informalmente e se tornou um espaço de formação e debate importante na tradução. Jubran conta que, por meio da Tabla, por exemplo, foram publicadas mais obras de literatura árabe no Brasil em quatro anos do que nos últimos 40 anos.

Muitas apresentações do fórum destacaram a presença do iidoma árabe no Brasil. A vice-presidente de Comunicação e Marketing da Câmara Árabe, Silvia Antibas, fez um apanhado histórico sobre como se deu a chegada do idioma no País, desde a presença árabe na Península Ibérica e depois a colonização portuguesa no Brasil, seguidas da chegada de escravos africanos muçulmanos na Bahia, que promoveram uma revolta que foi organizada no idioma árabe, e então pelo fluxo imigratório sírio, libanês e palestino a terras brasileiras. Antibas disse que o atual momento, com o desenvolvimento de políticas mundiais por países como Arábia Saudita, está gerando mais interesse pelo idioma árabe no mundo.

Árabe: idioma que gera conexões

O fórum foi aberto pelo vice-presidente da Fambras, Ali Zoghbi, que descreveu o idioma árabe como um elo que conecta milhões de pessoas no mundo. Segundo ele, a língua é falada globalmente por cerca de 400 milhões de pessoas e é fundamental para os seguidores da religião islâmica. O Alcorão foi escrito em árabe. O presidente do Conselho Superior de Administração da Câmara Árabe, Marcelo Sallum, também falou na abertura do fórum e fez uma conexão entre a expansão árabe pelo mundo e a difusão de conhecimentos que eles fizeram por meio da língua árabe.  Ele lembrou que o Brasil abriga atualmente mais de 12 milhões de árabes e descendentes e tem estabelecidos com o mundo árabe fortes laços de amizade e respeito.

O embaixador da Arábia Saudita no Brasil, Faisal bin Ibrahim Ghulam, destacou o bom momento das relações Brasil-Arábia Saudita, sobretudo nos campos econômico e político, e disse que é preciso aproveitar isso para desenvolver também a área cultural. Ele disse que percebe um interesse das autoridades brasileiras por aumentar a presença do idioma no Brasil. Ghulam acredita que o aprendizado dos idiomas deve ser mais desenvolvido para maior conhecimento entre os dois povos, Brasil e árabes.

Citando ações em locais como França, África, Tailândia, o secretário-geral da KSGAAL, Abdullah Al-Washmi, falou que enquanto o fórum se realizava, outros esforços aconteciam para promover a língua árabe. O secretário-geral afirmou que a academia vê o Brasil com muita consideração. “Encontramos aqui aceitação, amor e amizade”, falou. A citação de palavras do português com origem árabe foi uma constante nos discursos do fórum. O chefe do setor de Computação Linguística da academia, Abdullah Al Faifi, descreveu várias delas: alfaiate, alforria, alfazema, almofada, arroz, azeitona, entre outras.

O evento reuniu mais de 100 pessoas e teve também apresentação musical e serviço de caligrafia árabe gratuito para os participantes. Entre as autoridades participaram ainda o embaixador Ahmed Swar, encarregado de Negócios da Embaixada do Sudão em Brasília e outras lideranças da Câmara Árabe. A Casa Árabe, braço cultural da Câmara Árabe, e a Halal International Academy, uma iniciativa da Fambras presidida por Ali Zoghbi, também foram parceiras na realização do fórum.

Fonte: Anba

 

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Brasil manifesta preocupação com violência após eleições em Moçambique https://brasiliainfoco.com/brasil-manifesta-preocupacao-com-violencia-apos-eleicoes-em-mocambique/ Sun, 10 Nov 2024 04:27:37 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48927 Opositor contesta que partido do governo tenha vencido pleito O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota no fim da manhã deste sábado (9) em que afirma que o governo brasileiro acompanha, com preocupação, a escalada de violência em Moçambique. Forças de segurança e manifestantes contrários ao resultado das eleições realizadas no início de outubro […]

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Opositor contesta que partido do governo tenha vencido pleito
O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota no fim da manhã deste sábado (9) em que afirma que o governo brasileiro acompanha, com preocupação, a escalada de violência em Moçambique.

Forças de segurança e manifestantes contrários ao resultado das eleições realizadas no início de outubro têm se enfrentado no país africano, e há registro de mortes e dezenas de feridos.

“Ao recordar o direito à liberdade de reunião e de manifestação, o Brasil exorta as partes à contenção, de forma a assegurar o exercício pacífico da cidadania no quadro democrático”, diz o governo brasileiro.

A Comissão Nacional de Eleições declarou vencedor Daniel Chapo, da frente de libertação de Moçambique (Frelimo), partido do atual presidente, Filipe Nyusi.

Entretanto, manifestantes apoiadores de Venâncio Mondlane, do partido Povo Optimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), contestam o resultado, e o candidato se declara vencedor do pleito.

De acordo com a Agência de Informações de Moçambique, o Hospital Central de Maputo (HCM), na capital do país, registrou três óbitos e 66 feridos após o protesto da última quinta-feira.

Fonte: Agência Brasil

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Embraer e Marrocos fazem acordo de cooperação https://brasiliainfoco.com/embraer-e-marrocos-fazem-acordo-de-cooperacao/ Fri, 01 Nov 2024 03:27:56 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48734 Memorando de Entendimentos prevê o lançamento de projetos conjuntos em aviação comercial, mobilidade aérea urbana e setor de defesa. A fabricante de aviões Embraer e o governo do Marrocos assinaram na quinta-feira (30), durante a Marrakesh Air Show, em Marrakesh, um Memorando de Entendimentos (MoU) que abrange defesa, aviação comercial e mobilidade aérea urbana. De acordo com […]

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Memorando de Entendimentos prevê o lançamento de projetos conjuntos em aviação comercial, mobilidade aérea urbana e setor de defesa.

A fabricante de aviões Embraer e o governo do Marrocos assinaram na quinta-feira (30), durante a Marrakesh Air Show, em Marrakesh, um Memorando de Entendimentos (MoU) que abrange defesa, aviação comercial e mobilidade aérea urbana. De acordo com comunicado da empresa brasileira, as duas partes identificaram oportunidades de negócios capazes de gerar resultados para os dois lados no curto prazo e no longo prazo.

A parceria, informou a Embraer, considera o desenvolvimento de um ecossistema no Marrocos capaz de fomentar a inovação e o crescimento econômico e gerar empregos. O projeto prevê desenvolver treinamento e manutenção, reparo e revisão de aeronaves e poderá explorar colaborações que incluem pesquisa e desenvolvimento, principalmente em descarbonização, mobilidade limpa, combustível de aviação sustentável e aviação sustentável.

O ministro da Indústria e Comércio do Marrocos, Ryad Mezzour, afirmou que a parceria posiciona o Marrocos como “um importante ator no setor aeroespacial global”, marca uma evolução na indústria local e atrai investimentos de líderes globais neste segmento. “O acordo catalisará uma sinergia mais profunda entre o Marrocos e a Embraer, grande líder da indústria, para acelerar nossas ambições compartilhadas e promover o potencial de conquistas inovadoras no setor aeroespacial”, afirmou.

Embraer apoia priorizar qualificação

Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer destacou que agrada à empresa o fato de o Marrocos priorizar a qualificação e o treinamento de profissionais. “Educação, capacitação e desenvolvimento para os jovens são a base de qualquer indústria forte e um valor comum para todas as partes. Esperamos fazer a diferença juntos, expandindo a indústria e maximizando os benefícios para todos”, disse.

O presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, disse que a empresa “está comprometida” em colaborar com a Força Aérea Real Marroquina para “posicionar” o C-390 como a principal escolha para seus futuros recursos de Transporte Aéreo Tático. O C-390 é um avião de uso militar que pode desempenhar funções como reabastecimento em voo, busca e salvamento e transporte de equipamentos. A Marrakesh Air Show é realizada entre 30 de outubro e 2 de novembro.

Fonte: Anba

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Em meio ao conflito, Qatar Airways suspende voos para Irã e Líbano https://brasiliainfoco.com/em-meio-ao-conflito-qatar-airways-suspende-voos-para-ira-e-libano/ Sun, 27 Oct 2024 04:13:33 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48669 Devido à situação atual na região do Oriente Médio, a Qatar Airways suspendeu temporariamente os voos para o Irã e o Líbano até novo aviso. A aérea catari, uma das poucas que continuava a voar para estes países em meio à escalada do conflito contra Israel, anunciou ontem que suspendeu todos os voos de Doha […]

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Devido à situação atual na região do Oriente Médio, a Qatar Airways suspendeu temporariamente os voos para o Irã e o Líbano até novo aviso. A aérea catari, uma das poucas que continuava a voar para estes países em meio à escalada do conflito contra Israel, anunciou ontem que suspendeu todos os voos de Doha para Isfahan, Teerã no Irã e Beirute no Líbano.

Já os voos para Amã, na Jordânia, e para Bagdá, Basra, Erbil, Najaf, Suleimânia, no Iraque, operarão apenas durante o dia, sendo os voos noturnos cancelados e sem previsão de volta.

O Catar historicamente é um país próximo do Irã e também tem abrigado nos últimos tempos terroristas do Hamas e Hezbollah. Esta proximidade garantiria certo privilégios para a Qatar Airways, porém agora com o cancelamento de voos fazem surgir dúvida se o governo catari está sabendo antecipadamente de alguma operação de ataque tanto de Israel ou do Irã, que poderia colocar os voos comerciais da Qatar Airways em risco na rota dos mísseis balísticos e aviões de combate.

Desde o início da escalada dos conflitos em 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram civis, a Qatar não havia suspendido voos de maneira massiva para nenhum dos países citados.

Fonte: Aeroin

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Emirates investe nos viajantes que vão do Brasil ao Japão em parceria com Japan House São Paulo https://brasiliainfoco.com/emirates-investe-nos-viajantes-que-vao-do-brasil-ao-japao-em-parceria-com-japan-house-sao-paulo/ Tue, 22 Oct 2024 02:39:59 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48600 A Emirates anuncia uma parceria com a Japan House São Paulo para apoiar o intercâmbio intelectual e promover a cultura japonesa para a comunidade internacional. Como patrocinadora Prata da exposição permanente, a companhia aérea passa a apresentar sua marca nos eventos da Japan House São Paulo. Além disso, planeja fazer parte do programa do centro […]

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A Emirates anuncia uma parceria com a Japan House São Paulo para apoiar o intercâmbio intelectual e promover a cultura japonesa para a comunidade internacional. Como patrocinadora Prata da exposição permanente, a companhia aérea passa a apresentar sua marca nos eventos da Japan House São Paulo.

Além disso, planeja fazer parte do programa do centro cultural, criado para levar o patrimônio e a inovação japonesa aos brasileiros e visitantes do país.

“Como uma companhia aérea global que conecta pessoas, temos orgulho dessa parceria com a Japan House São Paulo e de nos unirmos aos seus esforços para fortalecer os laços culturais e comerciais entre Brasil e Japão”, afirma Stephane Perard, Diretor-Geral da Emirates no Brasil e Argentina.

A parceria reforça a ênfase da Emirates no Japão como um destino chave para viajantes do Brasil e celebra a diversidade do país e seus fortes laços culturais com o Japão. São Paulo abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão, com uma população de aproximadamente 2 milhões de pessoas residindo apenas na capital paulista e um total de 2,5 milhões em todo o Brasil.

 

“Estamos entusiasmados com as oportunidades de networking com empresas japonesas que operam no Brasil, além de explorar novas possibilidades nos segmentos de viagens corporativas e de lazer. Com a grande comunidade nipo-brasileira em São Paulo, enxergamos um grande potencial para oferecer nossos serviços àqueles que viajam para visitar amigos e familiares no Japão”, completa Stephane. “Com a Expo 2025 Osaka se aproximando, estamos entusiasmados em promover nossos serviços premium para os viajantes que planejam visitar o evento em Kansai, para onde voamos diariamente.”

Utilizando os serviços da Emirates via Dubai, os passageiros de São Paulo podem voar para Osaka, a segunda maior cidade do Japão, e escolher entre quatro cabines, incluindo Primeira Classe, Executiva, Econômica Premium ou Econômica em ambos os voos.

Os passageiros podem desfrutar de serviços premium a bordo do A380, o carro-chefe da companhia. Além de Osaka, a Emirates também voa diariamente para os aeroportos de Tóquio (Haneda e Narita), onde a classe Premium Economy é oferecida.

“A Japan House São Paulo tem o prazer de contar com a Emirates como uma de suas patrocinadoras. Com essa parceria, reafirmamos nosso compromisso de servir como um elo entre as culturas japonesa e brasileira, agora com um parceiro que proporciona uma conexão direta com o Japão e a oportunidade de vivenciar pessoalmente o que oferecemos em nosso programa”, afirma Carlos Roza, presidente da Japan House São Paulo.

A Japan House São Paulo (JHSP) é uma iniciativa internacional voltada a expandir o conhecimento sobre o Japão contemporâneo. Desde sua inauguração em 2017, na Avenida Paulista, tornou-se parte essencial do roteiro turístico e cultural da cidade.

A JHSP celebra o Japão em diferentes aspectos, como artes visuais, turismo, esportes, gastronomia, literatura e negócios, promovendo exposições, palestras, workshops e outras atividades, tanto presenciais quanto online. É uma das três Japan House no mundo, ao lado das unidades de Londres e Los Angeles.

A Emirates iniciou suas operações em São Paulo em 2007 e introduziu seu principal serviço A380 para a América do Sul em 2017. Atualmente, a Emirates opera voos diários entre São Paulo e Dubai, conectando passageiros a mais de 140 destinos em sua rede global. As operações brasileiras da Emirates também incluem um serviço Boeing 777 entre Dubai e Rio de Janeiro, que conecta os viajantes a Buenos Aires.

Fonte: Aeroin

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Brasil participa da abertura oficial do Fórum Mundial de Agricultura Familiar em Roma https://brasiliainfoco.com/brasil-participa-da-abertura-oficial-do-forum-mundial-de-agricultura-familiar-em-roma/ Mon, 21 Oct 2024 03:47:22 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48552 As políticas públicas brasileiras são apresentadas como modelos inovadores A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli, representou o Brasil na abertura oficial do Fórum Mundial da Agricultura Familiar, que aconteceu no dia 15 de outubro na Itália. O evento reúne líderes e especialistas de diversos países para debater e […]

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As políticas públicas brasileiras são apresentadas como modelos inovadores

A secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli, representou o Brasil na abertura oficial do Fórum Mundial da Agricultura Familiar, que aconteceu no dia 15 de outubro na Itália. O evento reúne líderes e especialistas de diversos países para debater e compartilhar experiências que promovam a agricultura familiar como motor transformador de sistemas alimentares mais sustentáveis ​​e resilientes.

Maquiavel participou da plenária intitulada “Inovações em Políticas Públicas para a Agricultura Familiar”, onde destacou políticas inovadoras adotadas no Brasil que reforçam o papel central da agricultura familiar na superação dos desafios globais dos sistemas alimentares. Da mesma forma, destacou o impacto positivo dessas políticas no combate à fome e à pobreza, reafirmando o compromisso do Brasil com o desenvolvimento rural sustentável.

“A agricultura familiar é um pilar fundamental para enfrentar os desafios interligados da pobreza, da fome, da promoção da saúde, da adaptação às alterações climáticas, da industrialização e da redução das desigualdades”, disse Maquiavel. Aproveitou também para enfatizar o apelo à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposto pelo Brasil ao assumir a presidência do G20 em dezembro de 2023.

Nos últimos anos, o Brasil obteve progressos significativos na redução da pobreza e da fome. Desde o início do terceiro mandato do Presidente Lula, em Janeiro de 2023, a taxa de pobreza extrema diminuiu 40%, enquanto o número de pessoas com insegurança alimentar grave caiu de 33 milhões para 8 milhões.

“O fortalecimento da agricultura familiar tem sido fundamental nesse processo. Os agricultores são responsáveis ​​pela maior parte do abastecimento de alimentos no Brasil e representam três quartos dos empregos nas áreas rurais”, destacou Maquiavel.

E, segundo o secretário executivo, num contexto atual de aumento do consumo de alimentos ultraprocessados, os agricultores familiares garantem a produção e o fornecimento de alimentos frescos e saudáveis. “Programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) compram e distribuem alimentos da agricultura familiar para a rede de assistência social, para escolas e hospitais, promovendo a alimentação saudável e a diversificação alimentar”, apontou Maquiavel como exemplos. .

Maquiavel também destacou a importância das políticas centradas na promoção da igualdade de género nas zonas rurais. “Obtivemos resultados impressionantes ao aumentar a participação das mulheres nas políticas públicas, com linhas de crédito específicas, fortalecendo associações e cooperativas e maior acesso à terra, água, assistência técnica e extensão rural. O apoio às hortas produtivas das mulheres rurais promoveu a sua autonomia económica e contribuiu para a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental.”

Da mesma forma, destacou também que a agricultura familiar é um dos principais pilares da estratégia brasileira para a construção de sistemas alimentares sustentáveis. Em 2023, foram revitalizadas as políticas de apoio à transição agroecológica, incentivando a conservação do solo e da biodiversidade por meio de linhas de crédito específicas, assistência técnica e uso de biofertilizantes.

Aproveitando a oportunidade de diálogo com diversas nações, Fernanda Maquiaveli anunciou o lançamento do Plano de Abastecimento Alimentar, que visa reforçar a oferta de alimentos saudáveis ​​e acessíveis, especialmente em zonas classificadas como “desertos alimentares” e nas periferias urbanas. “Amanhã lançaremos um importante Plano de Abastecimento Alimentar. Além disso, no Dia Mundial da Alimentação, o presidente Lula lançará o terceiro Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO) do Brasil”, relatou Maquiavel.

O secretário executivo destacou ainda o programa Florestas Produtivas, que contribui para a recuperação de terras degradadas e promove sistemas agroflorestais, gerando renda com a produção de frutas, nozes, borracha, plantas medicinais e outros produtos – uma estratégia que valoriza as árvores em pé. e contribui para a conservação ambiental.

FORTALECIMENTO —Durante o evento, Fernanda Machiaveli apresentou algumas das principais iniciativas do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar para fortalecer a agricultura familiar e promover práticas agroecológicas no Brasil. Entre os programas mencionados estão:

– Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO): O programa coloca a agricultura familiar no centro de um modelo sustentável, adaptando as práticas agroecológicas às demandas do mercado nacional e às preocupações ambientais internacionais.

– Programa Florestas Produtivas: Focado na recuperação de áreas de preservação, o programa incentiva o plantio de florestas nativas e variedades produtivas, gerando renda e mantendo as florestas em pé.

– Plano Brasil Sem Fome: Com iniciativas voltadas à inclusão produtiva e ao combate à concentração de recursos, o plano também visa fortalecer o papel da mulher rural no desenvolvimento sustentável.

– Programa Nossa Terra (Terra da Gente): Com o objetivo de garantir o acesso à terra a quase 300 mil novas famílias até 2026, o programa promove a inclusão social e a autonomia econômica no campo.

O Brasil tem sido exemplo na implementação de políticas públicas que priorizam a sustentabilidade e o apoio à agricultura familiar, com impacto direto na segurança alimentar e no combate às mudanças climáticas. “Estamos empenhados em continuar este trabalho, pois acreditamos que é possível ter um futuro sustentável e inclusivo. Ao fortalecer a agricultura familiar, estamos investindo não só no presente, mas também no futuro do nosso planeta”, concluiu Maquiavel.

EVENTO

O Fórum Mundial da Agricultura Familiar é realizado durante a 4ª edição do Fórum Mundial da Alimentação (WFF), na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO Inglês), em Roma. O evento continuará ao longo da semana, reunindo líderes globais e especialistas para avaliar os avanços e desafios da Década da Agricultura Familiar das Nações Unidas, instituída pela Assembleia Geral da ONU em 2017, como forma de promover melhores políticas para o setor, considerado fundamental para a erradicação da fome e da pobreza rural.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social

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Brasil coopera com Kuwait em cirurgia robótica https://brasiliainfoco.com/brasil-coopera-com-kuwait-em-cirurgia-robotica/ Sun, 20 Oct 2024 03:20:52 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48545 O médico brasileiro Leandro Totti Cavazzola, referência em cirurgia robótica, desenvolve treinamentos com médicos do país árabe na área há cinco anos. Uma parceria entre brasileiros e kuwaitianos tem trazido muita evolução para uma área médica importante do país árabe: a cirurgia feita com robôs. O porto-alegrense Leandro Totti Cavazzola, de 52 anos, professor da Universidade Federal do Rio […]

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O médico brasileiro Leandro Totti Cavazzola, referência em cirurgia robótica, desenvolve treinamentos com médicos do país árabe na área há cinco anos.

Uma parceria entre brasileiros e kuwaitianos tem trazido muita evolução para uma área médica importante do país árabe: a cirurgia feita com robôs. O porto-alegrense Leandro Totti Cavazzola, de 52 anos, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cirurgião geral e especialista em cirurgia robótica, tem sido o principal responsável por essa parceria.

“O Kuwait não tinha nenhum robô e eles vieram conhecer um pouco dessa tecnologia aqui. O Brasil, que já faz cirurgia com robôs desde 2008, acabou se tornando referência para o país árabe.”, disse Leandro.

“Entre 2014 e 2015, um grupo de médicos do hospital Sheik Jaber Al-Ahmad Al-Sabah, um dos mais importantes do país, fez um treinamento de um ano no Scolla, que é um Centro de Treinamento Cirúrgico de Curitiba, onde eu estava dando uma palestra de cirurgia minimamente invasiva com robô. Depois dessa primeira visita, mantivemos contato.”

A compra do primeiro robô Da Vinci, usado em cirurgias digestivas e urológicas, aconteceu em 2018 no Kuwait. No ano seguinte, Leandro foi chamado para ajudar no treinamento dos médicos locais. A parceria deu tão certo, que entre 2019 e 2024, o brasileiro já foi até o país árabe cinco vezes.

Além dos treinamentos, o profissional, ao lado de médicos locais, já fez cirurgias complexas, entre elas a reconstrução da parede abdominal.  “Eu fui uma vez em 2019 e depois já veio a pandemia. Em 2023, depois que a situação melhorou, eles me chamaram novamente para treinar mais profissionais e desde então tenho ido para lá a cada seis meses.”

Em julho deste ano, o médico fez um treinamento importante para médicos experientes e também para residentes de cirurgia robótica e minimamente invasiva – algo que ainda não tinha sido feito. Com data pré-marcada para o começo do ano que vem, Leandro fará um  novo treinamento, que terá duração em média de uma semana.

“Após o primeiro treinamento em 2019, os médicos árabes já estabeleceram uma série de métricas e começaram a fazer cirurgia sozinhos. Com uma formação excelente, eles sempre me recebem muito bem e aprendem rapidamente sobre o funcionamento do robô.”

Robô na cirurgia

Muito robusto, o equipamento médico ocupa de cinco a sete metros do espaço em uma sala de cirurgia, é operado por dois cirurgiões e um técnico, que conhece o funcionamento do equipamento e pode intervir se algo der errado.

O professor da UFRGS conta que em comparação com as cirurgias normais, as cirurgias feitas com esse robô conseguem fazer procedimentos mais complexos de uma forma mais segura, diminuem o tempo de internação de cinco dias para um dia e minimizam de quatro a seis vezes as complicações cirúrgicas.

“Isso acontece porque a cirurgia feita com robô não faz aquelas incisões gigantes e ainda permite que o cirurgião tenha mais liberdade para operar o paciente”, completa Leandro.

Em um futuro próximo a parceria entre os dois países deve evoluir ainda mais. “Existe um projeto para trazer médicos do Kuwait para o Brasil para treiná-los nesta área por um período que deve ir de dois a três meses. O objetivo é que eles acompanhem de 15 a 20 cirurgias. Para a gente, as grandes vantagens dessa parceria é o networking e as experiências que vivenciamos com outros tipos de cirurgias”, disse o professor da UFRGS.

Leandro Totti Cavazzola

Com décadas de experiência, Leandro se formou como médico e fez residência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, se especializou em Cirurgia da Parede Digestiva, fez mestrado e doutorado em Cirurgia Geral e pós-doutorado em Cirurgia Minimamente Invasiva nos Estados Unidos.

“Em 2008 conheci o robô Da Vinci enquanto fazia pós-doutorado. Fiz o meu primeiro treinamento no robô em 2012 e desde 2013 adquiri a habilitação para ser tutor, isto é, passei a poder ensinar outras pessoas a fazer cirurgias com robôs. Fui um dos primeiros a ter essa autorização do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e até hoje, entre procedimentos robóticos, monitorados e feitos, já foram mais de 800.”

Fonte: Anba

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A urbanização da Coreia do Sul e a despoluição do Rio Han são exemplos de cuidado ambiental https://brasiliainfoco.com/a-urbanizacao-da-coreia-do-sul-e-a-despoluicao-do-rio-han-sao-exemplos-de-cuidado-ambiental/ Sat, 19 Oct 2024 17:18:55 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48460 O rápido processo de urbanização sul-coreano também modificou a paisagem das grandes cidades da Coreia do Sul  na segunda metade do século XX. Seul e Busan passaram a ostentar arranha-céus com mais de vinte andares O abastecimento de água e energia e os transportes urbanos progrediram em ritmoacelerado. Além disso, a partir de 1960, as […]

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O rápido processo de urbanização sul-coreano também modificou a paisagem das grandes cidades da Coreia do Sul  na segunda metade do século XX. Seul e Busan passaram a ostentar arranha-céus com mais de vinte andares

O abastecimento de água e energia e os transportes urbanos progrediram em ritmoacelerado. Além disso, a partir de 1960, as taxas de natalidade e de óbito caíram bastante, o que demonstrou o esforço do país para reduzir o crescimento demográfico. Essa relativa estabilidade só foi atingida depois da primeira metade do século XX, quando a população coreana enfrentou grandes convulsões. Em 1945, cerca de dois milhões de coreanos tinham emigrado para a Manchúria e a Sibéria, e durante a guerra da Coreia outros tantos migraram do norte para o sul.

Na segunda metade do século XX, mais de metade dos habitantes do país se concentrou nas principais zonas urbanas, como Seul e Busan.Foram construídas estações de bombardeio para levar água do rio Han, e Cheonggyecheon estava praticamente seco. O projeto também criou um parque linear de aproximadamente 400 hectares, quase três vezes o tamanho do Hyde Park em Londres.

  Foram construídas  redes  para conectar ambas as orlas do rio com as instalações culturais próximas. As pontes históricas Gwanggyo e Supyogyo foram restauradas e revitalizadas atividades culturais tradicionais, como o Festival das lanternas. Este projeto, iniciado em julho de 2003 e concluído em outubro de 2005, custou um custo de 367 milhões de dólares. Para sua implementação, o Governo Metropolitano estabeleceu diversas organizações com missões claras, como o Centro de Controle do Projeto de Restauração Cheonggyecheon e o Comitê Cidadão para resolver conflitos entre o governo e associações empresariais locais.

O Rio Han , que corta Seul, se tornou um exemplo de despoluição ambiental, possibilitando inclusive , fazer turismo nos seus arredores. Os moradores de Seul também gostam de passar por lá e apreciar as suas histórias e vegetação, principalmente nos dias quentes do verão asiático. Sentar na beira do rio é uma das trações turisticas de Seul nos dias de hoje.

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Cúpula do Brics na Rússia mira alternativa ao dólar e ao FMI https://brasiliainfoco.com/cupula-do-brics-na-russia-mira-alternativa-ao-dolar-e-ao-fmi/ Tue, 15 Oct 2024 11:54:42 +0000 https://brasiliainfoco.com/?p=48408 Encontro será realizado entre 22 e 24 de outubro na cidade de Kazan Entre os diversos assuntos que serão tratados na 16ª cúpula dos líderes do Brics, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, destacam-se as negociações para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer […]

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Encontro será realizado entre 22 e 24 de outubro na cidade de Kazan

Entre os diversos assuntos que serão tratados na 16ª cúpula dos líderes do Brics, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, destacam-se as negociações para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados principalmente por potências ocidentais.

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o Brics era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O governo russo é quem preside o bloco em 2024 e estabeleceu uma série de prioridades para este ano, entre elas, a integração dos novos membros, além de “reforçar o papel dos estados Brics no sistema monetário e financeiro internacional” e “expandir o uso das moedas nacionais dos estados Brics no comércio mútuo”.

Nesta semana, em reunião entre lideranças das finanças dos países, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, pediu que o bloco crie uma alternativa ao FMI.

“O FMI e o Banco Mundial não estão desempenhando seus papéis. Eles não estão trabalhando nos interesses dos países Brics. É necessário formar novas condições ou mesmo novas instituições, semelhantes às instituições de Bretton Woods, mas dentro da estrutura da nossa comunidade, dentro da estrutura do Brics”, defendeu o ministro russo, segundo informou a Reuters.

Além de instituições financeiras próprias, o bloco ainda discute a criação de um sistema de pagamento alternativo ao dólar, o chamado Brics Bridge, que seria uma plataforma para a liquidação e pagamento digital entre os membros do grupo.

Brasil

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na última cúpula dos Brics, na África do Sul, em 2023, defendeu uma alternativa ao dólar. “A criação de uma moeda para as transações comerciais e investimentos entre os membros do Brics aumenta nossas condições de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse Lula naquela ocasião.

O governo brasileiro também tem feito críticas às principais instituições financeiras globais. “Essas instituições vão servir para financiar desenvolvimento dos países pobres ou vão continuar existindo para sufocar os países pobres?”, questionou Lula na cúpula da União Africana, na Etiópia, ao citar o FMI e o Banco Mundial.

Por enquanto, a única instituição financeira do Brics em funcionamento é o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), presidido pela ex-presidente brasileira, Dilma Rousseff. O chamado Banco do Brics é usado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento entre os países-membros.

Para alguns especialistas, os projetos dos Brics visando reduzir a influência do dólar no comércio global e criar instituições financeiras fora do controle das potências ocidentais representam certa ameaça para as potências beneficiadas pelo modelo financeiro atual.

O assessor de política externa da Presidência russa, Yuri Ushakov, rejeitou que o bloco seja uma associação antiocidental, destacando que o Brics busca criar centros de desenvolvimento e de influência independentes.

“Sejamos honestos – eles estão abertamente com inveja de nossa expansão, bem como do fato de que os países da maioria global gostariam de se unir mais estreitamente para cooperação na plataforma Brics. Temos visto evidências consideráveis ​​de oponentes ocidentais tentando prejudicar e enfraquecer nossa associação”, afirmou o assessor do presidente russo, Vladimir Putin.

Cúpula Brics

O governo russo informou que 32 países confirmaram presença do evento, sendo 24 representados por líderes de Estado. Dos dez membros do bloco, nove serão representados por chefes de Estado, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exceção é a Arábia Saudita, que vai enviar para a cúpula o ministro de Relações Exteriores.

“O encontro pode se transformar no maior evento de política externa já realizado no nosso país”, afirmou nessa quinta-feira (10) Yuri Ushakov.

Estima-se que o Brics concentre cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) global, superando o G7, grupo das maiores economias do planeta com Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, que concentra cerca de 30% do PIB mundial.

O Brics surgiu em 2006, quando os representantes do Brasil, Índia, China e Rússia formaram um fórum de discussões. O grupo começou como Bric (que reúne as iniciais dos países fundadores). A primeira cúpula de chefes de Estado ocorreu apenas em 2009. Em 2011, a África do Sul ingressou na organização, que ganhou a letra ‘s’ e virou Brics.

Fonte: Agência Brasil

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